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TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDHA)

Por:   •  19/2/2016  •  Monografia  •  2.058 Palavras (9 Páginas)  •  606 Visualizações

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“E.M.E.F.M. PROFESSOR DERVILLE ALEGRETTI”

CURSO NORMAL 3º ANO

“TANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDHA)”

Trabalho de apresentação ao professor

Frederico Martins Scatena.

Didática.

Alunas: Ana Catarina nº 01

Caroline Cardoso nº04

Maressa Santos nº 21

SÃO PAULO

2015

ÍNDICE

INTRDUÇÃO.......................................................................................................3

CAPÍTULOI-OQUEÉ O TDHA E SUAS MANIFESTAÇÕES................................4

CAPÍTULO II -  A IDENTIFICAÇÃO E COMO TRABALHAR...................................7

CAPÍTULO III – ATIVIDADES PARA SEREM TRABALHADAS EM SALA.........10

CAPÍTULO IV – CONCLUSÃO....................................................................................13

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................14

INTRODUÇÃO

Este trabalho visa mostrar ao leitor e fazê-lo entender o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA), o que é a doença, os sintomas, no que prejudica o indivíduo, como identificar e especialmente, como o professor deve trabalhar com o aluno que possui o mesmo.

Cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem deste problema, mas muitas vezes é confundido com personalidade e/ou atitudes, ou seja, causa grandes danos na formação do sujeito.

CAPÍTULO I -  O QUE É O TDHA E SUAS MANIFESTAÇÕES

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA), é um problema neurobiológico, no qual costuma aparecer na infância. 5% (cinco) a 8% (oito) sofrem deste transtorno.

Pelo fato de ser algo desconhecido, constantemente há uma demora para receber o diagnóstico e no tratamento. Algo que poderia ser “facilmente” tratado se torna um tanto trabalhoso.

É de relevância saber que há casos onde o transtorno do Déficit de Atenção não possui hiperatividade, porém poucos são os casos.

Apresentam esse transtorno pessoas cuja bioquímica cerebral está comprometida e, portanto, absorve menos glicose em seu Lobo Frontal, o que compromete, inclusive, a liberação de dopamina (substância do prazer) e da endorfina. A pessoa passa a filtrar menos ou inadequadamente a quantidade e a velocidade de seus pensamentos e/ou ações.

 Estudos mostram que esta doença está ligada a algumas modificações na região frontal do cérebro, este responsável pelo controle do comportamento, capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento - e suas conexões com o resto do cérebro.

Uma das causas deste transtorno acontece ainda na gravidez, como o uso de drogas, principalmente o tabaco, exposição ao chumbo, consumo de álcool, baixo peso ao nascer e sofrimento fetal. Outra causa também é a genética.

Maioria dos casos pode-se detectar o problema já na infância. Tem como sintomas:

  • Inquietude;
  • Dificuldade de concentração;
  • Notas baixas;
  • Esquecimento;
  • Desordenado;
  • Não termina as tarefas por completo;
  • É distraído;
  • Extrema dificuldade em sentar e dialogar;
  • Dificuldade de atenção e concentração;
  • Atividades que exijam raciocínio ou leitura
  • Aguardar sua vez
  • Organizar-se
  • Dificuldades para seguir regras, normas e instruções

“A criança tem dificuldade em manter a atenção especialmente em atividades que exijam raciocínio ou leitura, em concluir tarefas e atividades, em se organizar. Tem dificuldade em permanecer sentada, é inquieta, tem dificuldade em aguardar a sua vez. Estes sintomas frequentemente interferem no processo de aprendizagem e no relacionamento com amigos e com a família. ” 

Relata o Dr. Guilherme Polanczyk, Professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Faculdade de Medicina da USP.

As manifestações devem apresentar-se em vários locais, como escola, casa, viagem e etc, para que comece a ter uma visão do transtorno. Quando alguns dos “sintomas”, vistos a cima, ocorrem em apenas um ambiente é possível que sejam apenas um caso de personalidade.
         Os rótulos dados as vítimas do transtorno, como "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes", os afetam de maneira negativa sendo que estes estereótipos não são verídicos. É uma doença nitidamente conhecida pela medicina e fácil de abordar.

Com o passar do tempo pode haver uma melhora na hiperatividade pela mudança da idade, porém pode também haver uma continuação até mesmo na fase adulta.

Há o tratamento psicológico e o medicamentoso. No tratamento psicológico se trabalha o autocontrole e/ou a psicoterapia de grupo, de modo que as vítimas do transtorno não se sintam sozinhas. Há também a psicoterapia familiar no qual trabalha a autoridade e as regras. No caso do tratamento medicamentoso, usa-se remédios psicoestimulantes (do lobo frontal) como: metilfenidato, anfetamina, pemolina. É importante ressaltar a importância do acompanhamento médico para que se possa ter um tratamento eficaz.

“Apesar de haver muito preconceito contra as drogas que tratam o TDAH, é preciso entender que elas são eficazes. Entre 70% a 80% dos pacientes que utilizam os medicamentos têm sucesso no tratamento. A cultura do brasileiro de tentar não medicar o paciente pode fazer com que a criança ou o adolescente sofra demais. Apesar do TDAH não comprometer a inteligência, o jovem pode repetir de ano na escola, ser vítima de bullying por parte dos colegas e ficar com a autoestima baixa por enfrentar uma série de dificuldades na escola”, esclarece Paulo Breinis, médico responsável pela neuropediatria do Hospital e Maternidade São Luiz.

Algumas personalidades que apresentaram TDA (transtorno do déficit de atenção) com ou sem hiperatividade: Alexander Graham Bell; Walt Disney; Pablo Picasso; Sylvester Stallone; Sócrates; “Magic” Johnson; Salvador Dali; Beethoven; Jim Carrey; Príncipe Charles.

 

CAPÍTULO II -  A IDENTIFICAÇÃO E COMO TRABALHAR.

Na maioria dos casos, os professores são os primeiros a identificarem o transtorno pois podem relacionar as atitudes/ações das crianças que possuem a mesma idade. No momento em que há uma suspeita do transtorno deve-se, instantaneamente, comunicar os responsáveis para que se tome as devidas medidas, o mais rápido possível.

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