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Teóricos em psicologia da aprendizagem

Por:   •  1/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  298 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XII – GUNAMBI – BA

COMPONENTE CURRIUCLAR: Pesquisa e Prática Pedagógica I

SIGMUND FREUD

Sigmund Freud (1856-1939) nasceu em Freiberg, Morávia, quando esta pertencia ao império austríaco, no dia 6 de maio de 1856. Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante e de Amalie Nathanson. De família judaica, foi o primogênito de sete irmãos. Aos quatro anos sua família muda-se para Viena, onde os judeus tinham melhor aceitação social e melhores perspectivas econômicas.

Desde pequeno mostrou-se brilhante aluno. Aos 17 anos, ingressou na Universidade de Viena, no curso de Medicina. Durante os anos de faculdade, trabalhou no laboratório de neurofisiologia, até formar-se em 1881. Em 1882, conheceu Martha Bemays. Ficam noivos e em 1886, quando Freud já possuía consultório particular, realizam o casamento. Tiveram seis filhos. Ana, a mais nova, era secretária, enfermeira e discípula do pai.

Freud trabalhou em Paris, durante seis meses, com o neurologista francês Jean-Martin Charcot.

Onde iniciou seus estudos com técnicas da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pacientes com histeria, despertando então seu interesse pelo estudo dos distúrbios mentais.

Os estudos de Freud e Charcot tinham-se centralizado em grande parte sobre histeria, e quando voltou a Viena em 1886 e ali fixou para estabelecer uma clinica de doenças nervosas, a histeria ofereceu grande proporção de sua clientela. Tentando varias técnicas utilizadas na épocas e não vendo o efeito esperado, Freud adota a hipnose, “adotei a hipnose e tenho alcançado todas as espécies de êxito que, embora modestos, são marcantes” (Freud, 1950ª, Carta 2.)

O caso de Anna O., de Breuer foi uns dos primeiros passos necessários para a futura criação do termo psicanálise. Esse caso desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento de Freud. Ela foi frequentemente descrita como a primeira paciente psicanalítica, afirmação que o próprio endossou em uma conferência na Clark University (Estados Unidos): ... declarei então que não havia sido eu quem criara a psicanálise: o mérito cabia a Joseph Bruer, cuja obra tinha sido realizada numa época em que eu era apenas um aluno preocupado em passar nos exames (1880-2) (FREUD, 1914, p.16).
 A utilização da hipnose não era para finalidades diretamente terapêuticas, mas para persuadir a paciente a revelar material proveniente da região inconsciente da mente. A partir da analise desse caso e a aplicação dessa técnica em outros pacientes, Freud percebeu que não era algo simples, havia grande dificuldades em aplicar a hipnose em pacientes histéricos que não eram tão dóceis quanto Anna O.. No livro Estudo Sobre a Histeria vol. II, Freud relata como pouco a pouco foi abandonando as tentativas de provocar a hipnose e se contentava em levar os pacientes a um estado de “concentração” , e como esse abandono do hipnotismo ampliou ainda mais sua compreensão dos processos mentais.

Anos depois com o abandono das técnicas da sugestão deliberada, veio confiar ainda mais em escala crescente no fluxo de “associações livres” do paciente, esse caminho o levou ao desconhecido mundo que ele iria passar toda a sua vida explorando. O caminho ficou aberto para a analise dos sonhos, que permitiu uma compreensão do funcionamento primário da mente e as formas pelas quais influenciavam o produto de nossos pensamentos mais acessíveis, levando-o, segundamente, a uma auto-analise, e suas consequentes descoberta da sexualidade infantil e do complexo de Édipo.

Freud tornou-se especialista em doenças nervosas. Fundamenta então suas teorias psicanalíticas da mente. Fatos como a descrição de pacientes curados através do dialogo por Josef Breuer e a morte do colega Ernst von Fleischl-Marxow por overdose de cocaína, antidepressivo da época, levou-o ao abandono das técnicas de hipnose e drogas para utilizar uma nova metodologia: a cura pela conversa, a Psicanálise.

PSICANÁLISE

A psicanálise caracteriza-se como uma corrente da psicologia que busca o fundamento oculto dos comportamentos e dos processos mentais, com o objetivo de descobrir e resolver os conflitos intra-psiquicos geradores de sofrimento psíquicos. Assenta na analise das mensagens que o inconsciente dos pacientes envia a consciência, através dos sonhos, atos falhos, fobias e desvios comportamentais.

Trata-se de uma disciplina cientifica que visa descobrir e mapear as estruturas da psique e de um método terapêutico, assente numa revelação profunda entre o psicanalista e o paciente.

Para Freud, desde a infância apresentamos desejos sexuais (a libido), somos resultados da nossa infância.

Desenvolvemos nossa personalidade na infância e ao longo da infância, o inconsciente se divide dando origem a outras instancias da psique. Por isso temos períodos de crise, ruptura e reconfiguração das nossas estruturas psíquicas, e estamos sujeitos a traumas e a conflitos intra-psiquicos que ficam guardados no inconsciente e marcam a forma como nos relacionamos conosco e com os outros.

Tudo que somos, pensamos e fazemos vem das raízes do subconsciente. O nosso inconsciente é o verdadeiro comandante de nossas escolhas e ações, baseado em todos os registros do subconsciente. A consciência é só uma pequena parte de um sistema complexo de memórias e comandos.
Consciente é tudo em que estamos atentos, todas as ações e reações que fazemos com atenção, com propósito e foco.
Inconsciente é tudo que está sendo feito sem atenção/intenção consciente, de forma mecânica. Até mesmo para coisas rotineiras, para conquistar algo que já não sabemos como ganhar e quando deixamos de agir por medos ocultos.
Como exemplo: Pela psicologia da correlação mente/corpo, todas as doenças são somatizações de emoções negativas ou mal resolvidas. Adoecer é uma forma do inconsciente se comunicar de forma não verbal que existe algum desequilíbrio emocional ou psicológico. O corpo doente é o reflexo da mente doente.
Subconsciente é onde está registrado tudo o que você vive, inclusive suas mágoas, medos, traumas, lições, aprendizagens, modelos e mesmo o que não classificou como "importante".

O conjunto de pulsões e desejos inconscientes, essencialmente os de natureza sexual, possuem um dinamismo próprio cujo papel na determinação do comportamento humano é superior aos dos fenômenos consciente

A porção consciente, seria pequena e insignificante, preservando apenas uma visão superficial de toda a personalidade. A imensa e poderosa porção inconsciente conteria os instintos, ou seja, as forças propulsoras de todo comportamento humano.

Id: Constitui o reservatório de energia psiquica, é onde se localizam as pulsões de vida e de morte. As características atribuídas ao sistema incosciente. É regido pelo princípio do prazer (Psiquê que visa apenas o prazer do indivíduo).

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