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Tg pedagogia unip

Por:   •  16/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.310 Palavras (6 Páginas)  •  3.824 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO TG[pic 1]

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POLO

2014


A inclusão das mulheres no mercado de trabalho e suas progressões

 A situação problema apresentada na avaliação de filosofia do ENADE 2005, sugerida pelo professor Adilson Oliveira, refere-se à desigualdade social em busca de uma vaga de emprego e que por falta de conhecimentos mais amplos à mulher em questão tem um cargo oferecido a baixo do esperado.

Conhecimentos esses que em um mundo globalizado tecnologicamente exige do ser humano um aprofundamento maior e tende a deixar as classes menos favorecidas em desvantagens.

Os cursos de secretariado e estenografia expostos pela mulher ao empregador nos dias atuais se não estiverem conciliados com a nova tecnologia, uso da internet e da comunicação ampla passaram a não ter importância, se tornando irrelevante para determinadas funções. Cursos estes que se tornaram ultrapassados, exigindo cada vez mais que as pessoas busquem uma especialização em cursos de graduação, de doutorado e mestrado.

O homem antigamente exercia o papel de autoridade máxima no lar e na sociedade. A mulher era tida apenas como a serviçal do lar. Porém isso começou a mudar quando os homens precisaram defender seu país perante as guerras, passando toda a responsabilidade a mulher. Durante a Revolução Industrial percebe-se que utilização do serviço feminino era um número que aumentava gradualmente. As mulheres mesmo sem especialização se submetiam a serviços humilhantes para o sustento familiar. Com isso os salários pagos as mulheres sempre foram inferiores e a procura por está mão de obra barata se elevava, tornando-as subordinadas. Sendo este fator percebido ainda nos dias de hoje, mas com mudanças revolucionárias para a progressão feminina.

A mulher passou a exercer múltiplas tarefas como: dona de casa, mãe, esposa, filha, profissional, estudante, etc. Com todas essas tarefas as mulheres necessitaram ir atrás de um aperfeiçoamento para a inclusão no mercado de trabalho. Porém os recursos escassos impossibilitam algumas de obter melhorias e continuarem a mercê dessa sociedade que muda dia a dia.

Observam-se essas desigualdades sociais em populações das regiões Norte e Nordeste, moradores de zona rural, os que possuem baixa escolaridade, com renda mensal até um salário mínimo, irrelevância da cor e pertencentes às classes D e E. Sendo essas classes D e E com maior concentração de pessoas no trabalho informal, sem registro em carteira.

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, principalmente pelo crescimento do uso das máquinas, não havendo a necessidade por vezes do uso da mão de obra. Ocorreu uma diminuição de emprego e as mulheres que já eram tidas como fontes baratas de serviços, tiveram uma diminuição e foram prejudicadas na competição com os homens, que sempre obtiveram melhores salários. Por vezes a falta de mão de obra qualificada para usos de novas tecnologias dificulta a não complementação da vaga de emprego, resultando na carência de preenchimento de cargos da empresa.

As mulheres que não puderam acompanhar este novo ritmo acelerado do mercado empregatício, que estão excluídas do uso da nova tecnologia avançada, retrocederam e passaram a serem comandadas pelas novas gerações y e z que buscam informações, pesquisam novos dados para sua inovação, dedicam-se em tempo integral, se interagem tecnologicamente, agem de forma dinâmica, articulam várias tarefas ao mesmo tempo, e detém liderança sobre o que realizam.

Entende-se que nessa nova fase de inclusão digital, a mulher mais jovem tem melhores oportunidades e cargos mais elevados. Há a necessidade de estar sempre atualizada e preparada para concorrer com seu adversário. As mulheres estão cada vez mais deixando de ser o sexo frágil e lutam pelos seus direitos perante uma sociedade idealista, onde elas devem ser comandadas por homens e oprimidas em seus sentimentos. Esforçam-se para obter igualdade e direitos trabalhistas, querem respeito pela distinção feita a ambos os sexos na sociedade e pelos estereótipos negativos criados em relação à mulher, dificultando seu desenvolvimento.

Por falta de tempo de frequentarem uma faculdade, as mulheres optam cada vez mais por cursar cursos a distancia fazendo dessa forma o uso da tecnologia. Observa-se que as taxas de desemprego são menores entre os homens, pelo simples fato de que as mulheres estão investindo mais tempo nos seus estudos, enquanto homens atingem 1,9 anos de estudo e mulheres 2,3 anos. Conforme a indicação do IBGE, ocorreu um aumento de famílias lideradas por mulheres na proporção de quatro vezes mais nos últimos dez anos. É a opção pelos casais em não ter filhos de 2001 a 2011 aumentou de 18,8% a 21,7% durante esta fase. A realidade é que as mulheres estão cada vez mais se destacando no mercado de trabalho, principalmente na ocupação de cargos que antes eram somente liderados pelos homens, ocupando posição de destaque.

É para que essas desigualdades populacionais acabem o governo tem criado programas que incentivam o uso do computador nas escolas, instalação de postos computadorizados nas comunidades de baixa renda, baixa fiscal na venda de aparelhos eletrônicos para uso da internet, cursos profissionalizantes, acesso a banda larga mais em conta.

Com esses programas de incentivo a inclusão digital, o governo quer alcançar uma melhoria na qualidade de vida das pessoas carentes, preparando-as para o mercado de trabalho no almejo de renda salarial mais digna, na melhoria das condições vida, reduzindo as desigualdades sociais e para a progressão de um país mais bem estruturado na formação profissional de sua população.

O uso da internet no Brasil ainda está abaixo da média se comparado com outros países. E o número de internautas cresce razoavelmente a cada ano que passa. Homens, mulheres, jovens e crianças tornaram-se mais conectados e o perigo no uso de redes sociais aumentou.

Se por um lado permanecer conectado traz vantagens na interação e no amplo conhecimento de mundo, por outro a internet esconde perigos que influenciam de maneira eficaz, trazendo consequências graves para o uso indevido de informações.

O ser humano vive em cada época conforme sua cultura local, mas sofre transformações de tempo e espaço, precisando estar adeptos a novos conceitos. Porém esses conceitos se não bem seguros trazem transformações irreparáveis e desastrosas. O uso da internet para o conhecimento de mundo tem que ser algo benéfico, que introduza novas concepções na maneira de se agir e de se interagir, desenvolvendo cada ser como algo único e autônomo na construção dos seus valores.

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