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Trajetória da Pedagogia no Brasil

Por:   •  4/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  3.260 Palavras (14 Páginas)  •  51 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO - CURSO DE PEDAGOGIA

PRINCÍPIOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 1

PROF. DR. MARCELO SOARES PEREIRA DA SILVA

ANNA CLARA SANTOS SILVA

FLÁVIA ALESSANDRA FRANCO

A TRAJETÓRIA DO CURSO DE PEDAGOGIA NO BRASIL

Uberlândia-MG

2023

ANNA CLARA SANTOS SILVA

FLÁVIA ALESSANDRA FRANCO

A TRAJETÓRIA DO CURSO DE PEDAGOGIA NO BRASIL

Trabalho da disciplina de Princípios e Organização do Trabalho do Pedagogo 1, curso de Pedagogia em grau de Licenciatura, turno Noturno, pela Faculdade de Educação (FACED) da UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA.

Docente: Prof. Dr. Marcelo Soares Pereira Da Silva

Uberlândia-MG

2023

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 04
  2. PRIMEIRA REGULAMENTAÇÃO................................................................. 05

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO.............................................................................. 05

2.2 ESTRUTURA DO CURSO, EGRESSOS E TRABALHO............................. 06

2.3 QUESTIONAMENTOS E CRÍTICAS ACERCA DO CURSO...................... 07

  1. SEGUNDA REGULAMENTAÇÃO................................................................... 07

3.1 CONTEXTO HISTÓRICO.............................................................................. 07

3.2 ESTRUTURA DO CURSO, EGRESSOS E TRABALHO............................. 08

3.3 QUESTIONAMENTOS E CRÍTICAS ACERCA DO CURSO...................... 09

  1. TERCEIRA REGULAMENTAÇÃO................................................................. 10

4.1 CONTEXTO HISTÓRICO ............................................................................. 10

4.2 ESTRUTURA DO CURSO, EGRESSOS E TRABALHO............................. 10

4.3 QUESTIONAMENTOS E CRÍTICAS ACERCA DO CURSO...................... 11

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 12
  2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................ 13

1 INTRODUÇÃO

Segundo registros históricos, é apontado que entre os períodos do século VII (a.c) até o século VI (a.c), mais precisamente nas desenvolvidas pólis gregas, que representavam as grandes organizações das sociedades humanas naquela época, começou-se a surgir, através da filosofia, as tentativas de explicar os fenômenos do mundo de forma racional. Nesse sentido, emergiram os primeiros filósofos e pensadores que tinham como objetivo tentar racionalizar as questões da natureza e tentar buscar razões e explicações que funcionassem para essas indagações, os Pré-Socráticos. Dessa forma, a filosofia, junto de todos os outros conhecimentos sociais cresceram fortemente e foram sendo aderidas cada vez mais pelas camadas da sociedade.

Com o advento do pensamento mais voltado ao homem e deduções racionalizadas para questões da natureza e sociais, o conhecimento, mesmo que muito limitado naquela época, acumulou-se entre os intelectuais e indivíduos de maior influência política/social. Ao longo dos anos a sociedade, como um todo, foi valorizado a educação e o ato de aprender e ensinar.

Dessa maneira, os intelectuais foram virando escritores e mentores, se tornando promotores de novos conhecimentos para outras pessoas, gerando então um ciclo propício para a formação da educação e consequentemente da pedagogia. Com a grande busca pelo aprendizado, surgiu a demanda pelos "Paidagogos", geralmente eram escravos ou servos que encaminhavam as crianças para os centros de ensino, e também surgiu a necessidade dos "Páidotribés" que seriam aqueles, originalmente mentorado, que passariam os ensinamentos para as futuras gerações, fortalecendo a cultura.

Assim, observa-se que devido à necessidade de manutenção e fortalecimento intelectual das camadas sociais, incluindo à valorização do fortalecimento da cultura, tanto os Paidagogos, quanto os lecionadores, Paidotribés, tiveram um papel fundamental para formar o que hoje é conhecido como Pedagogia e a atuação dos pedagogos e profissionais da educação em geral.

No Brasil, o curso de Pedagogia surgiu após o país passar por diversas mudanças sociais, políticas e econômicas por volta de 1930. O cenário brasileiro estava se transformando e a escolarização estava sendo cada vez mais necessária, havendo então diversas reinvindicações sobre a escassez de escolas acessíveis para a população. Apesar de muitas alterações no contexto educacional, começa a se fazer preciso a criação de um curso voltado para o cenário pedagógico, a fim de se olhar para a educação com o intuito de preparar trabalhadores intelectuais para manejo de atividades técnicas, preparar candidatos ao magistério e preparar profissionais aptos a realização de pesquisas para a área educacional.

Com o passar dos anos, após a redemocratização da sociedade brasileira, a cena do país passava mais uma vez por mudanças radicais e que afetavam todas as áreas sociais, incluindo a educação. O curso de pedagogia passa por mais alterações, incluindo a reestruturação curricular.

Contudo, pode-se concluir que a Pedagogia articula se de acordo com o cenário no qual está inserida e tende a se mostrar complexa e nada difusa quanto aos seus campos de atuação, mudando conforme as perspectivas histórico-políticas.

2 PRIMEIRA REGULAMENTAÇÃO

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO

O curso foi criado em meio a um contexto sócio-político conturbado, tendo em vista que em setembro daquele ano um dos maiores terrores da história da humanidade teria início: a 2° Guerra Mundial. No Brasil, a Era Vargas tomou lugar com seu início em 1930 durante o Governo Provisório, cujo objetivo era organizar uma Assembleia Constituinte após as revoluções vividas no país. Em seguida houve o Governo Constitucional, onde o modelo político vigente era fragilizado, principalmente o sistema partidário, que foi palco da radicalização política no país, tornando propícia a centralização do poder. Devido a tentativas de tomada de poder, Vargas expandiu o autoritarismo, em seguida cancelou as eleições e instalou o Estado Novo em 1937. A ditadura do Estado Novo durou até 1945 e foi amplamente marcada pela censura e restrição da liberdade, além de intensa propaganda política, que tinha como objetivo controlar as massas.

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