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Transtorno de Deficit de atenção e Hiperatividade

Por:   •  4/10/2018  •  Artigo  •  1.029 Palavras (5 Páginas)  •  144 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

ESCOLA DE EDUCAÇÃO

Artigo: Transtorno de Deficit  de Atenção  e Hiperatividade: relato de um caso

O artigo tem como objetivo esclarecer dúvidas de  famílias e  educadores sobre o que é TDAH, sintomas, tratamentos  de um  transtorno cada mais comum nas salas de aula.

O TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção com Hiperatividade), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como um  distúrbio neurobiológico, de origem genética, aparece na infância antes dos sete anos e,  acompanha a pessoa por toda a vida. Os principais sintomas que fecham o diagnóstico são: déficit de atenção,  hiperatividade e impulsividade, existem outros sintomas secundários que ajudam a entender melhor a criança:  dificuldades na aprendizagens,  imprudência , irritação, não consegue ter atenção por muito tempo em algo ou alguma coisa, alternância de humor, alteração no tom da voz.  Acabam sendo chamadas de “bichinho carpinteiro”, “vivem no mundo da lua”, “avoadas”, “estabanadas”.

A vida de uma família é transformada quando recebem um membro portador de TDAH, principalmente a figura da mãe que muitas vezes sente-se culpada, querendo descobrir o que deu errado, o que causou o problema. Em muitos casos a interação entre a criança e os pais são negativas o que pode ocasionar brigas no ambiente familiar.

As crianças com TDAH muitas vezes para não ficar isolada são introduzida pelos pais  em grupos  de crianças mais novas com a intenção de  protegê-las, o que agrada a criança, por ser

maior que os outros  as coisas são feitas do seu jeito, gerando menos frustação.

Antes de  iniciar qualquer tipo de tratamento, o portador e todos os membros da família precisam saber o que é TDAH, como se apresenta e como agir com a pessoa no dia a dia.

Crianças com o transtorno precisam de acompanhamento especial, no ambiente escolar  necessitam de ações pedagógicas que favoreça seu relacionamento e facilite a aprendizagem.

Segundo as autoras do texto que atuam na secretaria de uma escola  o interesse no assunto foi motivado  pela chance de relacionarem-se  com um aluno diagnosticado com TDAH. A curiosidade em identificar particularidades do trantorno,  compreender os sintomas  e a relação com os outros, vivenciando questões que vão além dos textos estudados no curso de Pedagogia.

O Sujeito da pesquisa:

Um menino de 13 anos chamado aqui por “Zezinho”, diagnosticado aos quatro anos de idade como TDAH, pela médica Ana Beatriz B Silva, fundadora do grupo Napades ( Grupo de Medicina do Comportamento). A mãe da criança será indicada pelas iniciais M. A. F.

A gravidez de M. A. F. se deu em 43 semanas, pois o bebê não deu sinais de nascimento, obrigando que a obstetra fizesse o parto com urgência, o que ocorreu tranquilamente; o nascente obteve nota 6 em Apgar (nota que a criança recebe ao nascer sobre os sinais vitais), pesando 3,250kg e medindo 48cm; logo após seu nascimento, observou-se que o bebê não abria os olhos com regularidade e mamava com muita ansiedade. Durante seu desenvolvimento, sempre monstrou ser um bebê alegre, de crescimento rápido; teve anemia aos 8 meses, pois só aceitava leite materno; os primeiros dentes surgiram aos 4 meses, aos 5 meses se sentava e balbuciava as primeiras palavras, andou  aos 9 meses sem passar pelo processo de engatinhar. Aos 14 meses falava com clareza e dicernia números e letras.

 *Aos 2 anos foi percebido como criança de extrema sensibilidade a fatos fora da percepção abstrata do ser humano: todo dia às 8h30min ele se encaminhava para a ponta da escada com uma bola e brincava ali sozinho por 30 minutos, jogando-a para cima e esperando que a bola retornasse, conversando, rindo e mantendo comunicação

consigo próprio e com seu mundo; seus pais não faziam parte dessa brincadeira. Sua mãe, ao perceber tal fato, aplicou um teste involuntariamente: ao perceber que ele balbuciava muito a palavra “vovô” nas brincadeiras, ela se sentou no chão com ele e mostrou-lhe vários álbuns de fotografias e evidenciou fotos de pessoas idosas para ver se ele associava pessoas idosas ao vovô; logo foi percebido que o bebê distinguia pessoas idosas como “velhinhos” e as fotos de seus avôs como as pessoas com quem ele brincava na escada, sem nunca ter visto fotos de seus avôs, pois estes já eram falecidos, o que deixou seus pais assustados.

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