UM OLHAR PARA A PRODUÇÃO CIENTIFICA BRASILEIRA SOBRE O AUTISMO NA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Por: camilalara90 • 18/8/2018 • Artigo • 4.537 Palavras (19 Páginas) • 296 Visualizações
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E HUMANIDADES CURSO DE PEDAGOGIA EAD.
ARIENE LEITE MOREIRA, CAMILA LARA LINHARES BUSZINSKI, GEISE ANDRADE DE LIMA OLIVEIRA, JULIANA DE FÁTIMA SIQUEIRA E TATIANE APARECIDA DE SOUZA CAMARGO.
UM OLHAR PARA A PRODUÇÃO CIENTIFICA BRASILEIRA SOBRE O AUTISMO NA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – QUAL É A CONTRIBUIÇÃO DOS NOVOS ESTUDOS PARA A ATUAÇÃO EFICIENTE COM ALUNOS AUTISTAS.
ITAPEVA
2018
ARIENE LEITE MOREIRA, CAMILA LARA LINHARES BUSZINSKI, GEISE ANDRADE DE LIMA OLIVEIRA, JULIANA DE FÁTIMA SIQUEIRA E TATIANE APARECIDA DE SOUZA CAMARGO.
UM OLHAR PARA A PRODUÇÃO CIENTIFICA BRASILEIRA SOBRE O AUTISMO NA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – QUAL É A CONTRIBUIÇÃO DOS NOVOS ESTUDOS PARA A ATUAÇÃO EFICIENTE COM ALUNOS AUTISTAS.
Artigo Científico para obtenção de título de Graduação em Pedagogia - Projeto de pesquisa para o TCC apresentado a Profª Mara Pavani da Silva Gomes, do curso de Pedagogia EAD da Universidade Metodista de São Paulo, Escola de Comunicação, Educação e Humanidades.
ITAPEVA
2018
Dedicatória:
Acredito que todas desejamos expressar gratidão à nossas famílias, mas hoje dedicamos o nosso muito obrigada a cada aluno, a cada criança que cruzou nosso caminho e nos despertou para a pedagogia, para o ato de educar, de ensinar, compartilhar saber e amar.
Obrigada especialmente a nossos pequenos alunos TEA que mesmo sem intenção nos ensinaram a ver o mundo de outra forma, com mais afeto e paciência.
Aos alunos de ontem e aqueles que nos darão o privilégio de ser um pouco nossos no futuro, o nosso muito obrigada!
Um Olhar para a Produção Cientifica Brasileira sobre o Autismo na Psicologia da Educação – Revisão bibliográfica – Qual a contribuição dos novos estudos para atuação eficiente com alunos autistas.
RESUMO: O presente artigo tem como principal base a obra científica de Nelzira Prestes da Silva Guedes e Iracema Neno Cecilio Tada apresentada ao Instituto de psicologia da Universidade de Brasília para obtenção de título. O artigo é uma revisão bibliográfica com o levantamento de pertinentes produções científicas sobre a temática nos cenários da psicologia, psicopedagogia e principalmente educação.
O objetivo deste trabalho é expressar o cenário acadêmico a respeito das pesquisas e publicações em âmbito nacional quanto ao TEA, ou seja, através de uma análise acerca de artigos científicos publicados que inspiram e divulgam novos conhecimentos com foco na promoção da ampliação de estudos, metodologias e inovações terapêuticas quanto as intervenções e formas de trabalho que influenciem principalmente o aspecto educacional e desenvolvimento destes indivíduos, verificar se há, e qual tem sido a contribuição do cenário acadêmico para os educadores atuantes neste eixo.
Além do artigo supracitado outras obras foram analisadas e revisadas para observância do que há de mais atual quanto aos conceitos de TEA e intervenções eficientes. Visamos mostrar a contribuição dos novos estudos, e se há consideravelmente esta, quanto a atuação de educadores e intervenções com crianças TEA.
Palavras-chave: autismo; revisão de literatura; revisão bibliográfica, psicologia; educação, intervenção, TEA
INTRODUÇÃO: Visando resgatar o que há de mais pertinente nas publicações científicas que esclarecem acerca do Transtorno do Espectro Autista (TEA), a fim de que se identifique o atual cenário acadêmico sobre esta temática e trazer informações nos campos da Psicologia e da Educação, foram analisadas publicações no formato de artigos científicos publicadas nos últimos anos. Considerando assim para pesquisa o ano de publicação, trabalhos que apresentaram o tema Autismo explicito em seus títulos, campo de pesquisa e objetividade dos textos. Realizamos posteriormente um levantamento bibliográfico nas bases eletrônicas de dados SciELO e Edubase, utilizando as palavras-chave: autismo; revisão de literatura; psicologia; educação, intervenção e TEA. E desta forma obtendo uma significativa quantidade de publicações competentes ao interesse mencionado, realizamos a análise e coleta de dados para desenvolver a escrita e levantamento de conclusões.
PROBLEMAS DE PESQUISA: Uma problemática considerável quanto as pesquisas em TEA é que elas estão presentes em vários campos, como medicina, psicologia, neurociência, entre outras; e como nosso objetivo é ressaltar a relevância na ótica educacional tivemos significativas dificuldades em não abranger tão extensamente outros aspectos do TEA.
DESENVOLVIMENTO:
O TEA apesar de estar recebendo considerável destaque em mídias e isto influenciar significativamente o destaque também na literatura científica atual, ainda demonstra lacunas a serem investigadas. Uma vez que o presente artigo se trata de uma revisão da literatura científica brasileira sobre TEA no campo principalmente da Educação, objetivando identificar o cenário da produção científica sobre este tema, foi possível de início constatar que independe da categoria ou cenário de observação, uma constante é a preocupação com a elaboração de intervenções em prol da diminuição dos sintomas, ou seja, o diagnóstico precoce e as estimulações necessárias para obtenção de desenvolvimento eficaz.
Desta forma listamos neste também o que há de mais pertinente quanto a intervenções para o setor educacional, localizadas nas publicações analisadas. E dividimos o presente trabalho em: 1 – Conceitos do TEA – O que dizem as pesquisas; 2 – Intervenções indicadas e resultados obtidos – Inovações no cenário acadêmico para melhoria da qualidade de vida; 3 - Pesquisas acerca da escolarização e processos educacionais, e 4 – Conclusões das análises – Como está o cenário acadêmico nacional a respeito do TEA.
1 - CONCEITOS SOBRE O AUTISMO
O termo autismo origina do grego ‘altós’ que significa a de si próprio. Foi “empregado pela primeira vez pelo médico psiquiatra suíço E. Bleuler, em 1911, que buscava descrever a fuga da realidade e o retraimento interior dos pacientes acometidos de esquizofrenia” (CUNHA, 2009, p.20). Kanner, já em 1943, usou o mesmo termo para descrever 11 crianças que tinham em comum um comportamento bastante peculiar, possuíam algumas características em comum: “incapacidade de se relacionar com outras pessoas; distúrbios de linguagem severos, principalmente quanto a comunicação, e uma preocupação pela rotina e mudanças”. Esse conjunto de características foi denominado por ele como autismo infantil precoce (KANNER, 1943 apud BOSA; CALLIAS, 2000). Sugeriu assim que se tratava de uma inabilidade para estabelecer contato social e que se tratava de uma síndrome bastante rara e provavelmente com chances de se tornar mais frequente.
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