UMA VIAGEM A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Por: ALEXFIGUEIREDO • 6/2/2018 • Resenha • 2.569 Palavras (11 Páginas) • 1.068 Visualizações
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
DOUTORA ELLIS REGINA FERREIRA DOS SANTOS
Alexsandro Santos de Figueiredo
ATIVIDADE:
Realizar leitura do texto do livro de Psicologia do Desenvolvimento de Nelson Piletti, Solange Marques Rossato, Geovanio Rossato. E fazer um resumo do texto.
Resumo das páginas 18 a 36
UMA VIAGEM PELA HISTÓRIA
A Psicologia é um ramo das ciências humanas que tem como objetivo de estudo o ser humano. Suas áreas enfocam o comportamento, sentimento, ações, pensamento do ser humano, fazendo uma relação com seus aspectos individuais, sociais, ambientais, históricos e biológicos.
A busca para compreender a relação entre esses fatores relacionados com o homem, tratou –se de um processo complexo com u=inúmeras descobertas, tendências e ideias diferenciadas e diferentes culturas, com veremos no decorrer deste texto.
O marco histórico para a criação da Psicologia ligada a ciência como método cientifico, destaca-se Wilhelm Wundt (1832-1920). Este em 1879 realizou experimentos na Alemanha em laboratórios em Psicofisiologia. Tais experimentos só foi possível devido aos acontecimentos históricos que se passava a sociedade da época, como: descoberta de novas terras, mudanças para o capitalismo, valorização do homem, produção de novos conhecimentos, entre outros. Assim, a razão e a autorregulação são impetradas como condição para o desenvolvimento do homem com individuo civilizado.
Assim, como as demais ciências, a Psicologia surge em busca de respostas a muitos questionamentos de homem moderno como exemplos a seguir:
O que o homem realmente é?
O que ele poderia ser?
Como resolver seus conflitos?
O que se deve estudar? Entre outros questionamentos.
Mas a psicologia contou com influência de outros ramos para sua constituição, dentre elas citamos:
Teorias do evolucionismo (Charles Darwin);
Os estudos e descobertas da Filosofia;
Os estudos e descoberta da Neurologia e Neurofisiologia;
Das novas teorias da Comunicação; da realidade dos estudos qualitativo e quantitativo da própria Psicologia, entre outros.
Ao longo da história fica claro que muitos pesquisadores realizaram seus estudos voltados a crianças e adolescentes, onde procuraram explicar os indivíduos desde o nascimento até a adolescência. Um dos motivos era a preocupação com os cuidados, hábitos alimentares, com o sono, educação entre outros. Hoje em dia outros estudiosos já buscam a compreensão por toda vida, inclusive na velhice.
Ângela M. Brasil Biaggio e Jannine Kieling Monteiro (1998), pesquisadoras de desenvolvimento humano, estudando a evolução hist´roica da Psicologia, acrescentam que, em torno de 1890/1900, os principais temas tratados nos estudos referenciavam o desenvolvimento emocional, as bases biológicas do comportamento, difenças entre processos conscientes e inconscientes, o papel do self no desenvolvimento, desenvolvimento cognitivo. Por volta de 1920 a 1939, temos um período de investimento no estudo do desenvolvimento da criança, ainda que ocorra a publicação dos primeiros estudos sobre o envelhecimento. Dá-se início a crítica aos métodos existentes de pesquisa, com interesse para com estudos longitudinais na área do desenvolvimento (Mota, 2005). As mudanças de foco podem ser situadas a período de 1950/1960. Em que a teoria da aprendizagem social e a behaviorismo tiveram grande repercussão e domínio; estudos sobre a percepção, a sensação, a linguagem também foram realizadas, captando-os já nos recém-nascidos.
A pesquisa de Márcia Elia da Mota (2005) complementa que, entre 1960-1989 aproximadamente, houve novamente uma emergência dos estudos no campo do desenvolvimento e da teoria piagetiana como lineamento teórico das pesquisas ente campo e pela explicação das causas do desenvolvimento, com grande utilização do método experimental. A revolução cognitiva atinge a Psicologia do desenvolvimento, em que a forma como a mente opera torna-se central. Neste período citado anteriormente, verifica-se também, de acordo com o doutor em psicologia Emérico Arnaldo Quadros (2009), a presença da visão humanista, que reconhece a interpretação subjetiva do homem, ou seja, a perspectiva pela qual vê o mundo; há ênfase no individual. Os psicólogos humanistas acreditam que devem ser investigados os problemas humanos significativos, e, ainda, que o homem são deve ser compartimentalizado.
Da década de 1990 aos dias atuais, emergem novos paradigmas na Psicologia do Desenvolvimento, num caráter interdisciplinar. Há a repercussão de estudos que se dedicam a investigar o desenvolvimento emocional, as capacidades cognitivas da criança, o desenvolvimento moral, as bases biológicas do comportamento.
Com a pós-modernidade, segundo Quadros (2009), é possível verificar nas ciências em geral, e na Psicologia do Desenvolvimento humano movimentou-se cada vez mais aos estudos que contemplam o ciclo da vida, nos seus diferentes momentos, etapas.
Essa necessidade de estudar e categorizar as idades do homem em desenvolvimento de maneira a fundar “direitos e deveres diferenciais no interior de uma população, definindo relações entre as gerações e distribuindo poder e privilégios” (Debert, 1994:12). Como exemplo a professora da Unicamp Guita Debert, com estudos na área de Antropologia Humana, cita a definição e a fixação da maioria civil, da entrada na escola e no mercado de trabalho, que colaboram fundamentalmente com a organização do sistema escolar, da política. Com isso, “categorias e grupos de idade implicam, portanto, a imposição de uma visão de mundo, social que contribui para manter ou transformar as posições de cada um em espaço social específicos” (Debert, 1994:12).
O ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
À luz de algumas concepções
A Psicologia do Desenvolvimento procura responder a uma séria de questões sobre o desdobramento de nossas vidas.
As experiências e os conhecimentos que apreendemos em nosso cotidiano nem sempre são suficientes para dar conta de toda a complexidade que envolve o ser e o constituir-se humano. Necessita-se, pois, de uma reflexão mais sistematizada, num processo de estudo que pode considerar a sabedoria popular e, para além dela, os construtos teóricos elaborados a partir de estudos e pesquisas cientificas.
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