UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
Por: ana..justi • 2/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.319 Palavras (6 Páginas) • 330 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
Campus Chapecó
curso de pedagogia
Acadêmica: Ana Cristina Pritsch Justi
GLOSSÁRIO
Chapecó
2018
Ana Cristina Pritsch Justi
TRABALHO: GLOSSÁRIO
Trabalho do curso de pedagogia contendo verbetes e seus significados, foi orientado
pela professora Marilda Merência Rodrigues.
Orientadora: prof° Marilda Merência Rodrigues
Chapecó
2018
Glossário
Despotismo esclarecido: conforme Dermeval Saviani a partir de 1599 o pensamento pedagógico no Brasil apropriou a forma de ideias enunciadas no Ratio Studiorum que se adaptou como pensamento pedagógico da contrarreforma católica.
A partir de 1759, o pensamento pedagógico integrou caracteres de ideias iluministas apresentadas no despotismo esclarecido, o qual comandou reformas pombalinas da instrução pública.
Forma de governo adaptada por reis com a intenção de mudar a monarquia absolutista que estava passando por uma crise com ideias iluministas.
Essa expressão “despotismo esclarecido” foi de fato criada pelo alemão Wilhelm Roscher, em 1847, portanto a política não foi contemporânea. O criador desse termo queria explicar uma quantidade de governos que adequaram diversos princípios iluministas como por exemplo racionalismo, ideais filantrópicos e progresso.
No entanto, estes mesmos governos não fizeram nenhuma transigência à limitação do poder real ou ampliaram os direitos políticos para as demais partes da população, por isso também é conhecido por "despotismo benévolo" ou "absolutismo esclarecido".
Secularização e laicização da educação: Secularização se caracteriza pelo enfraquecimento da religião, pela perda de sua posição basilar e pela autonomia de diversas camadas da vida social da tutela e do absoluto controle da hierocracia.
Segundo Peter Berger, secularização tem uma relação com a retirada das igrejas cristãs no mundo ocidental. Esta é considerada um processo pelo qual práticas, pensamentos e instituições de grande religiosidade perdem seu significado social.
É um processo que trás em sua bagagem importantes consequências para a sociedade.
Laicização deriva do estado e não da religião. É um fenômeno político, está relacionado com a divisão entre poder religioso e político. Expressa a neutralização do estado quando este está a frente de grupos religiosos e a retirada da religião da esfera pública.
São conceitos e processos distintos, a laicização apresenta uma neutralidade frente o poder político e o poder religioso e a retirada da religião da esfera pública. Já a secularização apresenta um conceito mais sócio-cultural da pertinência social religiosa, enquanto a laicização tem uma dimensão sócio-política relacionada ao estado e a religião.
Padroado: Segundo Azevedo (1999), a partir do século XIII, foi uma instituição criada pelas monarquias ibéricas para formar uma aliança com a Santa Sé. As coroas ibéricas praticaram grande influência na administração eclesiástica de alguns impérios ultramarinos.
Consistia na permissão de atribuições e na reivindicação de direitos, rogando a coroa sua particularidade protetora das missões eclesiásticas na África, na Ásia e no Brasil. Através deles, a monarquia articulava, transferia ou afastava clérigos; decidia e comandava embates nas respectivas jurisdições das quais ela própria estabelecia limites. Durante todo o período colonial por meio do controle do governo português, e do período imperial, através da imagem de D. Pedro II, filho de D. Pedro I, a Igreja brasileira passou por interferências do poder político. O Imperador intitulava diversos representantes eclesiásticos, em troca do pagamento de salários.
A partir de um regime chamado padroado os papas por meio de bulas faziam concessão aos reis muito católicos e aos imperadores para que a evangelização ficasse sob sua responsabilidade os monarcas deviam construir igrejas, nomear papas e bispos e até mesmo enviar ordens religiosas. Somente no ano de 1990 o regime de padroado acaba no Brasil, já no século XIX os papas tentaram limitar o regime de padroado através daquilo que chamamos de romanização.
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB): criado em 1838 tem o objetivo de fazer refletir sobre o processo histórico da formação brasileira, são certa de 5.000 itens espalhados pelo prédio.
Presente no Brasil há 174 anos, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro é caracterizado por várias tarefas referentes às áreas cívicas e culturais, juntando um acerto de grande importância e muito valioso que contém dados bibliográficos, de cartográficos, museológicos, hemerográficos, iconográficos e arquivísticas. A coletânea de todas estas informações estão disponíveis para o público e pode ser conferida nos congressos, cursos, exposições e conferências realizadas todos os anos pela instituição, além do órgão fazer consultas para o público.
O título de protetor e do patrocínio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro foi atribuído ao imperador d. Pedro II, um dos principais incentivadores e financiadores das pesquisas e realizações, além de ter feito doações de grande importância para o desenvolvimento da mesma. Além dos donativos e da colaboração financeira, d. Pedro II foi um membro persistente, tendo comandado mais quinhentas sessões no início do instituto.
Reformas Educacionais: Na área da educação a década de 1920 foi um tempo de muitas iniciativas. Esse período foi das reformas educacionais. Ainda não existia um sistema ordenado de educação pública, hoje a rede de ensino é comandada pelo Ministério da Educação e do Desporto. Sendo assim, houve uma ampliação do espaço para sugestões em benefício da educação.
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