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Um Gênero Quadro a Quadro: A Historia em Quadrinhos

Por:   •  9/9/2018  •  Resenha  •  670 Palavras (3 Páginas)  •  1.218 Visualizações

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REFERENCIA DA OBRA: MENDONÇA,M.R.S. Um gênero quadro a quadro: a historia em quadrinhos. In: DIONISIO, A.P; MACHADO, A.R; BEZERRA, M.A. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucena,2005.

O capitulo 6 da obra a ser resenhada foi organizado por Angela Paiva Dionísio, professora da UFPE. Ana Raquel Machado, professora da PUC/SP e Maria Auxiliadora Bezerra doutora em linguística e professora da UFCG. A obra está dividida em I Suportes Teóricos e práticas de Ensino com 8 capítulos e a parte II Gêneros textuais na mídia escrita e ensino com 7 capítulos.

O capitulo 6 escrito por Márcia Rodrigues de Souza Mendonça. Mestra em Linguística pela UFPE e professora de língua portuguesa do Departamento de Letras. Atua na UFPE no Núcleo de Avaliação e Pesquisa Educacional. Sua área de atuação é relativa ao ensino de língua materna, no que se refere á leitura e os livros didáticos. Participou da coletânea o livro didático de português: múltiplos olhares (Lucena, 2001).

Mendonça inicia comentando sobre uma “crise de leitura” entre jovens e crianças questionado há algum tempo. Mostra que tanto o jovem quanto o não tão jovem, gostam mais das tramas narrativas de personagens diversos, heróis ou anti-heróis, montados através do recurso de quadrinização. Por meio de entrevistas realizadas com alunos de ensino fundamental de escolas publicas e privadas demonstram que os alunos preferem leitura sobre historias em quadrinhos (HQs). Neste capitulo a autora propõe a caracterizar, preliminarmente, o gênero HQs, inserir na mídia escrita e sugerir algumas atividades pedagógicas com o rico material oferecido pelos quadrinhos, gêneros tão popular entre o publico infanto-juvenil e até mesmo o adulto.

As HQs no tópico quando tudo começou? Teve quem disse que as HQs- a chamada “arte sequencial” (Eisner, 1999). As historias em quadrinhos foram utilizados desenhos como forma de comunicação e esse recurso atravessou milênios, usados por civilizações diversas, associado ou não a linguagem verbal. Os autores ( Ianonne e Ianonne ) enfatizam que, no fim do século XIX, com o menino Amado(yellow kid), desenhado por Richard Outcault e publicado semanalmente no jornal New York Wold, nascia o primeiro herói dos quadrinhos. No século XX, as HQs desenvolveram-se bastante, passando a circular em publicações exclusivamente a eles dedicados, os gibis, e também no meio virtual, com temática e estilos os mais diversos.

Narrando quadro a quadro: o gênero HQs a autora diz que as historias em quadrinhos são de fácil identificação no que refere-se aos desenhos e balões. No entanto, elas revelam um gênero tão complexo quanto os outros no tocante ao seu funcionamento discursivo. Quanto ao tipo textual, as HQs são do tipo narrativo, argumentativo e injutivo, afirmado por Fix ( Apud Marcus Chi, 2000: 27). Na relação entre os semioses envolvidos- verbal e não-verbal- os quadrinhos revelou-se um material riquíssimo, pois na construção de sentido que caracteriza o processo de leitura. ( Koch e Travaglia, 1993; Kleimon, 1989 e 1992), texto e desenhos desempenharam papel central. Diz a autora que esse gênero é difícil, mesmo para os profissionais da área. O cartunista Fernando Moretti ( 2001) tenta estabelecer as diferenças entre a,caricatura- deformação das cacterísticas marcantes de uma pessoal, animal. A charge, contado inteiramente numa forma gráfica. O cartum que surgiu depois da charge, e é uma forma de expressar ideias e opiniões. Segundo Mendonça, as HQS surgiram nos jornais e com o tempo, passaram a figurar em publicações especializadas, os gibis. Tudo isso por meio do sucesso de publico alcançado.

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