Um Resumo Sobre Gênero
Por: renomeada • 19/10/2016 • Artigo • 737 Palavras (3 Páginas) • 337 Visualizações
Gênero
Desde o nascimento, somos criados com uma separação evidente entre “coisas de meninos” e “coisas de meninas”. Essa segregação faz com a questão de gênero torne-se muito mais complexa que já, porque é a partir dela que conceituamos e rotulamos, erroneamente, ações e objetos como de “homens” ou “mulheres”. Além dessa questão, expõem-se também o fato da desvalorização da mulher, que mesmo com a conquista de seus direitos, sofre com uma sociedade que a impõem deveres como “exclusivos” para o sexo feminino.
As femininas da década 1960 foram as primeiras a criarem alardes que chamassem a atenção de maneira tão grande para as questões femininas. Na época, elas lutavam para que tivessem e exercessem maior participação na sociedade que, até então era opressora e machista; e na atualidade, as lutas das feministas continuam, mas dessa vez, são por motivos piamente diferentes. A fase em que nos encontramos, encoraja a mulher a levantar uma bandeira de empoderamento e valorização, na qual ela possa se sentir bem consigo mesma. Claro que, há várias vertentes do feminismo, mas a grande maioria busca uma situação igualitária, no qual a mulher não seja taxada e muito menos tratada como inferior.
Além da busca das feministas, temos as lutas travadas a partir dos diferentes gêneros e suas identificações. A aceitação dentro da sociedade, apesar de ter aumentado, ainda é taxativa e errônea, porque caracteriza aspectos e dizeres que não pertencem as pessoas que se expressam diferentemente do que é o convencional. As diferenças existentes na sexualidade, na identidade e gênero e gênero são confundidas e mal compreendidas, o que, normalmente, levas as pessoas a terem informações total ou parcialmente incorretas, além de levarem a julgamentos extremos que acabam generalizando na caracterização de um gênero de pessoas.
As leis, apesar de estarem sendo reformuladas para dar maior voz, apoio e liberdade às pessoas com diferentes gêneros e suas identificações, ainda são amplamente discutidas pelas implicações que elas poderiam causar. A aceitação no meio social vem sendo trabalhado para que ocorra, cada vez mais, de maneira natural, mas em muitos casos, pensa-se em fazer muito, mas com meios que decorrem e necessitam de ajuda para serem concretizados. Os debates nos levam a crer que, para ocorrerem mudanças em leis, são totalmente necessárias uma maior intervenção e convicção da população que tais pessoas são inteiramente normais como nós. Mas, um grande empasse que tem sido encontrado, é no âmbito escolar, local onde os docentes têm tido uma grande dificuldade para dar voz e falar abertamente sobre esse assunto.
A valorização das diferenças é, normalmente, muito trabalhada nas escolas, mas quando trata-se de questões relacionada a gênero e sexualidade, vemos que há um certo temor. Essas discussões, normalmente, são encobertas nas salas de aulas e nas escolas por não haver condições, muitas vezes, em chegar em um consenso entre pais e corpo docente. Muito responsáveis são extremamente fechados quando tratam de questões como essas, e não deixam transparecer, para as crianças e jovens, que há diferentes tipos de sexualidade e gênero. A barreira invisível e social imposta é, na verdade, um meio de conservadorismo patriarcal que não permite a liberdade de expressão e diretos, visando que, tais atos, levam muitas vezes, ao levantamento de ações preconceituosas e pensamentos errôneos sobre essas pautas.
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