Uma galinha especial
Por: 135791 • 11/4/2015 • Trabalho acadêmico • 784 Palavras (4 Páginas) • 318 Visualizações
UNIP INTERATIVA
TRABALHO EM GRUPO – TG
ALUNA:
SENILMA SILVÉRIO DA SILVA SANTANA RA: 1444105
POLO
CERES – GOIÁS
2015
UMA GALINHA ESPECIAL
Naquela manhã de um sábado ensolarado, Clotilde, uma galinha esbelta, de cor amarelada e que morava há tempo naquele galinheiro percebeu a chegada do seu dono com a sua esposa. E não teve como deixar de ouvir a conversa dele com a mulher:
- Amanhã faremos uma galinhada para as visitas e essa amarelinha será a escolhida para o almoço.
- Opa! Eu? Pensou assustada e toda arrepiada de pavor com aquela conversa estranha que ouviu do casal. Clotilde que já era amarela, amarelou-se ainda mais. Um desespero incontrolável invadiu a sua vida. Ficou trêmula, inconformada e logo foi desabafar a sua angústia com a Das Dores, a galinha mais velha, experiente e conselheira daquele quintal; além do mais era sua comadre, por ser madrinha do Guto, um frango carijó, adolescente e charmoso da sua última chocada.
- Comadre, Seu Olavo me escolheu para o almoço desse domingo. Eu que tanto fiz para essa família: centenas de ovos, dezenas de frangos e terminar assim nessa tristeza de ter o meu último dia de vida nesse lugar que tanto me fez feliz.
- Calma, minha filha, a nossa vida é assim mesmo – respondeu Das Dores – uns chegam outros vão. E veja bem, queira ou não queira o nosso destino é a panela. Sinto muito!
Naquela noite Clotilde nem dormiu. Não quis tomar o remédio da pressão e da diabetes. Para quem teria um final infeliz como o seu, para que tomar remédios, pensava agoniada da vida. E não conseguia esquecer do dia seguinte. Torcia para que acontecesse algo de extraordinário e que o casal mudasse aquela ideia de sacrificá-la. Que nada! As horas se passavam e o seu momento final chegava.
Seu Severino, o galo do quintal, cantou no poleiro, como de costume, às 5:00 horas da manhã. Outro dia ele se livrou de se tornar galopé por ser o único do galinheiro. Aquele canto que sempre fora alegre, chegou a ser o mais triste de toda a sua existência, pois mais perecia o anúncio de sua triste sina.
O dia foi clareando, o sol resplandecia regalado quando ela avistou no alto um bando de urubus. Como sentiu inveja deles. Pelo menos não sabiam o que era uma panela, nem para que servia e não tinham o trágico final de uma galinha como ela que pensou até em suicidar-se. Só não o fez devido ter chegado à conclusão de que provocar a própria morte seria uma covardia com a raça das galinhas.
Logo cedo, chegou a Dona Albertina, sogra do Seu Olavo. Era uma senhora muito bondosa, amante da natureza, das aves e dos animais. Sempre quando chegava, era a mesma
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