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Unidade de Aprendizagem: Fundamentos para o Atendimento Educacional de Alunos com Deficiência Física

Por:   •  8/12/2019  •  Resenha  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – Campus Tubarão

Curso: Pedagogia

Unidade de Aprendizagem: Fundamentos para o Atendimento Educacional de Alunos com Deficiência Física

Professor: Richard Ferreira Sene

Acadêmico: Anna Carolina Justino dos Santos.

Tubarão, 07 de outubro de 2019.

KRAMER, Graciele Marjara. THOMA, Adriana da Silva. A Modulação das Condutas das Pessoas com Deficiência no Contexto Educacional Brasileiro de Inclusão: Rev. Bras. Ed. Esp., Bauru, v.25, n3, p.421-434, Jul.-Set., 2019.

No artigo podemos ver como está sendo constituídas tecnologias de modulação das condutas das pessoas com deficiência tendo em vista os avanços dos movimentos sociais, culturais e educacionais para o desenvolvimento das práticas educacionais para a inclusão e a melhoria da educação para todos. “Cabe destacar que este artigo resulta da pesquisa de Doutorado desenvolvida entre 2013 e 2017 pela primeira autora (Graciele Marjana Kraemer) sob orientação da segunda (Adriana da Silva Thoma)” (KRAEMER e THOMA, 2019 p.422).

As políticas e as ações educacionais que objetivam o direito das pessoas com deficiência à escola comum apontam-se para uma racionalidade onde a base é a ordem do investimento colocando a inclusão das pessoas com deficiência como tema central de debates políticos e educacionais.

Com isso, a disseminação sobre o direito à escola comum para as pessoas com deficiência exige um período determinado, investimentos promissores para o desenvolvimento de todos os indivíduos, a fim de torná-los sujeitos participativos, autônomos e cidadãos com habilidades e competências.

Para a discussão do artigo os conceitos governamentais foram usados como ferramentas analíticas. Governamentalidade foi compreendido como o ‘conjunto das práticas pelas quais é possível constituir, definir, organizar, instrumentalizar as estratégias que os indivíduos, em sua liberdade, podem ter uns em relações aos outros”. (FOUCAULT. Michel 2006, p. 286).

Podemos compreender que as políticas sociais e educacionais que estão em operação no Estado brasileiro nas últimas décadas não buscam como objetivo à igualdade, mas estabelece condições para a participação de todos.

Os investimentos realizados pelas políticas para a melhorias das condições de acesso e participação das pessoas com deficiência estão sendo articulados a partir de compreensões de cada sujeito elaborando suas formas de participação e desenvolvimento, considerando as condições promovidas pelo Estado. Para tal, as intervenções do Estado condicionam-se cada vez mais sobre o meio, uma vez que a participação não é natural, mas precisa ser produzida, alimentada por cada sujeito em um constante processo de individualização.

Na desigualdade brasileira, a política de inclusão escolar das pessoas com deficiência constitui-se como movimento produtivo para a minimização das diferenças e riscos sociais. Nesse rumo, o Estado brasileiro vem investido nas práticas de estruturação das condições de participação e na organização do estilo de vida que dobram às regras de ordem política global onde se tem aprendizagem ao longo da vida e de formação permanente, tendo como objetivo o desenvolvimento das habilidades e das competências.

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