Ética e Responsabilidade Social
Por: t0708 • 6/8/2020 • Resenha • 1.356 Palavras (6 Páginas) • 147 Visualizações
Curso: Neuropsicopedagogia e Desenvolvimento humano
Disciplina: Ética e Responsabilidade Social
Aluna: Tatilene Cristina Souza Silva
Ética e responsabildade Social
O tema sobre Ética é rico em conceitos e abordagens teóricas, mas, o objetivo é chegar a um consenso direcional que vise melhorar a convivência social como um todo. Ainda que, de um ponto de vista a moral seja individual, grupal ou social, moralmente falando, busca-se seguir um senso ético de ação, um conjunto de princípios, quer seguidos livremente, ou que obrigue a respeitar como melhor forma de ação em prol do coletivo ou de um bem maior, ainda que, sacrifique anseios próprios.
Em resposta a problemática da constatação de uma diversidade de éticas sociais ( "relativismo ético"), surgiu a Ética como área de estudo. E em sua complexidade, divide-se em dois problemas fundamentais; a Ética normativa (elucida quais ações são corretas ou erradas) e a metaética (com sentido dos termos éticos, se as normas morais são objetivas ou sbjetivas, entre outras questões).
A termo ética sendo tomado num sentido de conduta racionalmente justificável ( análise racional do ato), resumo de uma análise do pensamento de vários teóricos como Sócrates, Kant e Stuart Mill, rege-se nos princípios da coerência ( seria irracional agir contrariadamente ao que se afirma ser a conduta correta expressa em normas e lei, ainda que pareça injusta) e no ato universalizável ( o meu ato não pode ser tomado como exceção, se este não pode ser repetido por outras pessoas sem que prejudique a maioria), este último princípio, nessa idéia de ser prejudicial a maioria , se proxima da ética utilitarista, que usa o tipo de consequência como parâmetro avaliativo de conduta.
Pode-se dizer que as sociedades conteporâneas, independentemente das inclinações político-ideológicas de seus cidadãos, tem demonstrado, uma inédita abertura de reflexão sobre os pressupostos éticos da ação humana, problematizando, dessa forma, regras formais e práticas informais.
Assiste-se o fortalecimento da preucupação com a dimensão ética da vida social em todos os campos, especialmente na interação entre economia e política, no exercicío das funções públicas e fortemente nos últimos anos na atuação das empresas privadas.
Utilizando o sentido de uma conduta ética com o agir racionalmente justificável, abre-se espaço para abordar sobre o tema de responsabilidade social nas esferas públicas e privadas.
O Estado é a instituição de mais alto poder na sociedade e suas decisões afetam profundamente a vida dos cidadãos. Para ele, convergem as forças que representam os interesses conflitantes da comunidade, além disso, o Estado reclama para si o monopólio de certas atividades e decisões as quais acarretam, na maioria das vezes o embate de setores sociais com interesses divergentes.
A história mostra que na maior parte do tempo o poder do Estado não foi usado para fins públicos, com a atenção dos direitos civis de todos e as ampliações dos direitos sociais com vista a diminuição das desigualdades, tem sido privatizado em benefício dos mais poderosos.
Diante das crescentes denúncias e escândalos que evidenciam as divresas formas de corrupção ( desvio e uso impróprio de verbas, nepotismo e peculato), de precarização e omissão de serviços de atendimento e garantia de direitos ao cidadão, observa-se uma sensibilização maior na sociedade em relação aos padrões éticos de conduta dos servidores públicos. Cobrando que os representantes eleitos e os servidores de carreira se conduzam segundo normas e valores que de fato façam justiça ao conceito de um servidor público, repercutindo nas instituições públicas, tanto as de representação quanto nas de administração.
O Servidor público, em maior ou menor escala, depara-se com o problema da condução correta das suas ações diante dos conflitos e pressões. Sem receita pronta para esses casos, há uma postura geral que é orientada e direcionada pelos diversos códigos de ética, que possuem as regras imperativas ( o que não pode ser feito e o que deve ser feito) e as regras constuitivas ( como fazer o que pode e o que deve ser feito). Têm-se destacado a crescente adoção de padrões explícitos de conduta nas organizações públicas federais nos últimos 7 anos no Brasil. Porém do ponto de vista jurídico, a falta de mecanismos institucionais e operacionais de controle e responsabilização pública do uso de recursos públicos é o que parece determinar essas problemáticas, por outro lado, tem a ver com a cultura de não distinção do domínio público do privado.
Embora haja um controle interno, conduzido hierarquicamente por superiores, ainda não se faz suficiente para garantir a qualidade e relevância das demandas do cidadão. A noção de responsabilidade pública ( accountability), ainda necessita de um tipo de controle mais direto, uma sociedade civil mais organizada e a busca do fortalecimento da democracia.
No que tange a Responsabilidade Social Empresarial, as empresas ocupam um papel que têm sido visto além da obtenção de lucros, geração de riquezas e empregos. Elas detém um grande poder econômico ( que podem proporcionar um grande crescimento de dimensões globais), político ( a maioria são grandes financiadoras das campamhas políticas), e sócio-ambientais ( suas ações ganham grande relevância, seja para seus colaboradores, seus trabalhadores, sócios, e a comunidade na qual está inserida). Suas ações afirmativas que ela eventualmente tome interna ou externamente na empresa, atinge direta ou indiretamente seus stakeholders, investidores, acionistas e sociedade em geral.
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