ÉTICA, SAÚDE E AS PRÁTICAS ALTERNATIVAS
Por: linda1968 • 8/3/2017 • Dissertação • 1.023 Palavras (5 Páginas) • 1.321 Visualizações
TRABALHO DE ÉTICA
V TEXTO: ÉTICA, SAÚDE E AS PRÁTICAS ALTERNATIVAS
INTRODUÇÃO
A ideia principal do texto de Figueiredo (1996) é mostrar os diversos modos de habitar, ethos, e como cada um possui costumes próprios que dizem da condição de saúde, sendo esta a condição de gozar, um habitar sereno e confiado. O termo ética “remete ao âmbito das relações de um indivíduo com outros indivíduos”, sejam estes humanos ou não humanos. Não pode haver coerência em ser eticamente correto com as pessoas e ao mesmo tempo jogar lixo no chão ou agredir um animal, se o habitar é um só, que o seja por inteiro. Habitar em uma moradia nem sempre é estar abrigado, se não houver coerência, é o mesmo que habitar sem paredes, sem chão, sem telhado assim já falava Vinicius de Moraes na sua musica “A casa”, uma morada cuja maior qualidade é dela é ser engraçada, inadequada, sua total inutilidade a difere das outras não pelo que contém, mas pelos aspectos dos quais é desprovida.
Era uma casa Muito engraçada Não tinha teto Não tinha nada Ninguém podia Entrar nela não Porque na casa Não tinha chão Ninguém podia Dormir na rede Porque a casa Não tinha parede Ninguém podia Fazer pipi Porque penico Não tinha ali Mas era feita Com muito esmero Na Rua dos Bobos Número Zero (MORAES, 1970)
Fazendo uma analogia da casa de Vinicius de Morais com a morada Ética podemos afirma que ela é uma habitação de um feitio invisível, mas real, que requer muita dedicação, reflexão e comprometimento do cuidado onde as paredes não devem ser inacessíveis e sim uma ponte da compreensão dos direitos e deveres nesta relação que ocorre dentro dessa habitação, suas portas que da acesso a novos ambientes, seria a sabedoria em lidar com o diferente, o novo que sejam eles culturas, costumes e valores se permitindo conhecer esse outro sem a armadura do preconceito procurando diferenciar o que é seu e o que do outro se implicando nesta relação nesta com essa abertura e se firmando no alicerce da serenidade alcançando assim um ambiente saudável, pois saúde é o fruto dessa morada gerado pela arte do bem viver. Dando assim sentido a essas ideologias existenciais no decorrer dos tempos na sua universalidade, pois não existe apenas uma ética e sim várias éticas, e também não existe um padrão comum a todas as culturas, atemporal, transistórico, de uma racionalidade absoluta e que seja o espelho límpido de construção das subjetividades, as éticas podem variar quanto aos aspectos da conduta e intenções postas sob controle, variam também as formas de “impor e exigir obediência aos sujeitos e de punir eventuais transgressões”. Os modos de sujeição dos indivíduos aos ditames morais também variam em forma, intensidade e esforço de autotransformação para adequação às exigências do ideal ético.
Conclusão
A relevância desse texto para a Psicologia e/ou para a formação
Cuidar de pessoas em Psicologia significa cuidar de si mesmo, ou seja, evitar sofrer abusos de poder por parte do outro, escapando dos estados de dominação, e evitar exercer sobre o outro o poder indevido, subjugando-o. Esse cuidado de si precisa estar atrelado ao questionamento e reflexão sobre as práticas de saúde, de habitar serena e confiadamente. O cuidado em Psicologia, está ligado a uma razão que o transcende, um código de conduta, um modo específico de estar diante de outro me um discurso convincente é aquele que faz efeito primeiro em mim, sendo assim, há consistência e coerência para quem o recebe, compreende e interpreta.
O que há de melhor em cada modelo ético é a alteridade em que destacarei alguns pontos dentre as éticas apresentadas no texto. A primeira começar pela ética coesiva (âmbito da ética), o que há de melhor é o modo de integração simbiótico
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