A ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Por: thitarabelo • 22/3/2022 • Resenha • 1.828 Palavras (8 Páginas) • 206 Visualizações
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS
FILOSOFIA: Behaviorismo Radical;
CIÊNCIA: Análise do Comportamento;
COMPORTAMENTO: RELAÇÃO entre atividades de um sujeito (resposta) e os ambientes nos quais esse sujeito transita (estímulos);
IRRESTRITIVIDADE METODOLÓGICA: Não há restrições para o Behaviorismo Radical no estudo de comportamentos privados; Tanto os comportamentos públicos quanto os privados serão objeto de estudo da análise comportamental;
3 Níveis de Seleção por Consequências
• Mecanismos Darwinistas de variação e seleção;
• Determinantes históricos na seleção de comportamentos;
• FILOGENÉTICO: Comportamentos selecionados na espécie;
• ONTOGENÉTICO: Comportamentos selecionados na história de vida do indivíduo;
• CULTURAL: Comportamentos selecionados através de práticas culturais;
COMPORTAMENTO REFLEXO
Unidade de Análise: S – R (elicia)
REFLEXO INATO: Relação comportamental selecionada em nível filogenético, ou seja, independem de aprendizagem do sujeito
• Ex: Contração e dilatação pupilar em detrimento de luz
REFLEXO CONDICIONADO: Relação comportamental reflexa aprendida através de emparelhamento
EMPARELHAMENTO: Apresentação de um estímulo incondicional (US) ou condicional (CS) com um estímulo neutro (NS) para uma resposta. A apresentação sucessiva desses estímulos produz condição para que o estímulo antes neutro, e agora condicionado (CS) passe a eliciar a resposta condicional (CR)
EXTINÇÃO REFLEXA: Quebra do emparelhamento entre os estímulos. Assim, quando o estímulo que antes era neutro é apresentado muitas vezes sem o estímulo incondicional ou condicional ao qual foi emparelhado, deixa de ser capaz de eliciar a resposta, voltando a ser neutro
GENERALIZAÇÃO REFLEXA: Quando estímulos que não foram emparelhados são capazes de eliciar respostas reflexas por terem semelhança física com os estímulos que participaram do emparelhamento
DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA: Procedimento utilizado para a redução de respostas de medo e fobia. Nele, há a construção de uma escala de estímulos do menos ao mais intenso. O sujeito é exposto de forma cuidadosa e controlada a cada um desses estímulos, esperando que haja extinção das respostas reflexas diante deste estímulo para que seja apresentado o próximo e assim por diante
CONTRACONDICIONAMENTO: Procedimento que visa diminuir respostas reflexas através do emparelhamento de estímulos que eliciem respostas incompatíveis entre eles. Tais como, estar em um ambiente estressor enquanto faz exercícios guiados de respiração e relaxamento
COMPORTAMENTO OPERANTE
Relação comportamental na qual um sujeito age sobre o mundo, produz consequências e é afetado também por essas consequências
CONSEQUÊNCIA: Evento subsequente que altera a probabilidade da resposta vir a acontecer novamente no futuro. Essa alteração probabilística pode ser no sentido de aumentar ou diminuir a chance de recorrência da resposta
CONSEQUÊNCIA INTRÍNSECA: Evento subsequente que depende apenas da emissão da resposta
CONSEQUÊNCIA EXTRÍNSECA: Evento subsequente que depende da resposta e da medição de outro sujeito
RELAÇÕES OPERANTES
As relações entre a resposta e a consequência podem ser de Contingência e/ou de Contiguidade
CONTINGÊNCIA: Relação na qual a consequência depende da emissão da resposta
CONTIGUIDADE: Relação de imediaticidade temporal entre resposta e consequência
REFORÇAMENTO
Qualquer relação operante cuja consequência AUMENTE a ocorrência da resposta que a antecedeu/produziu
REFORÇO POSITIVO SR+: Quando a resposta é fortalecida pela ADIÇÃO da consequência no ambiente, ou seja, quando a consequência passa a fazer parte do ambiente ou passa a poder ser acessada pelo sujeito após a emissão da resposta
REFORÇO NEGATIVO SR-: Quando a resposta é fortalecida pela RETIRADA de algo que estava presente no ambiente do sujeito
OBS!!!: Reforço positivo ou negativo sempre AUMENTA a probabilidade da resposta que a antecedeu/produziu
EXTINÇÃO OPERANTE
Processo comportamental que produz, ao final, a redução de frequência de uma resposta reforçada ao longo da vida de um sujeito
Presume:
• Relação estabelecida entre resposta e consequência
• Quebra dessa relação
• Alterações no responder derivadas dessa quebra
Eliciação de respostas emocionais
Aumento vertiginoso inicial na frequência de respostas
Aumento de variabilidade das respostas
Redução gradual da frequência
RESISTÊNCIA À EXTINÇÃO
Recorrência de resposta ainda que não haja mais reforçamento
Pode ser maior ou menor a depender da história de reforçamento da resposta em questão, do esquema de reforçamento envolvido, de respostas alternativas que acessem o mesmo reforçador
MODELAGEM
Procedimento de ensino de respostas complexas a partir da fragmentação do comportamento alvo em respostas mais simples, reforçadas diferencialmente
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