A Abordagem Sociocultural de Paulo Freire

A abordagem sociocultural de Paulo Freire

Paulo Freire nascido em 1821 em Recife/PE, foi um educador que se destacou por ser um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia, devido a sua prática didática se fundamentar na crença de que o educando assimilaria as informações que lhe era transmitida fazendo uso de uma associação com a sua realidade, desse modo o sujeito seria auto da sua própria educação.

Em sua pedagogia buscou valorizar as características do povo em geral, principalmente as camadas sócio econômicas inferiores, onde preocupava-se com a cultura popular, dando importância a participação do homem como sujeito social e cultural. Para Paulo Freire não existia uma educação neutra, pois segundo sua visão todo ato de educação é um ato político, onde ela é a base para transformação do próprio sujeito elaborador e criador de seu conhecimento.

Divulgador e inspirador da Pedagogia que nomeou de libertadora, Paulo Freire tinha formulações teóricas restritas a educação popular em geral, o que se dava, por se tratar de uma educação que buscava questionar a realidade das relações homem com ao meio, visando uma transformação, uma educação crítica de caráter político, onde o que é aprendido não decorre de uma imposição ou memorização, mas do nível crítico do conhecimento que é alcançado pelo processo de compreensão, reflexão e crítica.

Seu entrave teórico vem criticar o ensino tradicional que busca apenas depositar informações para os educandos apenas guardar e arquivá-los, e devido a esse formato no qual denominou de educação bancária, o fracasso do aluno jamais poderia ser atribuído aos próprios alunos, tendo em vista que não foram eles, os autores de seu conhecimento, mas apenas receptores de informações perpassadas por seus educadores.

Diante disso, a sua abordagem sócio histórica propõem um método que se utiliza de situações vivenciais do sujeito com o intuito de abrir perspectivas para a análise crítica consciente de problemas locais, regionais e nacionais, construindo assim um ser ativo, dialógico e crítico. Para tanto, Paulo Freire afirma nesse sentindo, em uma de suas diversas obras que “a educação não transforma o mundo, a educação muda pessoas e consequentemente essas irão mudar o mundo”.

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