A Análise Experimental do Comportamento
Por: Sílvia Simão • 15/5/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 3.284 Palavras (14 Páginas) • 74 Visualizações
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FACULDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
UNIFIN – UNIÃO DAS FACULDADES INTEGRADAS DE NEGÓCIOS
Curso: Psicologia
Disciplina: Psicologia Experimental
Análise Experimental do Comportamento
Andrea Santos, Bruna Descovi, Juliana Marques
1º Semestre
Junho/2021
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 02
2. MÉTODO …………..........................................................................................................04
2.1 Nível Operante ou Comportamento Basal ……………...............................................04
2.1.1 Procedimento..................................................................................................................05
2.1.2 Resultados ......................................................................................................................06
2.2 Treino ao Comedouro ……………................................................................................06
2.2.1 Procedimento .................................................................................................................07
2.2.2 Resultados ......................................................................................................................08
2.3 Modelagem CRF (Reforço Contínuo) ………….... ......................................................08
2.3.1 Procedimento .................................................................................................................09
2.3.2 Resultados ......................................................................................................................12
2.4 Extinção e Remodelagem ………...................................................................................13
2.4.1 Procedimento .................................................................................................................14
2.4.2 Resultados ......................................................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................17
- INTRODUÇÃO
Conforme Moreira & Medeiros (2007) o behaviorismo radical é uma das criações mais importantes da sua época, criação essa de um dos maiores expoentes em se tratando de comportamento, chamado de Burrhus Frederic Skinner, ele gostava de se referir como filosofia da ciência do comportamento, pois o behaviorismo não é uma abordagem psicológica como é a análise do comportamento, mas sim a filosofia que embasa essa ciência. Sua explicação continua, pois Skinner acreditava que independentemente da complexidade do ser humano, era possível estudá-lo de forma científica, e foi o que se propôs a fazer trabalhando arduamente em seu laboratório, moldando a ciência do comportamento e incluindo os fenômenos até mesmo subjetivos nessa ciência, ou seja, Skinner contribuiu com milhares de trabalhos que são utilizados hoje em dia em todas as áreas nas quais os psicólogos podem atuar, como por exemplo, clínicas, escolas, hospitais, tratamento de autismo, esportes, educação especial, entre outras.
Diego Zilio (2010) complementa a visão de Moreira & Medeiros afirmando que na visão de Skinner o behaviorismo não é ciência do comportamento humano, e sim filosofia dessa ciência, o behaviorismo não é o estudo científico do comportamento, mas a filosofia da ciência preocupada com o objeto de estudo e com os métodos da psicologia.
Já William M. Baum (2019) conta que o behaviorismo radical baseia-se no pragmatismo e não no realismo, e que se as pessoas não entenderem a diferença entre esses dois conceitos podem erroneamente interpretar o behaviorismo radical de forma inadequada, e complementa que dos behavioristas pós Watsonianos o mais conhecido com certeza foi Skinner e que o objetivo dele sempre foi alcançar uma ciência do comportamento por meio de desenvolvimento de termos e conceitos que pudessem explicar, assim sendo, acabou rotulando a visão oposta de behaviorismo metodológico e denominou sua própria visão de behaviorismo radical.
Existem algumas razões para que Skinner esteja em uma oposição ao behaviorismo metodológico, que nada mais é, negar as concepções mentalistas, afirmando que em nada explicam o comportamento, e sim emitem uma falsa interpretação, pois de fato é necessário buscar na história de condicionamento operante e respondente o motivo para ajudar a mudar o comportamento que o impede de algo, como exemplo, falar em público, pois afirmar que é devido a timidez não é suficiente para a análise, ou seja, a explicação mental é considerada superficial por Skinner, explica Moreira & Medeiros (2007).
William M. Baum (2019) ao contrário acrescenta que os behavioristas metodológicos são realistas e distinguem o mundo objetivo do mundo subjetivo, usam métodos da ciência para estudar o mundo “fora”, em contraste, o radical não faz essa distinção, não foca em métodos e se concentra em conceitos e termos, como os conceitos de respostas, estímulos e reforços que fizeram com que a ciência progredisse de tal forma a esses conceitos serem utilizados até hoje. Moreira & Medeiros (2007) entram na discussão e complementam que o behaviorismo radical adota uma linha diferente, não nega a possibilidade do autoconhecimento, da auto-observação ou de sua possível utilidade, porém questiona a natureza do que é sentido ou observado, do quantum pode ser observado do nosso corpo, o seu papel nos eventos da determinação humana, ou seja, seu objetivo é restabelecer um certo tipo de equilíbrio com a existência de sentimentos, sensações e ideias. Explicando de forma mais adequada, Skinner queria fomentar que especular as causas hipotéticas, como os desejos, impulsos, vontades e traços de personalidade não iria lhe trazer o comportamento controlado e sim conseguiria descrever em quais condições o comportamento ocorreu, não chegando ao objetivo esperado, o de controlar e predizer o comportamento, por meio da identificação do que deve acontecer para o comportamento público ou privado ser emitido, para então poder prevê-lo e controlá-lo, afirma Moreira & Medeiros (2007).
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