A Arte De Argumentar
Artigo: A Arte De Argumentar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sislouig.com.br • 7/9/2014 • 649 Palavras (3 Páginas) • 1.798 Visualizações
Resenha crítica sobre o livro A Arte de Argumentar
ABREU, Antônio Suárez. A Arte de Argumentar: Gerenciando Razão e Emoção. – 8. ed. Ateliê Editorial: São Paulo, 2009.
A presente obra traz a discussão dos elementos chave do processo de argumentação, utilizando a convenção e a persuasão como instrumentos importantes na capacidade de argumentar. Por conseguinte, a obra envolve o assunto relacionamento, como forma de compreender e interagir com o mundo do (s) interlocutor (es), pois, assim, se consegue, de forma efetiva, se alcançar o sucesso na habilidade de argumentar.
O livro a Arte de Argumentar está estruturado em seis grandes capítulos. O foco narrativo central é a primeira pessoa. Entretanto, em determinados momentos, o autor utiliza a terceira pessoa, sendo essa obra redigida em 139 páginas.
O autor busca, na essência da obra, explicar a importância da arte de argumentar, mas que este processo esteja associado ao gerenciamento da relação, utilizando-se da razão e emoção, dependendo do meio em que os atores estejam inseridos.
Em seguida, ele explana que o processo de argumentar (gerência da informação) é alcançado através do convencimento (fazer com que o público, ou interlocutor, pense de forma igual) e da persuasão (capacidade de interagir com o outro para que este aja conforme alguém queira, sensibilizando-o).
Outros aspectos descritos são que as pessoas precisam gerenciar as informações colhidas, para terem fontes precisas, que sirvam como fundamentos fidedignos, para avaliarem o que é importante ou não.
Ademais, para as condições de argumentação, o autor cita que é importante se definir uma tese, para saber se há alguma resposta, a utilização de uma linguagem comum para o auditório (universal ou particular), fazendo-se de um contato positivo com ele, não esquecendo da ética (sendo mais importante).
A obra também relata as técnicas necessárias para se argumentar, como também os meios para persuadir. Além disso, também fala da utilização da palavra, como fonte de argumentação, através dos recursos linguísticos, com as figuras do som, palavra, construção e pensamento.
O autor conclui que argumentar é convencer, ou seja, vencer com o outro, com ética, junto com as técnicas argumentativas, objetivando a remoção dos obstáculos que impedem o consenso e que persuadir é se envolver no mundo do outro por inteiro, ouvi-lo e sensibilizando-o e que esta arte visa a qualidade de vida de todos.
Nesta obra, o autor vislumbra o relacionamento como fonte precursora do sucesso da habilidade em argumentar, pois, com o seu gerenciamento, se consegue convencer, além de persuadir. Isto, de fato, é essencial, pois, somente nas relações, é que se consegue interagir com os outros porque há uma troca de experiências, desejando um status de harmonia relacional.
Argumentar envolve mesmo a habilidade de dialogar, discutir assuntos que sejam de domínio dos atores envolvidos, do convencimento, da astúcia em persuadir alguém a fazer alguma coisa, pois esta ferramenta contribui para os relacionamentos pessoal e profissional.
Este processo de argumentar não se limita a somente saber falar bem; é muito mais além. Inclusive, é uma competência exigida nos cargos em que envolve a gestão de pessoas, principalmente para
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