A Conceituação de Cognitiva de Caso Mônica Geller

DIAGRAMA DE CONCEITUAÇÃO COGNITIVA

Mônica Geller

História de vida relevante e precipitantes

Mônica cresceu em um núcleo familiar composto por seu pai, sua mãe e um irmão mais velho. Sempre comparada com o irmão e alvo de criticas regulares da mãe, durante a adolescência teve sobrepeso e se motivou a emagrecer motivada a ‘se vingar’ do desdém de um interesse romântico. Se formou na universidade e alcançou o sucesso profissional após alguns empregos frustrantes.

Crenças nucleares

Mônica desenvolveu uma imagem negativa de si a partir das opiniões externas; que transita entre o desamparo (Não consigo cuidar da minha própria vida / meus pais não acreditam em meu potencial), o desamor (Já estou envelhecendo e vou morrer sozinha / se eu engordar meu parceiro irá me largar) e do desvalor (preciso conquistar a apreciação dos outros).

Crenças intermediárias

‘Se eu for disciplinada com comida/exercícios não vou engordar’

‘Se tudo estiver organizado e perfeito ninguém poderá criticar’

‘Se eu competir e ganhar, receberei atenção’.

Estratégias de enfrentamento

Mania de organização (TOC) e autoritária; sentir-se no controle concede a Mônica uma sensação de segurança.

Excesso de generosidade, ‘compra de afeto’. Mônica se sacrifica física e emocionalmente para atender expectativas e anseios dois outros.

Competitividade. Mônica acredita que sempre pode ganhar e aposta alto, colocando seu conforto e bem estar em risco.

Situação, pensamento automático, emoção, comportamento.

SITUAÇÃO 1 Cozinhou biscoitos para os vizinhos dias a fio.	SITUAÇÃO 2 Não desmentiu um equívoco de formulários para a adoção de um bebê.	SITUAÇÃO 3 Foi desafiada a não guardar um sapato que estava ‘fora do lugar’.
Pensamento(s) Automático(s): Baseado em desamor. ‘Se eu não continuar a entregar doces, meus vizinhos não vão gostar de mim’.	Pensamento(s) Automático(s): Baseado em desamparo. ‘Sendo quem sou não sou capaz de passar na triagem para a elegibilidade da adoção’	Pensamento(s) Automático(s): Baseado em desvalor. ‘Eu consigo ganhar essa aposta! / Se eu não estiver no controle e algo der errado, serei criticada’.
Emoções: Medo da rejeição.	Emoções: Insegurança e baixa autoestima.	Emoções: Angústia e confusão.
Comportamento: Insistir em uma atividade que não trás reconhecimento real até a exaustão e stress.	Comportamento: Tentar se passar por outra pessoa, convencer o marido a fazer o mesmo.	Comportamento: Não conseguiu dormir enquanto não guardou os sapatos e planejou colocá-los novamente no ‘lugar errado’ antes que outros vissem para não perder a aposta.