SINOPSE DO CASO: LÓGICA MATEMÁTICA E A COMPUTAÇÃO COGNITIVA
Por: LUCIANA SOARES DOURADO CARVALHO • 1/4/2018 • Trabalho acadêmico • 1.029 Palavras (5 Páginas) • 290 Visualizações
SINOPSE DO CASO: LÓGICA MATEMÁTICA E A COMPUTAÇÃO COGNITIVA1
Luciana Soares Dourado Carvalho2
Adriano Viana Pinto3
1 DESCRIÇÃO DO CASO
Computação cognitiva trata-se da capacidade de computadores pensarem (quase) como seres humanos. O conceito é relativamente novo, mas ditará as mudanças tecnológicas em um futuro próximo.
No início da computação, os computadores eram capazes de efetuar cálculos, evoluindo para a utilização de sistemas programáveis (como conhecemos hoje) e o próximo passo será a utilização de computadores para o processamento de informações e tomadas de decisões baseadas em aprendizado de experiências anteriores, semelhante ao funcionamento do nosso cérebro.
A utilização de grande repercussão da computação cognitiva foi em 2011, com a utilização do sistema de computação cognitiva da IBM batizado de Watson, que conseguiu derrotar dois conhecidos vencedores de um programa de perguntas e respostas da televisão americana, chamado Jeopardy. (FONTE: Betalabs)
Baseado nessas informações, a aluna Luciana Soares Dourado Carvalho da UNDB do curso de Sistemas de Informação resolveu desenvolver um protótipo de inteligência artificial, que tem por objetivo, tornar o computador capaz de vencer um jogo de perguntas e respostas contra um jogador humano, assim como feito pelo Watson.
2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO
Na descrição do caso foi mencionado a necessidade de desenvolver um protótipo de inteligência artificial, que tem por objetivo, tornar o computador capaz de vencer um jogo de perguntas e respostas contra um jogador humano, assim como feito pelo Watson.
2.1 Descrição das descisões possíveis
Existem alguns recursos capazes de formar a base de conhecimento do protótipo estabelecendo assim, o modo pela qual, a lógica matemática pode ajudar em sua concepção.
- Projetar as proposições
- Usar operações lógicas, tabelas-verdade, tautologias, contradições e contingências
2.2 Argumentos Capazes de Fundamentar cada Decisão
2.2.1 Projetar as proposições
Conceito de proposição
Segundo Alencar Filho (2002), proposição é todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo.
A proposição tem dois princípios fundamentais:
Princípio da não contradição, que diz que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
Princípio do terceiro excluído, onde a proposição ou é verdadeira ou é falsa, sendo sempre assim, e nunca um terceiro valor.
Existem dois tipos de proposições, as simples e as compostas.
As proposições simples são representadas por letras minúsculas p, q, r, s... e as compostas são representadas por letras maiúsculas P, Q, R, S... e são chamadas de letras proposicionais.
Exemplos:
Simples
p: O carro é branco
q: A moto é preta
r: O barco é azul
Composta
P: O carro é branco e a moto é preta
Q: O carro é branco ou a moto é preta
R: Se o carro é branco, então a moto é preta
Existem, ainda, os conectivos que são palavras usadas para formar novas proposições a partir de outras.
O carro é branco e a moto é preta
O carro é branco ou a moto é preta
Se o carro é branco, então a moto é preta
Partindo do uso das proposições podemos formular um jogo que poderia ser usado para solucionar problemas corriqueiros dentro de uma urgência de um hospital.
Como exemplo:
p: Lucas toma Tylenol
q: Pedro toma Dipirona
r: Jordana toma Analgésico
Composta
P: Lucas toma Tylenol e Pedro toma Dipirona
Q: Lucas toma Tylenol ou Pedro toma Dipirona
R: Se Jordana toma analgésico, então ela não tem alergia a nenhum composto químico.
Com as proposições projetadas partimos para a segunda etapa do nosso jogo.
- Usar operações lógicas, tabelas-verdade, tautologias, contradições e contingências
Usando operações lógicas, tabelas-verdade, tautologias, contradições e contingências, conseguiremos responder perguntas básicas, dadas como exemplo acima, mas para isso, vamos conhecer as operações lógicas.
Negação (~ ou )[pic 1][pic 2]
Chama-se negação a proposição representada por ‘não p’ que apresenta valor lógico verdadeiro quando p é falsa e valor lógico falso quando p é verdadeira.
p | ~p |
V | F |
F | V |
Conjunção (^)
Chama-se de conjunção à uma conclusão lógica verdadeira quando as duas premissas são verdadeiras. Nos demais casos, retornam-se resultados falsos.
p | q | p ^ q |
V | V | V |
V | F | F |
F | V | F |
F | F | F |
Disjunção (v)
A disjunção de duas proposições p e q será falsa quando todas as premissas forem falsas, caso contrário, todas serão verdadeira.
p | q | p ˅ q |
V | V | V |
V | F | V |
F | V | V |
F | F | F |
Disjunção Exclusiva ( v )
Um valor lógico será verdadeiro somente quando uma das duas for verdadeira. O fato de ambas ( p e q ) serem verdadeiras, o valor lógico da Disjunção Exclusiva retornará um valor falso.
p | q | p v q |
V | V | F |
V | F | V |
F | V | V |
F | F | F |
Condicional (→)
A condicional tem valor lógico falso quando p é verdadeiro e q for falso quando p e q estão dispostos na seguinte ordem: p → q (se p então q). p é o termo antecedente e q o consequante. O símbolo → chama-se implicação.
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