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A Construção do Eu na Modernidade

Por:   •  5/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  317 Palavras (2 Páginas)  •  67 Visualizações

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Capítulo 16- Alguns desdobramentos que levaram à Psicologia

O texto aborda a relação entre alguns movimentos da história da medicina que contêm elementos românticos e o surgimento da Psicologia profunda. O interesse desses movimentos era curar e lançar a luz da razão sobre a doença, sendo influenciados tanto pelo romantismo quanto pelo movimento científico. Anton Mesmer foi um dos pais dessa tendência, que se desenvolveu com a investigação sobre a hipnose e casos de dupla ou múltipla personalidade. Mesmer postulava que todo corpo possuía uma energia e que a doença era uma perturbação ou rebaixamento dessa energia. Gradativamente, sua prática descambou para um aspecto de espetáculo e ele acabou sendo considerado um charlatão. O espiritismo nasceu dessa síntese entre romantismo e ciência. No final do século XIX, a medicina ocupou o lugar da religião como referência moral e a ciência passou a justificar preconceitos morais. A busca por um fundamento para os critérios morais encontra um apoio supostamente seguro na ciência, que se torna a nova religião.

Capítulo 17- Consumação da crise da subjetividade

O texto discute a crítica de Nietzsche à subjetividade e à moralidade, e como ela leva a uma crise de significado ou niilismo. Nietzsche argumenta que o ideal moral de criar uma pessoa estável e confiável sufoca a expressão dos instintos, levando a uma virada interior das forças e ao nascimento do auto-ódio. Nietzsche também critica a ideia de um eu transcendental e rejeita a noção de realidade objetiva, alegando que toda experiência humana é interpretação subjetiva. Isso leva a um niilismo radical, que envolve uma rejeição dos valores tradicionais e uma busca de sentido no presente. Heidegger vê o pensamento de Nietzsche como a expressão máxima da modernidade, com a vontade de poder como o último vestígio da busca de sentido. A ênfase de Nietzsche no corpo representa um retorno à corporeidade e uma rejeição da ideia do eu como uma entidade abstrata.

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