A DINÂMICA DA TRANSFERÊNCIA
Por: Ana Beatriz Dias • 27/3/2016 • Trabalho acadêmico • 490 Palavras (2 Páginas) • 1.781 Visualizações
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Resenha do texto: A Dinâmica da Transferência
Aluna: Ana Beatriz Dias Rosa
Matrícula: 6500447
Professor: Adilson Bastos
1º Período - Psicologia
A Dinâmica da Transferência
Bom, o texto escrito por Freud, A Dinâmica da Transferência tratou de um assunto um tanto complexo, mas de extrema importância dentro da Psicanálise.
A Transferência citada por Freud é o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos no quadro de certo tipo de relação entre eles, é o terreno que se joga a problemática de um tratamento psicanalítico. No começo ela era tida sempre que se tratava de um paciente neurótico, pois era ele que dirigia ao analista tanto sentimentos afetuosos quanto hostis, que deviam se originar de antigas fantasias inconscientes. Mais tarde, ela pôde ser elaborada tanto pelas ideias antecipadas conscientes quanto pelas inconscientes. Freud tem duas percepções sobre a dinâmica da transferência: a) relatando-a como problema geral – no qual, pode apresentar alguns fatores como: o fato do indivíduo apresentar na infância algumas características afetivas, isso irá se manifestar numa constante repetição no decorrer da sua vida; pode também citar aqui algo ligado a repetição que é a resistência: quanto maior for (a lembranças, ações etc) maior a compulsão irá se impor (“A transferência é ela própria, apenas um fragmento da repetição, a repetição é uma transferência do passado esquecido”), e por ultimo na insatisfação das ações e pensamentos prazerosos, a insatisfação libidinosa –, b) relatando-a como ‘a transferência no processo psicanalítico’ e as causas especiais que adquirem neste – que embora entenda-se a importância deste na transferência é importante ressaltar que ao contrario do que muitos pensam, esses fenômenos da transferência não só aparecem na psicanálise, pelo contrário, são aparecimentos muito comuns em outras instituições.
Freud trata de deixar claro algumas coisas em resulta dos termos ‘libido’ e ‘impulsos libidinais’ que a meu ver, foi algo muito revelador o que o texto conclui. O que acontece é que ao se falar de transferência temos que saber distinguir as ‘positivas’ das ‘negativas’ para poder trata-las separadamente. As positivas se dividem em transferências de sentimentos afetuosos ou amigáveis, admissíveis a consciência - além do mais em termos psicanalíticos, elas permitem que o paciente fale mais abertamente de coisas de difícil abordagem, em virtude de sua confiança. Já as negativas se tornam, não propositalmente, fontes eróticas, isso se faz crer que as relações sejam elas de amizade, confiança etc, se desenvolve a partir de desejos puramente sexuais, por mais inocente que possam parecer ao nosso ‘ver consciente’ a psicanálise conclui que elas são apenas objetos sexuais para o nosso inconsciente.
Portanto, a transferência acaba por se comparar com uma faca de dois gumes: se de um lado é ela que permite que o paciente confiante e queira falar, de outro é o local das maiores persistências da psicanálise, pois é sem duvidas a resistência mais poderosa ao tratamento, e é nessa questão que a vitória (que corresponde a cura da neurose) deve ser conquistada.
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