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A Escuta Psicopedagógica aos Professores de Educação Infantil

Por:   •  27/4/2015  •  Tese  •  3.383 Palavras (14 Páginas)  •  269 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO HERMÍNIO OMETTO – FHO|UNIARARAS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA

MEMORIAL: ESCUTA PSICOPEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

NEIDE BASTOS LAZARINI SANTOS

Dezembro de 2014


 Sumário

I.        Sumário        

II.        Introdução        1

III.        Desenvolvimento do trabalho        2

IV.        Conclusão (Considerações finais)        09

V.        Bibliografia        11

        


  1. Introdução

Sabemos que um dos maiores problemas que as instituições de ensino passam em nossa contemporaneidade é a convivência com a diversidade e cultura da escola estabelecida de modo geral, tanto por parte dos profissionais, como da comunidade e seus respectivos alunos. Assim, um dos obstáculos é fazer com que a escola seja um lugar eficiente e eficaz ao mesmo tempo, para ela ser efetiva por todos que a nela pertence.

Porém, o grupo como um todo precisa ser conquistado e reparado como uma “Equipe” que une as partes para se formar um todo e isso não é uma tarefa fácil, esse é um desafio que nós gestores, superamos em todos os momentos buscando compreensão de como o ser humano constrói conhecimentos significativos de forma que todos compreendem seus direitos e tenham compromisso com seus deveres.

 Para que haja um entendimento desse processo, pautamos as ideias do Professor João Beauclair (2009), a estudiosa Laura Monte Serrat Barbosa (2001), Alicia Fernandez, (2001) e as contribuições de Paulo Freire, (1996).

Estes autores nos trará uma visão sistêmica na compreensão do papel do coordenador grupal durante o processo de quem ensina e de quem aprende diante das técnicas e dinâmicas com grupos operativos dentro das instituições.

Nessa perspectiva, este memorial trará reflexões aos aspectos relacionados ao poder da autoestima como aliada na contribuição positiva ou negativa dentro do contexto organizacional.

   Deste modo, pautarei informações sobre minha prática enquanto era Coordenadora Pedagógica, passando a ser Diretora no Centro de Educação Infantil, propiciando momentos sobre minhas indagações em relação ao grupo de funcionários e com a ajuda do curso, que me instruiu na construção do conhecimento, as diversas formas de aprender e ensinar de forma prazerosa criando o desejo em cada indivíduo pela busca de sempre buscar mais para se fazer melhor.

  1. Desenvolvimento do trabalho

Acreditar que todo e qualquer ser humano pode aprender é o primeiro passo para construir conhecimento, assim, estudar, refletir sobre a prática e questionar são tarefas básicas para o entendimento intrínseco e extrínseco que evidenciamos diariamente com as pessoas que nos cercam.

Clarificar aspectos teóricos é a maneira de contribuir para o debate sobre a aprendizagem e colocar em prática uma determinada forma de ação educativa é movimentar-se para desvelar um mundo onde as mudanças rápidas e transformações constantes exigem novos posicionamentos diante da realidade. (BEAUCLAIR, 2009 p. 96).

 Dentro deste parâmetro, pude vivenciar diversas lembranças que perpassaram desde o ano 2010, pelo qual iniciei meus estudos na área educacional. Desde o primeiro ano do curso de pedagogia, trabalhei no [1]Projeto Ler e Escrever, como estagiária remunerada na Escola Municipal de Ensino Fundamental: Prof.ª Clotilde Rosa Henriques Elias, localizado no Bairro Cidade Tiradentes em São Paulo, capital. Trabalhei por dois anos consecutivos na turma do 1º Ano e este tempo foi um alicerce onde construí vínculos afetivos e com este percurso pude construir a chamada práxis pedagógica, tanto no relacionamento com os alunos como por toda a equipe de professores, gestores e apoio escolar, pois aprendi o princípio de ensinar e aprender com os educandos, como diz Fernandez, (2001, p. 85) “Cada um de nós se relaciona com o outro como ensinante, consigo mesmo como aprendente e com o conhecimento como um terceiro de um modo singular”.

Como este estágio era feito no período de 4 horas (à tarde), comecei a trabalhar com crianças e adolescentes entre 6 a 15 anos de idade no Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) no período da manhã. Pude vivenciar a cultura infantil e o ritmo do pensar e agir e a fase da adolescência.

Com este projeto fornecido pelo Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), aprendi a relacionar e conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 2005).

Formada pela FHO-Uniararas EAD em São Paulo capital, conheci o oficio de ser professor e entrei na Educação Infantil, em uma rede conveniada com a prefeitura da cidade de São Paulo, que atende crianças de 0 a 2 anos e 11 meses de idade. No ano de 2.013, iniciei meu curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e institucional e quatro meses depois, fui promovida para Coordenadora Pedagógica. Várias indagações surgiram em prol de um entendimento de como ajudar as famílias, crianças e a equipe de funcionários.

Para isso, foram feitas diversas reflexões na teoria psicopedagógica para que eu pudesse compreender as etapas de aprendizagem pelo qual o ser humano passa para se chegar à construção do conhecimento.

A intervenção psicopedagógica nas escolas deve dirigir seu olhar simultaneamente para seis instâncias: - ao sujeito aprendente que sustenta cada aluno - ao sujeito ensinante que habita e nutre cada aluno;- à relação particular do professor com seu grupo e com seus alunos;- à modalidade de aprendizagem do professor e, em conseqüência, à sua modalidade de ensino; - ao grupo de pares real e imaginário a que pertence o professor; - ao sistema educativo como um todo. E, nessas seis instâncias, deve dirigir um olhar para a circulação singular de conhecimento que se estabeleceu entre os diversos personagens e o conhecimento. (FERNÁNDEZ 2001, p. 32).

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