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A Evolução da Psicologia

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Por:   •  12/10/2013  •  Seminário  •  1.146 Palavras (5 Páginas)  •  497 Visualizações

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A Evolução da Psicologia.

Por trás de qualquer produção material ou espiritual, existe história.

- Psicologia também tem história

Entender algo que faz parte de nosso universo significa recuperar sua história. O passado e o futuro fazem parte do nosso presente; A psicologia como ciência, tem por volta de 130 anos de história, se for levar em consideração o ano de 1879 em que Wilhem Wund instalou o laboratório de Psicologia Experimental, em Leipzig, Alemanha. O ponto que temos que enxergar é que nada surge por mágica, pois tudo é fruto de um contexto histórico. A psicologia tem duas vertentes importantes, são elas: a primeira é quanto retomamos a história grega, em período anterior à era cristã; a segunda é quando o desenvolvimento da modernidade é efetivamente responsável pelo surgimento da Psicologia como ciência.

- O mundo Psicológico entre os gregos

Na Grécia antiga não havia Psicologia, ela só passou a surgir com Wundt, no final do século XIX. Podemos afirmar que já havia essa preocupação com a alma e a razão humana entre os gregos antes da era cristã. É entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar um pensamento sobre o espírito humano, ou seja, a interioridade humana.

O termo PSICOLOGIA vem do grego psyché, significa alma, e logos, significa razão.

Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo por meio da percepção. Mas foi com Sócrates que se concretizaram as idéias sobre o mundo psicológico. A sua maior preocupação era com o limite que separa o ser humano dos animais. Dessa maneira, a principal característica humana era a razão.

Outro filósofo importante foi Platão, discípulo de Sócrates, que buscou definir um lugar para a razão em nosso corpo. O lugar definido foi a cabeça, onde se encontra a alma humana.

Aristóteles, também discípulo de Platão, foi um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia. Para ele, a psyché seria o princípio da vida. Chegou a conclusão de que os vegetais, animais e o ser humano teriam alma. Os vegetais teriam a alma vegetativa. Os animais teriam essa alma sensitiva. E o ser humano teria os dois níveis anteriores à alma racional, que tem função pensante.

- O mundo Psicológico no Império Romano e na Idade Média

As vésperas da era cristã surgem um novo império que dominaria a Grécia, parte da Europa e do Oriente Médio: o Império Romano. As idéias sobre o mundo psicológico estão relacionadas de perto ao conhecimento religioso, que do lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopolizava o saber. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino representaram esse período.

Santo Agostinho também fazia uma cisão entre alma e corpo. Para ele a alma não era somente a sede da razão, mas uma prova de manifestação divina no homem.

São Tomás de Aquino considerava que o ser humano em sua essência buscava a perfeição por meio de sua existência. Ao contrário de Aristóteles, ele acreditava que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Então, a busca pela perfeição pelo homem seria a busca de Deus.

- O mundo Psicológico no Renascimento

Pouco mais de 200 anos após a morte de São Tomás de Aquino, tem inicio uma época de transformações radicais no mundo europeu, o Renascimento. As transformações ocorrem em todos os setores da produção humana. Nesse período, René Descartes, um dos filósofos que mais contribuiu no avanço da ciência, indaga a separação da mente e do corpo, dizendo que o ser humano possui uma substância material e um substância pensante, e afirma que o corpo desprovido do espírito é apenas uma máquina.

- A crença na ciência

No século XIX, destaca-se o papel da ciência e seu avanço torna-se necessário. Existem algumas descobertas pelas quais são fundamentais para a Psicologia, como por volta de 1846, quando foi descoberto através da Neurologia, que doenças de âmbito mental são fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores sobre as células cerebrais. A neuroanatomia descobre que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência, por não estar necessariamente na dependência dos centros cerebrais superiores. O caminho que os fisiologistas seguiam na época, era a Psicofísica, por exemplo: estudavam a fisiologia do olho e a percepção das cores.

- A experiência da subjetividade

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