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A Gestalt-terapia no PET-Saúde uma experiência em saúde pública

Por:   •  21/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  759 Palavras (4 Páginas)  •  352 Visualizações

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A autora aborda no texto as possíveis articulações entre a abordagem gestáltica e a saúde, focando principalmente no âmbito da atenção primaria a saúde. Começa falando sobre a concepção de saúde antes de 1986, que era a ausência de doenças e que depois dessa data ficou sendo considerado como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não somente ausência de afecções e enfermidades.

Além de mudar o conceito ocorreu também uma mudança de paradigmas e uma das consequências no brasil foi a criação do sistema único de saúde (SUS), previsto pela constituição federal, o intuito era investir na promoção de saúde. A autora relata a experiencia dela enquanto profissional da abordagem gestáltica no programa de educação pelo trabalho para saúde (PET-saúde), subsidiando ações propostas ao grupo multiprofissional no qual atuava.

O PET – Saúde tinha como objetivo e desafio a elaboração de ações interdisciplinares visando a atenção primaria a saúde e ao investimento na formação do profissional da área. Sua formação básica era composta pelo tutor, quatro ou cinto preceptores e alunos de graduação da área da saúde. Cada grupo estavam vinculados a uma linha específica, como: Promoção da saúde, programa de saúde na escola, saúde e ambiente etc. Esses grupos objetivavam desenvolver ações da atenção primaria partindo de uma perspectiva multiprofissional integrada. Ele surgiu em 2009 e a partir de 2014 voltou-se para a saúde da mulher.

A autora ressalta que a Gestalt terapia compreende o homem concebe o homem como ser no mundo, pleno de potencialidades, dotado de liberdade e responsabilidade por suas escolhas ao longo de sua existência e possuidor de uma consciência intencional que atribui sentido a tudo. Sendo assim no trabalho com a saúde objetiva que o indivíduo estabeleça um bom contato consigo e reconheça suas possibilidades de escolhas, fazendo ajustamentos criativos.

Nesse sentido a atenção primaria da saúde, na clínica deveria privilegiar a pessoa de modo integral, olhando seus aspectos econômicos, sociais, políticos, além de psicológicos. Ao trabalhar com os alunos a autora possuía o intuito de sensibilizar esses profissionais para se atentarem a singularidade dos atendidos, valorizando um atendimento humanizado.

Nessa perspectiva foi realizado um trabalho processual, usando como referencial a Gestalt-terapia, com diretrizes como: ênfase nas relações, questionamentos reflexivos, abertura ao novo, diversidade, criatividade e integração de diversos saberes.

A autora trás que os profissionais e estudantes necessitam de desenvolver habilidades básicas para cuidar como observar, ouvir, dentre outras. È importante também que se perceba que cada ser humano tem sua singularidade e isso é composta com base no meio na sua existência e isso é um grande desafio para as equipes multiprofissionais analisar, buscar troca de conhecimentos para obter uma análise na estrutura da diversidade de cada ser.

O profissional deve assumir umas postura questionadora e aberta ao novo. A autora buscou ao longo do trabalho estabelecer várias propostas para servirem de ferramentas para que a equipe trabalhasse de forma interativa, umas vez que se ampliava o olhar dos alunos para uma no perspectiva. Com isso a comunidade era contemplada com ações de promoção a saúde,

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