A História da Psicologia

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Anhanguera Educacional

Psicologia

BRUNA RUMPEL ALVES: RA 5074665359

CRISTIANE SILVA DA HORA: RA 5014634231

DAIANE ROSA DE ABREU: RA 5012460154

SEXUALIDADE

Caxias do Sul

2017

Anhanguera Educacional

Psicologia

BRUNA RUMPEL ALVES: RA 5074665359

CRISTIANE SILVA DA HORA: RA 5014634231

DAIANE ROSA DE ABREU: RA 5012460154

SEXUALIDADE

Trabalho parcial de avaliação do bimestre  em História da Psicologia, da Anhanguera Educacional.

Professora: Juciany Alves

Caxias do Sul

2017

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

3 CONCLUSÃO        7

4 REFERÊNCIAS        8

Introdução

          Iremos abordar neste trabalho um tema muito complexo e também muito confuso para a nossa sociedade, a Sexualidade Humana.

          Quando abordamos a Sexualidade Humana, vamos muito além do desejo sexual, do ato sexual em si, pois, segundo estudos, a sexualidade se inicia quando ainda estamos na barriga de nossa mãe, ou as vezes, até mesmo antes disso, segundo alguns autores.

          Exploraremos algumas visões e estudos sobre este assunto, mostrando que a Sexualidade é uma relação muito pessoal, muito individual do ser humano com ele próprio, suas vivências e com a sociedade, muitas vezes sendo também cultural, diferenciando-se de sociedade para sociedade.

         

         

Desenvolvimento

          Freud, em suas pesquisas sobre as causas das neuroses e como elas funcionam, descobriu que muitos pensamentos e desejos sufocados relacionavam-se a questões sexuais, sofridos nos primeiros anos de vida, ou seja, é na infância que vivencia-se experiências traumáticas que muitas vezes são reprimidas e que configuram-se como sendo a origem de muitos sintomas atuais, confirmando-se assim: “que acontecimentos neste período de vida deixam marcas profundas na estruturação da personalidade” (SOUZA,2012). Com isso, coloca-se a “ sexualidade no centro da vida psíquica e é desenvolvido o segundo conceito mais importante da teoria psicanalítica: a sexualidade infantil” (SOUZA,2012).

         A Sexualidade humana hoje em dia destaca-se por vários fatores, e as afirmações são as mais diversas: que está começando mais cedo, está cada vez mais explícita, ou seja, vemos que além do aspecto fisiológico, a sexualidade tem também um aspecto social e psicológico, e em muitos lares este assunto ainda representa um tabu.

        Para Freud, em sua visão psicanalista, a sexualidade está presente desde que nascemos.    Para Foucault ” a sexualidade foi uma invenção do sec. XVIII, época em que circunstâncias sociais ligadas à expressão do sexo e a determinados contatos corporais visando à obtenção e à produção do prazer, adquiriram um conteúdo específico”.(apud ALMEIDA, 2010, p. 199)

          Não tem como falar em sexualidade e não citar Freud. Ele deu grande importância ao instinto sexual, dando o nome de libido. Dividiu o desenvolvimento humano em cinco fases psicossexuais, sendo elas:

           Fase Oral: onde a principal fonte de prazer do bebê envolve atividades ligadas à boca (sugar e alimentar-se). Nesta fase o bebê leva tudo à boca.

           Fase Anal: Nesta fase a criança obtém gratificação sensual retendo e expelindo as fezes. A zona de gratificação é a região anal, e o treinamento para uso do toalete é importante.

           Fase Fálica: A criança se apega ao genitor do sexo oposto e, posteriormente, se identifica com o genitor do mesmo sexo. A zona de gratificação transfere-se para a região genital. Nesta fase a criança vai construindo seus próprios conceitos de sexualidade

           Fase da Latência: É a época de relativa calma entre as fases mais turbulentas. É um período em que a criança explora o próprio corpo com brincadeiras.

           Fase Genital: Ressurgimento dos impulsos sexuais da fase fálica, canalizados na sexualidade adulta madura.

          Os psicanalistas afirmam, com unanimidade, que uma parte do desenvolvimento psicossocial está ligado com o que acontece na infância, mas a experiência da sexualidade está relacionada aos conhecimentos atuais

          Existem vários estudos, várias abordagens que seguem raciocínios diferentes, mas que convergem para um mesmo ponto. A consciência da sexualidade é muito importante para a construção da identidade do sujeito, não só sexual, mas também a sua autoimagem e seus relacionamentos e, esta consciência não é só biológica, mas também em grande parte cultural. Esta construção social em que a sexualidade está inserida mantem-se em constante mutação, podemos ver isso nas mudanças ocorridas durante o sec. XX, trazendo uma maior aceitação do sexo antes do casamento, da homossexualidade e de várias outras atividades sexuais que anteriormente eram condenadas, afirmando por vezes, que “em matéria de sexo, tudo é permitido, não existindo o certo e o errado”. Podemos notar estas mudanças refletidas na linguagem, no modo de vestir, na exibição do corpo, e, consequentemente, na antecipação das primeiras relações sexuais, no aumento do número de gravidez na adolescência, independente de classe social, do aumento do índice de jovens e adolescentes com aids e doenças sexualmente transmissíveis.