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A INFÂNCIA A PARTIR DE UM OLHAR SÓCIO-HISTÓRICO

Por:   •  21/4/2020  •  Resenha  •  801 Palavras (4 Páginas)  •  546 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente resumo enfatiza os principais aspectos que contribuíram para a construção da infância no decorrer da história, a datar de a antiguidade até os dias atuais a partir das relações com outros humanos e da infância como uma categoria social, indicado pelas classes sociais e econômicas que circunda a criança de um respectivo período.

DESENVOLVIMENTO

As crianças foram interpretadas de diferentes formas com o passar da história da humanidade. Elas sempre estiveram inseridas na sociedade, porém não vivenciavam da mesma realidade, pois seu direcionamento dependia da condição social e de questões culturais de acordo com a época. Por isso o conceito de infância foi algo construído historicamente de acordo com os valores refletidos presentes na sociedade em diferentes períodos.

Na antiguidade o índice de mortalidade infantil era elevado devido às condições precárias de sobrevivência. Além disto, o aborto, a contracepção e o enjeitamento eram hábitos comuns e legais porque as crianças nessa época só eram aceitas diante de uma aprovação do chefe da família. As crianças que sobreviviam na Idade Média eram distanciadas de suas respectivas famílias logo cedo. No caso das crianças nascidas em uma classe alta, eram preparadas para um futuro melhor através do estudo. Já as crianças nascidas em um ambiente desprovido de riqueza, iniciavam no mundo do trabalho. Segundo Ariès, nesta época não havia um senso sobre a mudança do estágio infantil para o adulto. As crianças misturavam-se com os adultos assim que eram considerados capazes de realizar atividades sem a ajuda das mães ou das amas.

Foi na Idade Moderna que a criança passou a ser vista como uma possibilidade de construção do futuro da humanidade, tendo um papel importante definido. Após esse reconhecimento, inicia-se então uma nora era a fim de desvendá-la e comprendê-la para educá-la visando o futuro da sociedade.

Os princípios acerca da infância do Brasil foram instigados por sua colonização, a qual trazia nesse processo uma população com diferentes hábitos adaptados ao novo ambiente. As crianças, dependendo das suas condições sociais, eram submetidas a trabalhos pesados e não possuíam boas condições de habitação. Com isso, acabavam não resistindo a esse estilo de vida. Ainda nesta época (quinhentista) a concepção de infância estava interligada ao trabalho, exceto para as crianças com alto poder aquisitivo, para essas, havia o privilégio do distanciamento do trabalho. Dessa forma, a construção da concepção de infância, apresentava-se de maneira divergente conforme a situação econômica da criança.

Com o passar da Modernidade, em função das mudanças estruturais na sociedade, a condição da criança pobre foi ficando mais visível, e foi assim que começaram a aparecer as primeiras iniciativas de atendimento à criança abandonada. Nesse momento nota-se também uma discussão a respeito da infância, surgindo então no século XIX à definição de infância.

Ainda no século XIX as condições de vida das pessoas eram precárias. O século ficou marcado por altos índices de mortalidade infantil. Essa realidade fez com que as crianças fossem alvo do movimento higienista, cujo objetivo era disseminar sobre questões de higiene.

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