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A Importância da Psicologia para Crianças com TDAH

Por:   •  11/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  231 Visualizações

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TEP III – Avaliação 2021 – Valor 6,0

PROFª Roberta Amoedo

Alunos:         Jeferson Rodrigues

  1. No artigo “Considerações sobre a formação e a prática em avaliação psicológica no Brasil”, publicado em março de 2016 em Temas de Psicologia, Juliane Callegaro Borsa afirma que:

“A avaliação psicológica diferencia-se da testagem psicológica, embora muitas vezes estas práticas sejam confundidas ou até compreendidas como sinônimos. Embora o uso de testes psicológicos seja uma importante fonte de coleta de informações no âmbito da avaliação psicológica, esta é um processo mais amplo e, sobretudo, mais complexo. Enquanto a primeira envolve a integração de informações oriundas de diferentes fontes (testes, entrevistas, observações, entre outras), a testagem psicológica pode ser considerada uma etapa da avaliação psicológica em que a principal fonte de informação são os testes psicológicos de diferentes tipos (CFP, 2013b; Primi, Nascimento, & Souza, 2004). A avaliação psicológica configura-se, assim, como um complexo processo de análise que exige do psicólogo um grande preparo técnico e um aprofundado conhecimento teórico que extrapola o conhecimento presente nos manuais dos testes psicológicos. Segundo a Resolução do CFP, nº 07/2003, os resultados das avaliações devem considerar a influência do contexto e seus efeitos no psiquismo, devendo servir como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação dos condicionantes históricos e sociais (CFP, 2003a).”

  1. Faça a distinção entre testagem psicológica e avaliação psicológica e dê um exemplo de cada uma das práticas citadas. (1,5).

R: A testagem psicológica é um processo que tem os testes psicológicos de diferentes tipos como a principal fonte de informação. Um exemplo deste processo é o Teste de Rorschach, utilizando pranchas desse método aprovadas pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATPSI).

Já a avaliação psicológica é considerada um processo bastante abrangente, onde envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, sejam eles, entrevistas, a análise de documentos, testes, observações e entre outros. Um exemplo é o caso de candidatos que buscam o porte de arma de fogo e que necessitam tirar a Carteira Nacional de Habilitação.

  1. Por que o texto fala que avaliação psicológica “exige do psicólogo um grande preparo técnico e um aprofundado conhecimento teórico que extrapola o conhecimento presente nos manuais dos testes psicológicos”? (1,5)

R: Entretanto para a aplicação de uma avaliação psicológica, o psicólogo deve estar apto para poder analisar as referências no decorrer do teste, pensando nos modelos de comportamentos verbais e não verbais do sujeito examinado. Logo, o conhecimento teórico somado à sensibilidade da perspectiva do psicólogo propicia bem na aplicação do mesmo.

  1. O artigo “A credibilidade do testemunho da criança vítima de abuso sexual no contexto judiciário”, de autoria de Consuelo Biacchi Eloy, publicado na revista Psicologia: Ciência e Profissão vol.32 no.1, em 2012, traz o seguinte caso:

“No caso 1, há características comuns à maioria dos casos pesquisados: a denúncia foi recebida pela Delegacia de Polícia e iniciado o inquérito policial; a vítima confirmou o abuso sexual em dois depoimentos na Delegacia; após a prisão temporária do réu e envio do inquérito ao Poder Judiciário, a vítima foi atendida pela psicóloga judiciária e desmentiu o atentado, durante a entrevista psicológica no Fórum; a genitora também modificou seu discurso, contradizendo em juízo seu depoimento na Delegacia; a vítima não foi ouvida em audiência, sendo determinada a avaliação psicológica no intuito de protegê-la; a avaliação psicológica confirmou o abuso sexual, embora, na entrevista, a vítima o tenha desmentido; o Juiz de primeira instância absolveu o réu, alegando fragilidade no conjunto probatório e dúvidas diante do fato de a criança desmentir o abuso, na entrevista psicológica; há apelação do Ministério Público baseada no laudo psicológico; há acórdão reconhecendo o laudo como prova para a condenação do réu; o réu foi condenado em segunda instância.”

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