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A Inteligência Emocional

Por:   •  4/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  379 Palavras (2 Páginas)  •  372 Visualizações

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Inteligência Emocional

 

Inteligência Emocional é a capacidade de identificar e perceber emoções, de usálas para facilitar o pensamento, de regular as emoções em si e nos outros e de usar o conhecimento emocional. Esta inteligência foi definida academicamente pela primeira vez por Salovey e Mayer (1990) como uma subforma da Inteligência Social.

 

Apesar da expansão da inteligência emocional e de ter inúmeros instrumentos de avaliação, o campo da inteligência emocional tem-se caracterizado por dificuldades de mensuração, devido aos problemas teóricos de delimitação de constructo e devido aos tipos de instrumentos utilizados para medir essa aptidão. A inteligência emocional, na maioria das vezes, é medida através de instrumentos de avaliação de dois tipos: os de desempenho, que medem a performance de determinado sujeito em tarefas específicos e os de auto-relato, que constituem questionários onde o sujeito reporta as habilidades que acredita possuir. No Brasil possuímos um instrumento baseado em auto-relato, a Medida de Inteligência Emocional (MIE) e a Escala de Percepção de Emoções do MEIS, uma versão anterior ao MSCEIT, validada no Brasil por Bueno e Primi (2003).

 

Quanto à validade preditiva da IE, a relevância da inteligência emocional depende da sua capacidade de predizer importantes aspectos da vida do homem, incluindo o comportamento. Sendo assim, psicólogos, educadores, empresários e pesquisadores têm procurado conhecer as implicações desta forma de inteligência na vida das pessoas, bem como se interessado nas aplicações práticas da inteligência emocional nos contextos educacional, ocupacional e clínico.  

Em relação aos critérios de padronização da IE, Mayer, Caruso e Salovey (2000) referiram que a IE requer o cumprimento de três critérios rigorosos  para atingir o status de uma inteligência como as já estabelecidas: conceitual, correlacional e desenvolvimental. O primeiro associa-se à necessidade de a IE refletir uma performance mental ao invés de formas de comportamento, auto-estima, ou características não intelectivas, sendo que as habilidades relacionadas às emoções devem ser medidas através de testes que requeiram desempenho mental. O segundo critério, que descreve padrões empíricos, traduz-se pela necessidade da IE abranger um conjunto de habilidades relacionadas que seriam similares, mas distintas das habilidades mentais descritas por inteligências previamente existentes (Neisser et al., 1996). O terceiro critério postula que a inteligência deve ser passível de aprimoramento ao longo da vida (com a idade e experiência).

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