Inteligencia Emocional
Pesquisas Acadêmicas: Inteligencia Emocional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tharsant • 11/10/2013 • 6.370 Palavras (26 Páginas) • 611 Visualizações
Este trabalho retrata a Inteligência Emocional, conforme o pensamento de
Daniel Goleman, (1995), que a considera a Segunda Revolução do Saber. Ensina que
esse tipo de inteligência não se aprende na escola, pois todas as pessoas a possuem,
embora ela ainda seja pouco explorada.
Os conceitos aqui transmitidos são de extrema importância uma vez que
destacam o controle das emoções como fator essencial para o desenvolvimento da
inteligência do indivíduo enquanto ser humano, cidadão e profissional. Portanto,
servem tanto para empregados como para empregadores, que imbuídos deste
conhecimento podem proporcionar inúmeras mudanças dentro de si mesmo e em seus
ambientes de trabalho.
O objetivo é tentar conscientizar as pessoas das vantagens de uma gestão
administrativa onde as pessoas são mais valorizadas, sabem lidar com suas emoções
e, por isso mesmo, sabem evitar maiores problemas.
Todo o desenvolvimento do tema leva ao entendimento de que o processo
para se chegar à melhoria de qualidade nos relacionamentos e nos serviços dentro das
empresas é regido por valores, princípios e regras éticas que governam as relações
entre as pessoas, e estão contidos no Quociente Emocional de cada uma delas. 8
INTRODUÇÃO
Atualmente vive-se um analfabetismo emocional, portanto é necessário que
todos se alfabetizem emocionalmente, considerando a Segunda Revolução do Saber
para o desenvolvimento empresarial.
A Primeira Revolução aconteceu como conseqüência do impacto da
Revolução Industrial, quando a urgentíssima necessidade de mão-de-obra qualificada
provocou uma rápida expansão de escolas para realizar a alfabetização racional,
ensinando aos despreparados, predominantes na fase agrícola anterior, a ler, escrever
e fazer contas.
A alfabetização racional foi a grande motivação humana para sair do circuito
da pobreza, na fase agrícola e, por meio das fábricas e das profissões liberais, chegar
aos tão desejados privilégios da riqueza. Essa Primeira Revolução do Saber foi um
dos alicerces da formação da classe média. A valorização da alfabetização racional
acompanha o homem por três séculos, mas o homem tem múltiplas inteligências e
este tipo de alfabetização estimula o uso de apenas duas – a Lógico-Matemática e a
Lingüística. Uma das inteligências não explorada é a Interpessoal, que pode ser
associada à Intrapessoal e define o que é Inteligência Emocional.
Inteligência Intrapessoal é saber conviver consigo mesmo e ter
responsabilidade para autoliderança. Inteligência Interpessoal é saber conviver com
as outras pessoas e, quando necessário, ter responsabilidade para liderar.
Estimulando também apenas o uso racional da inteligência houve a revolução
sucessora da Industrial – a Teletromática (Telecomunicações, Eletrônica e
Informática). O Homem chegou, a partir da década de 90, à Revolução do Cérebro,
que seria melhor denominada da Essência Humana. Movimentos que atingem a
Humanidade como um todo e as empresas em particular foram observados por
Ferguson – Conspiração Aquariana, Jean Houston - Estimulando o Potencial
Humano ou Dudley Linch – A Estratégia do Golfinho.
Começava-se a perceber que algo novo, forte e incomum estava para
acontecer. E, realmente emergiu das expectativas com o desenvolvimento
tecnológico. Colocando o ser humano num casulo de conforto material, a escala das
necessidades de (MASLOW, 1970) fez com que ele se voltasse para dentro de si,
buscando o que lhe faltava – auto-estima e auto-realização.
É neste momento de fome psicológica que a Inteligência Emocional é bem
vinda e tem espaço. Desde a década de 70, a motivação humana necessita, como
alimentos básicos, destes dois fatores: auto-estima e auto-realização.
Todos os processos implantados pelas organizações que não obtiveram o êxito
desejado, principalmente a reengenharia, que deixou em muitas empresas profundas
cicatrizes, não consideraram suficientemente o fator humano, responsável, segundo
pesquisas, por 70% das dificuldades organizacionais.
E a diferença que faz a diferença está em uma única palavra para muitos
pouco conhecida e pouco praticada – “resiliência”. Exemplos resilientes tem-se tanto
em um jovem americano de 12 bilhões de dólares, Bill Gates, como nos brasileiros
Ayrton Senna, Pelé, Boni e Roberto Marinho da Rede Globo, Amyr Klink, ou
Henrique Meirelles que assumiu a presidência do Banco de Boston. Ser resiliente não
é privilégio de alguns. Todo ser humano tem esse potencial em inteligências pouco
exploradas.
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