A Interface Da Terapia Cognitivo Comportamental E A Reabilitação Neuropsicológica Na Doença De Alzheimer
Por: Bruna Mello • 19/9/2023 • Artigo • 4.174 Palavras (17 Páginas) • 196 Visualizações
FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
NEUROPSICOLOGIA
BRUNA GOMES FERREIRA DE MELLO
A INTERFACE DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL E A REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER
Arraial do Cabo – RJ
2020
A INTERFACE DA TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL E A REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA DOENÇA DE ALZHEIMER
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais.
RESUMO
Cada vez mais, a Terapia cognitivo comportamental vem mostrando as suas contribuições em relação a neuropsicologia. O presente artigo expõe um modelo que permite observar o panorama da terapia cognitivo comportamental e a reabilitação neuropsicológica na doença de Alzheimer, evidenciando as intervenções terapêuticas. Metodologia: realizou-se uma pesquisa do ano de 2003-2020, enquanto a abordagem da pesquisa é de caráter bibliográfico, desenvolvendo-se pesquisas de livros e artigos, publicados nacionalmente e internacionalmente, com método qualitativo. Conclusão: apesar que todos autores concordarem que a interface da Técnica Cognitivo comportamental e neuropsicologia tem resultados positivos na DA (Doença de Alzheimer), nota-se pouca produção, ou seja, limitações metodológicas de quais técnicas utilizar e como usar, tanto no tratamento individual quanto no tratamento em grupo, porém os poucos resultados obtidos de quais técnicas utilizar deixa uma resposta promissoras para que futuras outros estudos possam ser publicado adiante para enriquecimento da ciência e sociedade.
Palavras-chave: Doença de Alzheimer, reabilitação neuropsicólogica, psicoterapia.
ABSTRACT
Increasingly, cognitive-behavioral therapy is showing its contributions in relation to neuropsychology. This article presents a model that allows observing the panorama of cognitive-behavioral therapy and neuropsychological rehabilitation in Alzheimer's disease, highlighting therapeutic interventions. Methodology: a 2003-2020 survey was carried out, while the research approach is bibliographic in nature, with research on books and articles, published nationally and internationally, using a qualitative method. Conclusion: although all authors agree that the interface of the Behavioral Cognitive Technique and neuropsychology has positive results in AD (Alzheimer's Disease), there is little production, that is, methodological limitations of which techniques to use and how to use, both in individual treatment as for group treatment, however the few results obtained from which techniques to use leaves a promising answer so that future other studies can be published ahead to enrich science and society.
Keywords: Alzheimer's disease, neuropsychological rehabilitation, psychotherapy.
INTRODUÇÃO
Atualmente os profissionais da psicologia procuram utilizar os conhecimentos técnicos oriundos da terapia cognitivo- comportamental devido a seus resultados em relação a reabilitação neuropsicológica voltada para a doença de Alzheimer.
A Doença de Alzheimer (DA) é uma alteração crônico-degenerativa que tem acometido cada vez mais os indivíduos idosos e em geral resulta numa degeneração cognitiva e de memória, implicação em funções neuropsiquiátricas e manifestações comportamentais e psicológicas.
O objetivo é retratar as relações existentes e praticadas entre a terapia cognitivo- comportamental e a reabilitação neuropsicológica na doença de Alzheimer, evidenciando a necessidade das intervenções terapêuticas.
A hipótese do presente artigo consiste que a terapia cognitivo-comportamental são eficazes no acompanhamento da Doença de Alzheimer (DA) por profissionais da psicologia numa abordagem que amenize o desenvolvimento dos efeitos nocivos da doença no cotidiano do paciente.
Existe uma consonância, entre os técnicos os quais reabilitam pacientes com doença de Alzheimer (DA), de que idosos sem funções cognitivas, físicas, ocupacionais e de entretenimento dissipam mais ligeiramente alguns de seus conhecimentos funcionais e intelectuais. Adentro desse cerne, a reabilitação neuropsicológica (RN) tem o intuito de permitir ao indivíduo com DA o seu melhor funcionamento psíquico, cognitivo, social e físico, por modo de técnicas que geram estímulos variados e reestruture a vida do paciente.
A metodologia incorporada na presente discussão é o levantamento bibliográfico e documental acerca do tema, considerando que a leitura é etapa fundamental de desenvolvimento teórico e, requisição fundamental nos avanços sobre os conhecimentos aplicados à prática da intervenção profissional.
PANORAMA DA TEORIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL: HISTÓRIA E CONCEITOS GERAIS
No início da década de 70, Aaron Beck se dedicou há vários experimentos e os resultados o levaram à busca de outras explicações para a depressão. Ele identificou cognições distorcidas e negativas como características primárias da depressão e desenvolveu um tratamento de curta duração, na qual um dos objetivos principais era o teste de realidade do pensamento depressivo do paciente.
A abordagem cognitiva de Beck configura uma mudança teórica na intervenção psicoterápica de transtornos emocionais. Após 40 anos da sua obra publicada sobre a teoria cognitiva da depressão, a TC fez-se a abordagem de tratamento significativa e com excelente aprovação científica. Apresenta excelente êxito em relação à prevenção de recaídas. (RANGÉ, 2008)
A proposta de Beck, de uma terapia cognitivamente orientada com o objetivo de reverter cognições disfuncionais e comportamentos relacionados, foi, então, testada num grande número de pesquisas. Os métodos e teorias descritos por ele e outros contribuidores estenderam-se a uma grande variedade de quadros clínicos, incluindo a depressão, esquizofrenia, transtorno alimentar, transtorno de personalidade, abuso de substâncias, dentre outros, a fim de que sejam frutificadas mudanças cognitivas e comportamentais. (BECK, 1997)
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