A Metodologia da Pesquisa
Por: isadoraguazelli • 14/6/2023 • Projeto de pesquisa • 1.430 Palavras (6 Páginas) • 68 Visualizações
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Acadêmico: | Isadora Guazelli | ||
Curso: | Psicologia | Disciplina: | Metodologia da Pesquisa |
MBTI: A ADAPTAÇÃO DA TEORIA DE PERSONALIDADE DE CARL JUNG
Maringá, 2022
1. INTRODUÇÃO
O MBTI (Myers-Briggs Type Indicator) consiste em um teste de autoavaliação, com o objetivo de explicar o comportamento do indivíduo, considerando as preferências inatas e prévias deste, agrupando-o em um tipo psicológico. Este se refere ao desenvolvimento mais completo e detalhado da teoria de personalidade Junguiana pré-existente, realizado por Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers durante a Segunda Guerra Mundial.
Mediante esta pesquisa, de forma resumida e didática, encontra-se a explicação do tipo psicológico de cada indivíduo, mediante introversão ou extroversão, intuição ou sensação, sentimento ou pensamento, e percepção ou julgamento. Tais tipos de dividem em 16 abreviações de quatro letras cada, abrangendo as particularidades do indivíduo e seu funcionamento cognitivo.
O autoconhecimento é de suma importância, assim como a procura de explicações sobre o comportamento individual do sujeito, os motivos deste e o modo que pensa, para que obtenha plenitude de si e que evolua internamente.
2. OBJETIVO GERAL
Disseminar informações relativas à teoria adaptada de personalidade de Jung, para o sujeito que entre em contato com esta identificar suas particularidades e desenvolver autoconhecimento, mediante o entendimento de seu tipo psicológico.
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Alcançar indivíduos que buscam autoconhecimento;
- Ajudar indivíduos a entenderem e aceitarem suas particularidades;
- Viabilizar o conhecimento do teste, mediante explicação breve e resumida da teoria.
3. JUSTIFICATIVA
O projeto em questão contribuirá para a disponibilização de autoconhecimento, por meio do teste de personalidade MBTI, visando revigorar a autoestima e o auto entendimento do indivíduo. Este poderá, a partir do teste, buscar evolução mediante terapia, entender seu funcionamento cognitivo e suas qualidades e limitações.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O MBTI (Myers Briggs Type Indicator), criado nos anos 40, trata-se de um questionário de autoavaliação desenvolvido por Katharine Cook Briggs (1875–1968) e sua filha Isabel Briggs Myers (1897–1980), com base na Teoria dos Tipos Psicológicos de Jung. Esta possui o objetivo de explicar as diferenças comportamentais entre os indivíduos, que, segundo Jung, resultam de preferências inatas que direcionam e produzem ações e comportamentos individuais que podem ser agrupados em padrões de personalidade.
O modelo em questão encontra aceitação considerável entre psicólogos em diversos países, incluindo o Brasil, sendo utilizado em diversas áreas das ciências humanas, por descreverem características individuais de um sujeito, principalmente na área de Psicologia Organizacional, Educacional e Clínica.
Desde a sua primeira versão, o MBTI já passou por diversas atualizações, nomeadas por letras. A mais usada atualmente é a M, que tem 93 questões, porém, há outras mais extensas, como a Q, com 144 perguntas. Os itens do teste são divididos em quatro pilares de preferências bipolares, onde cada pergunta avalia uma preferência em específico. Cada resposta conta um ponto para um polo ou outro dessa preferência. Os quatro pilares se caracterizam em: funções de Percepção (sensação ou intuição): avaliada por 26 perguntas; Funções de Julgamento (pensamento ou sentimento): avaliada por 24 perguntas; Funções de Orientação (julgamento ou percepção): avaliada por 22 perguntas; e Funções de Atitude (extroversão ou introversão): avaliada por 21 perguntas, estes presentes na versão adaptada ao português, proposta por Zacharias (1994).
Segundo Zacharias (1995), a proposta de Carl Jung foi formular hipóteses sobre diferenças individuais de personalidade, partindo da observação de dois tipos básicos de comportamento: a extroversão e a introversão. Ele identificou os tipos extrovertidos como sujeitos cuja energia psíquica tende a dirigir-se para fora, ou seja, para pessoas e eventos do ambiente externo, procurando a recarga da mesma mediante a interação social. Já o tipo introvertido tem sua energia psíquica orientada para dentro, se dirigindo aos pensamentos e experiências do ambiente interno, se recarregando mediante a isolamento social. Nos estudos de Jung, observa-se que este subdividiu os tipos extrovertidos e introvertidos em oito tipos psicológicos, por meio da identificação de dois pares opostos de ações da consciência: as funções de Percepção: sensação e intuição; e as funções de Julgamento: pensamento e sentimento, sendo estes:
- Pensamento Extrovertido (Te)
- Pensamento Introvertido (Ti)
- Sensação Extrovertida (Se)
- Sensação Introvertida (Si)
- Intuição Extrovertida (Ne)
- Intuição Introvertida (Ni)
- Sentimento Extrovertido (Fe)
- Sentimento Introvertido (Fi)
Jung ainda diferenciou que duas das Funções Cognitivas teriam aspecto de funções Julgadoras e as outras duas de funções Perceptivas:
- Funções de Julgamento: Pensamento e Sentimento. Caracterizando pela avaliação de sua atenção em tempo real e a racionalização do processo cognitivo em forma de pensamento ou de sentimento, mediante interação de sujeito e objeto. As duas funções são opostas.
- Funções de Percepção: Sensação e Intuição. Caracterizando pela recepção e absorção de informações imediatas, partindo de sentidos físicos ou extra-sensoriais, em forma de sensação ou intuição. As duas funções são opostas.
Os estudos de Jung ajudaram Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers, a sintetizarem as informações supracitadas, criando um teste de com 16 abreviações dos tipos de personalidade, tendo como base as formulações de Jung acerca do modo de como as funções cognitivas interagem. Cada tipo possui quatro letras, com base nos quatro eixos: introversão (I) e extroversão (E), sensação (S) e intuição (N), pensamento (T) e sentimento (F), julgamento (J) e percepção (P), sendo estes:
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