A PERCEPÇÃO DA REALIDADE POR UM AUTISTA NUM CONTEXTO SOCIAL
Por: Catharine Engelke • 15/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.980 Palavras (8 Páginas) • 367 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS TOM JOBIM
CATHARINE B. ENGELKE
RENATO GOMES
LUCAS MENDONÇA
INDY CARVALHO
3 PERIODO - NOITE
A PERCEPÇÃO DA REALIDADE POR UM AUTISTA NUM CONTEXTO SOCIAL
RIO DE JANEIRO
2017
CATHARINE BALARDINO ENGELKE
RENATO GOMES
LUCAS MENDONÇA
INDY CARVALHO
A PERCEPÇÃO DA REALIDADE POR UM AUTISTA NUM CONTEXTO SOCIAL
Projeto de Pesquisa apresentada ao curso de Psicologia da Universidade Estacio de Sá – CAMPUS TOM JOBIM, como requisito parcial para a aprovação na disciplina Psicologia da Percepção.
A PERCEPÇÃO DA REALIDADE POR UM AUTISTA NUM CONTEXTO SOCIAL
QUESTÃO
Como é a percepção da realidade de um autista num contexto social?
INTRODUÇÃO
O autista ao ser comparado com um indivíduo sem distúrbio neurológico encontra dificuldade em suas relações interpessoais, bem como exprimir sentimentos.
O autismo é um transtorno do desenvolvimento complexo, envolvendo atrasos e comprometimentos na interação social e linguagem, incluindo sintomas emocionais, cognitivos, motores e sensoriais (GREENSPAN, WIEDER, 2006). O comprometimento na interação social e suas relações interpessoais podem se expressar de formas diversas com surgimento de diferentes combinações com características peculiares de cada autista, manifestando-se como isolamento, dificuldades em participar de atividades em grupo, diferença afetiva, falta de empatia social (BERNAL, 2010)
Perceber a necessidade, dificuldade e realidade de cada autista na sociedade é importante para compreensão e elaboração de terapêuticas oferecidas pelos profissionais de saúde, possibilitando buscar alternativas baseadas nas necessidades a partir da perspectiva do cotidiano vivenciado pelo autista, beneficiando sua inserção no contexto social, buscando equilíbrio psíquico, físico e social respeitando o nível de desenvolvimento de cada autista, além da estruturação de uma fundamentação da prática clínica para o atendimento a este público.
Objetiva-se analisar os níveis de dificuldade de um indivíduo portador de autismo na captação das informações e estímulos do meio ambiente.
Observa-se que um autista encontra dificuldade em se expressar e conviver num mundo tão estimulante, pelo excesso de percepção dos estímulos que pode levar a uma disfunção de integração sensorial.
No senso comum usa-se muito a expressão que o autista vive num mundo particular, ignorando ou desconhecendo o meio que o envolve, mas o que se pode constatar que há um mundo sensorial muito doloroso para os portadores da síndrome supra citada, o que qualquer homem médio poderia fazer na rotina de um dia comum torna-se um conflito repleto de atividade super estressantes e super estimulantes.
Uma maior compreensão do mundo sensorial de um autista pode levar a uma qualidade de vida, pois os familiares conseguem perceber quais estímulos injuriam desde o nascimento, buscando estimulação da criança com o meio ambiente, socializando para que possam ser incluída no convívio social de forma menos agressiva.
Como todos nós precisamos de harmonia, equilíbrio e segurança, o portador de autista, objeto desta pesquisa requer ainda mais atenção neste quesito e seus movimentos corporais, comportamentos sinalizam como está sentindo aquele ambiente.
Nota-se que há variações sensoriais onde alguns sentem problemas com diferente áreas percentuais e sua adaptação sensorial ocorre de forma diferenciada pela captação de sensações hiper estimulantes.
HIPÓTESE
Realizar pesquisar e observar o comportamento de um portador do espectro autista a fim de identificar seus cotidiano, hábitos sociais, emoções.
Conversar com familiares para obter informações consistentes que levem a um entendimentos amplo e específico do transtorno.
OBJETIVOS
Conhecer os hábitos de um portador de Transtorno do Espectro Autista nas suas interpelações pessoais, sociais e objetais.
Definir um repertório comportamental, tratamentos dos portadores do transtorno, demonstrando a importância da inclusão social para a qualidade de vida do autista e de sua família.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Teorizar sobre o Transtorno do Espectro autista.
Identificar os níveis de autismo nas relações interpessoais no processo de ensino e aprendizagem.
Descobrir fatores motivacionais do comportamento autista.
Reafirmar a importância a inserção social do autista.
METODOLOGIA
- Quanto a natureza: aplicada;
- Quanto aos objetivos: descritivo;
- Quanto a abordagem: qualitativa;
- Quanto aos procedimentos: pesquisa de campo
TIPO DE PESSOAS
Adultos portadores de autismo e familiares
QUANTIDADE: Abordagem qualitativa
EXCLUSÃO: Ø
RECURSOS: Observação
Questionário:
1. O que é o TEA?
R: Para entendermos o transtorno supra citado, devemos esclarecer o que são os transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD), termo que indica algumas características relacionadas ao autismo, como por exemplo, dificuldades de se socializar, atraso de linguagem e comunicação e também comportamentos agressivos.
Cabe ressaltar que indivíduos acometido por TGD passa por um comprometimento intelectual que dificulta, seu desenvolvimento e evolução nas esferas social e acadêmica.
Autismo propriamente, definido como uma síndrome comportamental apresenta sintomas básicos como: dificuldade de interação social; déficit de comunicação social, tanto quantitativo quanto qualitativo; padrões inadequados de comportamento que não possuem finalidade social.
Quando dentificamos estas 3 características básicas é possível definir e diagnosticar o autismo.
2. Quais são os graus do TEA?
R: Desde que o autismo é um espectro, que engloba uma ampla gama de níveis de funcionamento e transtornos que englobam vão o autismo não-verbal, de baixo funcionamento até a Síndrome de Asperger, altamente verbal. Estes distúrbios têm algumas características em comum, mas têm diferenças importantes também.
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