A PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE NA CIDADE: A angústia das assistentes sociais da rodoviária
Por: heyfafabs • 27/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.164 Palavras (5 Páginas) • 418 Visualizações
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ALINE MAGALHÃES
BRUNO SILVA
CAMILA MIRANDA
DIOGO CHAVES
FABIANA SILVA
FLÁVIO COELHO
JOÃO MARCOS DE FARIA
JUSSARA RODRIGUES
LILIAN CARVALHO
MARIANA CASTILHO
A PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE NA CIDADE:
A angústia das assistentes sociais da rodoviária de Belo Horizonte em relação aos migrantes que apresentam desorientação mental
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
BELO HORIZONTE
2015
ALINE MAGALHÃES, BRUNO SILVA, CAMILA MIRANDA, DIOGO CHAVES, FABIANA SILVA, FLÁVIO COELHO, JOÃO MARCOS DE FARIA, JUSSARA RODRIGUES, LILIAN CARVALHO E MARIANA CASTILHO
A PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE NA CIDADE:
A angústia das assistentes sociais da rodoviária de Belo Horizonte em relação aos migrantes que apresentam desorientação mental
Trabalho interdisciplinar apresentado às disciplinas de Psicologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais apresentado como requisito parcial para aprovação.
Professora orientadora: Cláudia Natividade.
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
BELO HORIZONTE
2015
AGRADECIMENTOS
Ao professor Alexandre Gomes Dutra, que sempre se mostrou interessado nesse trabalho, dando as devidas sugestões, suporte, correções e incentivos.
À professora Evely Najjar Capdeville, pelo empenho dedicado à elaboração deste trabalho, orientando e dando apoio a parte que lhe coube.
À professora Cláudia Natividade, pela orientação e por nos proporcionar não somente conhecimento racional, mas a manifestação do caráter e afetividade no processo, contribuindo para nossa formação profissional como um todo.
RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................
2 PROCEDIMENTOS METODÓLOGICOS...........................................................
3 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................
4 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................
5 CONCLUSÃO.....................................................................................................
REFERÊNCIAS..................................................................................................
APÊNDICE A......................................................................................................
1 INTRODUÇÃO
A Psicologia nos traz a visão de que ninguém é parecido com ninguém. Cada pessoa é individual na maneira de ser, e constrói sua individualidade com suas experiências, vida social e a cultura que traz na bagagem. Conforme vai se relacionando com o mundo exterior, vivenciando emoções, pensamentos, sonhos, etc... adquire características que formam o que ela realmente é. Tal construção, denominada Subjetividade, a torna diferente e ao mesmo tempo próxima ao outro. Essa soma de conhecimentos e experiências é o que lhe permite a percepção do mundo.
O campo social que o homem está inserido influencia diretamente na construção do seu próprio sujeito e este presente trabalho aborda a produção da subjetividade na cidade, como foco principal a rodoviária de Belo Horizonte. Os lugares cotidianos que frequentamos são peças fundamentais nessa produção.
Para contextualizar, a cidade de Belo Horizonte foi a primeira capital do país a ter uma estação rodoviária com a centralização de todo o serviço rodoviário. Foi inaugurada em 1941, atrás da Feira de Amostras, de frente para a Avenida do Contorno. Meados da década de 50, esta estação já não tinha condições mínimas para a enorme demanda de passageiros, sendo necessário improvisar uma plataforma na Rua Aarão Reis. Porém, mesmo após a construção de uma estação provisória à Rua Curitiba para amenizar o fluxo, fez-se necessário um novo terminal. Sendo assim, a Feira de Amostras foi demolida e deu lugar ao Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (TERGIP), em 1971. Existem diversos serviços ofertados no TERGIP, entre eles a assistência social, onde segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (2012) “o serviço auxilia os migrantes em situação de vulnerabilidade social ou aqueles que precisam de orientações quando desembarcam na capital”.
Os migrantes chegam às mais variadas condições, inclusive com desorientação mental, cujo é foco deste trabalho. E essa chegada traz consigo um medo, angústia. Portanto, o encontro dos migrantes com desorientação mental com as assistentes sociais se torna objeto de estudo. Este migrante é visto como um estranho-familiar, e embasando na Psicanálise busca-se encontrar as possíveis causas para isso. Compreender as funções das assistentes sociais, profissionais responsáveis pela promoção do bem estar físico, psicológico e social torna-se necessário, uma vez que uma responsabilidade causa-lhe angústia. Visando a enorme demanda recebida diariamente, o presente tema torna-se relevante, pois os resultados obtidos geram conhecimento acadêmico acerca da construção da subjetividade das assistentes sociais e serve de material de apoio para possíveis estudos na área.
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Baseando-se nos objetivo de descobrir as causas da angústia das Assistentes Sociais em relação aos migrantes com desorientação mental, a pesquisa foi de natureza observacional, uma vez que não houve experimentos realizados. Visando seus traços subjetivos e suas particularidades, a abordagem usada foi qualitativa. Em relação ao tipo de pesquisa, caracterizou-se como exploratória, visto que o presente tema foi pouco estudado, aprofundando-se na realidade pesquisada.
Por tratar-se de uma pesquisa de campo, a utilização do caderno de campo foi crucial. Nele continham informações detalhadas das observações realizadas, bem como reflexões que surgiram durante toda a pesquisa. Serviu de base para a elaboração da coleta de dados.
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