A Psicanalise Na Resenha
Por: isabella.lrn • 9/5/2022 • Resenha • 862 Palavras (4 Páginas) • 103 Visualizações
PSICANÁLISE
29/04
WINNICOT:
- - Período de ilusão: o bebê descobre o ambiente através do gesto espontâneo (sintonia materna);
- - A mãe apresenta o mundo em pequenas doses: ilusão\experiência de onipotência; Mãe sintonizada como bebê, apresenta o mundo aos poucos.
- - O bebê que foi “iludido”, estará preparado para aceitar os momentos graduais de desilusão (princípio de realidade);
- - Rompe-se a ideia de que o bebê pode tudo/ que é uma extensão da mãe -> Desilusão e desmame; gradual separação e início de um estabelecimento do self autônomo.
- - Objeto subjetivamente concebido→ objeto objetivamente percebido.
- - Primeiro objeto não eu: percepção de que pode criar/ abre espaço para criatividade (espaço potencial). Área intermediária de criação/ fenômenos transicionais.
- - Para além de uma área interna e externa há uma área intermediaria (entre) = zona intermediária.
- - Zona intermediária: trata-se do espaço potencial, onde ocorrem os fenômenos transicionais
- - Trata-se da área do brincar criativo e, futuramente, da experiência cultural
- - Origem do espaço potencial: depende de uma relação de fidedignidade e confiança com a mãe nos momentos iniciais do desenvolvimento emocional
- - É um produto das experiências do bebê com o meio
- - O bebê precisa de estabilidade/ rotina, mas não monotonia. Ex: comida todo dia, mas não a mesma.
- - Espaço potencial: área existente entre o bebê e a mãe durante a fase do repúdio do objeto (mãe) como não-eu.
- - Constitui uma área intermediária de experimentação, para a qual contribuem tanto a realidade interna quanto a vida externa
- - Limitação do espaço potencial: deriva do fracasso em confiar no ambiente
- - O “jeito de mãe” é necessário para uma mãe suficientemente boa.
- - Sensação de abandono: quando o ambiente não dá conta do bebê.
- - Fracasso no confiar: criança quieta ao extremo, ou criança que não consegue ficar sozinha nunca. A criança pode muitas vezes não confiar em si mesma, não aproveita sua própria companhia, não gosta de ficar sozinha.
- - Pessoa que reclama o tempo todo: Se acha superior como mecanismo de defesa, precisa impor sua vontade o tempo todo, posição depressiva.
- - Brincar ajuda a constituir, aumenta a capacidade de criar
- - Sensação de começo, meio e fim faz bem para crianças.
AULA 06/05:
Objeto Transacional (origem: entre 4 e 12 meses)
- Ursinho/ objeto: “meu ursinho ninguém pega”; objeto transacional (primeira possessão não eu). As vezes pode não ser perceptível, pode ser camuflado.
- Aqueles que tem um objeto transacional bem definido tem uma vantagem, porque vivem esse primeiro apego. Afastamento da mãe, se ligam com o objeto e se sentem seguros.
- Faz-se necessário na hora de dormir, em momentos de solidão etc.
- A lavagem do objeto pode criar uma quebra, assim como quando a mãe pega escondido. Ausência de um objeto transicional pode gerar uma perturbação no desenvolvimento emocional do bebê.
- Objetos e fenômenos transicionais: a principal função é iniciar uma área neutra, ou experiência que não pode ser contestada. Domínio de uma área intermediária; uma área que é minha; gera criatividade, o bebê entende que pode ter vontades próprias.
- Winnicot; Objeto transacional facilita a convivência em sociedade.
-Método Montessoriano ensina pequenas coisas da vida na prática para as crianças.
- Destino do objeto transacional: ser gradualmente desinvestido -> desmame. Sempre lembra do objeto transacional, mas perde o sentido porque nos ligamos ao mundo.
- Self Verdadeiro x Falso Self:
- Para o self verdadeiro ser bem estruturado são necessárias 3 tarefas fundamentais (apresentação de objetos, holding e handling)
- Quando a mãe não é suficientemente boa (não cria os 3 ambientes), é gerado um falso self.
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