A Psicodiagnóstico Fenomenológico-Existencial
Por: Anderson Gouveia • 5/5/2018 • Trabalho acadêmico • 595 Palavras (3 Páginas) • 261 Visualizações
ANCORA-LOPEZ, Silvia. Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Prática. 1ª Edição. São Paulo: Cortez, 2013. p. 23-44. | Cap. 01 Psicodiagnóstico Fenomenológico-Existencial. |
Nome: Anderson Preto Gouveia
RA: C53CCE-4
Data: 27/02/2018
O trabalho da autora no livro ''Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Prática'' iniciado no primeiro capítulo que aborda o tema ''Psicodiagnóstico Fenomenológico-Existencial: focalizando os aspectos saudáveis'' nos remete ao significado de saúde e doença e formas de compreensão diferenciadas a cerca desses aspectos, discorre também dos processos psicodiagnóstico interventivo como pratica importante ao cuidado mental dos indivíduos envolvidos.
Começamos a falar sobre saúde, más para entendermos um pouco sobre ela, precisamos saber qual seu significado. Saúde vem do latim salus, que significa condição benéfica/bem-estar, está definição avança no cuidado psicológico de cada um no âmbito da saúde mental e que referencia o acolhimento, o cuidado e atenção como importantes no bem-estar mental dos indivíduos. Falando sobre esta questão, atenção e acolhimento no psicodiagnóstico pode proporcionar um encontro com o outro, as experiências de ambos farão parte desse encontro que irá promover uma confiança terapêutica no sentido que, essas experiencias, facilitará o ser humano a desenvolver-se num espaço de transformações necessárias. Trata-se aqui uma dimensão ética e profissional que possibilita o deslocamento de um saber que não é dado a priori, más necessários para que haja uma construção conjunta de sentidos e o saber seja transmitido de forma a provocar desenvolvimento, pois é um trabalho voltado a transformações. Sob o ponto de vista fenomenológico-existencial, podemos ampliar a visão da ação humana para que se possa entender responsavelmente a pluralidade das condições pós-moderna na vida dos homens e seus sofrimentos.
É também ressaltado que, no local de atendimento clínico gratuito, existe um número significativo de pais que levam seus filhos com algum distúrbio de comportamento, dificuldade escolar e no qual são encaminhados pelas escolas, pelos pais ou assistentes sociais. É oferecido um psicodiagnóstico com intuito de entender várias causas do comportamento da criança levada ao atendimento, sendo assim, ela deve ser atendida com prioridade. Os casos levados incluem causas intelectuais, emocionais, psicomotoras, neurológicas e fonoaudiológicas. O psicodiagnóstico infantil é elaborado nos moldes tradicionais como, entrevistas iniciais com os pais na qual será o primeiro contato com a queixa trazida, depois o contato com a criança para explorar as causas do encaminhamento e por último a entrevista de devolutiva que oferecem algum passo a ser tomado como: psicoterapias, orientação aos pais, etc... Em alguns casos, os pais podem demonstrar motivação pelo o atendimento, já outros não pelo fato de se decepcionarem com o resultado do atendimento. Uma outra questão a ser abordada é como trabalhamos no processo do psicodiagnóstico interventivo. Uma forma funcional desse processo interventivo é: ''Serão de 10 a 12 sessões, sendo de 6 a 7 com os pais e o restante com a criança para se aprofundar de melhor maneira nas questões trazidas. Vale destacar que, o ser humano diariamente está em contato com outras pessoas como, família, filhos, amigos, e raramente se pergunta o que eles significam. As pessoas se dão conta desse questionamento quando passam a observar que está faltando algo, ou quando a criança não apresenta comportamentos desejáveis''.
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