A Psicologia Hospitalar

 

Sumário

 

1. Justificativa .................................................................................................. 6
2.  Tema ................................................................................................................ 6
3. Delimitação do tema ..................................................................................... 7
4. Problema de pesquisa .................................................................................... 8
5. Objetivos ........................................................................................................ 9
6. Referencial Teórico ................................................................................... 10
7. Metodologia ................................................................................................ 10
8. Síntese das observações .............................................................................11
9. Considerações finais ...................................................................................12
10. Referência bibliográficas ..........................................................................12
11. Anexos ...........................................................................................................10

         

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1. Justificativa

 Este trabalho descreve o papel da psicologia, cujo objetivo de investigação torna-se o de identificar o tipo de trabalho desenvolvido pelas entidades e clínicas de pronto atendimento e o tratamento com indivíduos que aguardam um diagnóstico ou se encontra em processo de tratamento de reabilitação, readaptação.  

 E também vem com objetivo de identificar o tipo de trabalho feito pelo psicólogo nessas entidades, tanto no contexto das políticas públicas de atendimento dos direitos humanos quanto propiciar ao graduando em Psicologia o contato com a realidade e fornecer bases para a reflexão acerca do papel desse profissional no campo de trabalho em questão. Sendo no contexto físico ou cognitivo, variam de indivíduo para indivíduo, cada qual com sua particularidade, no qual os aspectos psicológicos e resiliências tornam-se de extrema importância para a psicologia.

1. Tema

 Como o processo do adoecer influência no processo psicológico.

1. Delimitação do tema

 O atendimento psicológico procura resgatar e reorganizar o equilíbrio emocional do paciente/família, além de permitir a explicitação de conflitos inconscientes, através da escuta e da intermediação das relações entre paciente, família e equipe de saúde. Visa também auxiliar o trabalho em equipe e integral, somando saberes, tornando a interdisciplinaridade uma ferramenta de otimização das atividades, alcançando assim, a eficácia dos serviços no atendimento de urgência e emergência.

1. Problema de pesquisa

A psicologia hospitalar ainda não é  reconhecida como uma área específica da saúde porem a mesma trata de saúde mental ,bem estar e nisso com a evolução e resultados positivos vimos que está com ótima aceitação isso faz com que possa implantar o acolhimento, a escuta dentro de locais como o pronto atendimento, ainda não temos uma visão integrada, mais já podemos perceber dentro da dificuldades uma grande mudança na psicologia hospitalar o seu reconhecimento já permite que ocupe espaços que antes não era muito ocupado por psicólogos, o grande desafio e que dentro de poucos tempos isso possa mudar e que o paciente se sinta amparado desde o momento em que marcar a consulta ao receber alta e que o bem estar, seja o primordial e que tanto o que nós ouvimos em políticas públicas como: LOAS,SUS,SUAS, e que futuros pesquisadores, estudantes possa ver aqui um importante tema para a formação de outros profissionais e futuros psicólogos.

1. Objetivos  

5.1. Objetivo geral:  Minimizar nos pacientes os sofrimentos produzidos pelos aspectos psicológicos do adoecer.

5.2. Objetivos específicos :Identificação e entendimento dos aspectos psicológicos.

5.3. Apoiar pacientes na aceitação do diagnóstico e reforçar na melhora com a administração do tratamento.

1. Referencial Teórico

Ao chegar ao local de atendimento, o paciente vê-se imerso numa situação de desamparo e de certa forma, perde sua dignidade quando deixa sua posição de autor, passando a ser sujeito passivo. É submetido a procedimentos médicos que embora visem sua melhora podem adquirir um caráter ameaçador e invasivo. Assim, ele vive um momento de perda de referencial, que é acompanhada por vivências de isolamento, abandono e rompimento de laços: afetivos, profissionais e sociais.  Nesse momento, gera pensamentos de ruínas e, por sua vez, aspectos psicológicos como ansiedade e medo.  O papel do acolhimento seria resguardar o indivíduo e sua família e também seu equilíbrio emocional. Isso através da escuta, permitindo assim a explicitação de seus problemas e conflitos, valorizando as queixas, podendo identificar a real necessidade daquele indivíduo e respeitando as diferenças.

A intervenção no pronto atendimento pode auxiliar o tratamento médico, uma vez que os aspectos emocionais serão considerados. A escuta psicológica como também a escuta amiga, como na maioria dos casos, contribui para melhorar a qualidade de trabalho da equipe, intervindo junto ao paciente e seu familiar. O seu papel como protagonista do sistema de saúde tem impacto direto na melhoria da relação entre ele e o serviço. Assim, é fundamental conhecer como os usuários avaliam o atendimento a eles prestado, para repensar as práticas profissionais ou intervir sobre a forma de organização dos serviços, visando seu aperfeiçoamento.

É necessário considerar, porém, os limites inerentes a estudos baseados na percepção do usuário, cujo olhar deve ser complementar ao do técnico. Acesso e acolhimento são elementos essenciais do atendimento, para que se possa incidir efetivamente sobre o estado de saúde do indivíduo e da coletividade. Tem-se observado inúmeros problemas nos serviços básicos de saúde com relação a acesso e acolhimento. O hospital é hoje um local de acolhimento e intervenções médicas, o que visa o bem estar biopsicossocial. O ambiente hospitalar sofreu mudanças ao longo do tempo quando era visto como lugar de exclusão. Essas mudanças deram abertura para uma nova visão acerca do processo de adoecimento. Neste contexto, há uma inserção do profissional de psicologia para saciar demandas que vão além da dor física, pois perpassavam por questões psíquicas/emocionais.