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A Psicologia Hospitalar

Por:   •  4/6/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  157 Visualizações

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOLOGIA HOSPITALAR

Relevância da Psicologia Hospitalar ao longo da história do Brasil

São Paulo

2020

PSICOLOGIA HOSPITALAR

Relevância da Psicologia Hospitalar ao longo da história no Brasil

Psicologia Hospitalar: Relevância da Psicologia Hospitalar ao longo da história no Brasil” apresentado ao Curso de Psicologia da Universidade São Judas Tadeu, orientado pela Prof.ª Monalisa de Cássia Fogaça, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Metodologia Científica I.

São Paulo

2020

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO......................................................................................................
  2. OBJETIVOS..........................................................................................................
  3. O QUE É PSICOLOGIA HOSPITALAR................................................................
  1.  COMO A ÁREA SURGIU NO BRASIL...........................................................
  2.  DESAFIOS ENFRENTADOS.........................................................................
  3. CURIOSIDADES..............................................................................................
  1. DIFERENÇA ENTE PSICOLOGIA HOSPITALAR E DA SAÚDE.........................
  2. PSICOLOGIA HOSPITALAR NA PANDEMIA......................................................
  3. CONCLUSÃO........................................................................................................
  4. BIBLIOGRÁFIAS....................................................................................................

  1. INTRODUÇÃO

Quando uma pessoa querida por nós está doente, não é somente o corpo dela que é afetado, sua mente também é, pois em muitos casos pode ser difícil lidar com tudo o que está passando em sua cabeça. Mas essa dificuldade não fica restringida somente ao paciente, seus acompanhantes também são afetados, afinal diversos pensamentos negativos os consomem por que não querem perder seu ente querido.

 Destarte, o acompanhamento psicológico dentro dos hospitais, tanto para pacientes quanto para seus acompanhantes, facilita a aceitação do atual estado de saúde que a pessoa está e os ajuda a lidar com seus medos.                                                

 Tendo em vista isso, queremos abordar com esse trabalho a importância dessa área da psicologia em ajudar as pessoas a receberem noticias que podem vir a mudar suas vidas.

  1. OBJETIVO

O objetivo do grupo foi apresentar e compreender a Psicologia Hospitalar, como um todo; ainda que seja uma área de atuação muito abrangente da Psicologia. Com o intuito de demonstrar a importância dessa área em nossa sociedade atual e as vantagens que a mesma trás, para pessoas que se encontram em um hospital, sendo paciente ou não.  

  1. O QUE É PSICOLOGIA HOSPITALAR

A Psicologia Hospitalar corresponde a uma área de atuação da psicologia que tem como foco o aspecto psicológico em torno do adoecimento. O psicólogo hospitalar, enfatizando as questões relacionadas à saúde no âmbito de atenção secundária e terciária, é aquele que se interessa em dar voz à subjetividade do paciente, porém o psicólogo hospitalar não se restringe somente ao seu paciente, mas a sua família e amigos para facilitar no processo de tratamento para que se evitem complicações.

O trabalho do psicólogo não tem uma “meta ideal” a ser alcançada, visto que, seu papel é o de acionar um processo de elaboração simbólica frente ao adoecimento e hospitalização, acompanhando o indivíduo na travessia da experiência. Esse acompanhamento se encerra quando há cessação da demanda.

O profissional está ali, junto ao sujeito acometido pelo adoecimento, para escutá-lo e apoia-lo em:  

  • Suas angústias, fantasias e temores.
  • A relação que este dá aos seus sintomas.
  • O significado que ele confere à sua experiência, entre outros aspectos, que podem ser trazidos à tona durante este processo.

Uma das principais críticas direcionadas a Psicologia Hospitalar refere-se a tentativa em alguns casos de reprodução do modelo clínico tradicional. No hospital, o psicólogo depara-se com peculiaridades que não existem no consultório particular, pois o cenário é diferente, por alguns fatores:

  • Interrupções
  • Locais inadequados
  • Tempo curto
  • Barulho
  • Falta de Privacidade
  • Descrédito da equipe

Primeiramente, neste ambiente o profissional deve estra onde o paciente estiver, ir ao seu encontro e não ficar aguardando o paciente ir até ele. Os atendimentos então ocorrem muitas vezes no meio da atividade hospitalar, e o psicólogo precisa criar condições mínimas de privacidade e silencio para preservação do sigilo e realização do seu trabalho.

  1. COMO A ÁREA SURGIU NO BRASIL

No Brasil, a psicologia hospitalar chegou à década de 30, como uma proposta alternativa para internação psiquiátrica em conjunto com psicólogos. Mas foi somente na década de 50 que os psicólogos começaram a atuar em hospitais, graças a Matilde Neder o Hospital das Clinicas foi o primeiro a ter o serviço de  

Já na década de 70, com a ajuda de Bellkiss Wilma Romana é feita a implantação do serviço de psicologia no Instituto do Coração do Hospital das Clinicas. Além disso, Bellkiss foi responsável por oferece o primeiro curso de psicologia hospitalar do país, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

A partir daí grandes avanços foram ocorrendo com o passar dos anos e cada vez mais a psicologia Hospitalar começou a ser implementada e aceita na sociedade. Em 1979, Regina D'Aquino cria um trabalho junto a pacientes terminais; já em 1981 o Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo, oferece primeiro curso de especialização em psicologia hospitalar e em 1983, finalmente ocorre o primeiro encontro nacional de psicólogos da aera hospitalar.

Durante muito tempo, a psicologia hospitalar utilizava recursos técnicos e metodológicos de outras áreas, pois como não havia muito conhecimento era difícil conseguir um espaço nas instituições de saúde. Somente depois que foi evidenciado sua pluralidade na prática do contexto hospitalar, que pesquisas e publicações foram feitas e reconhecidas.

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