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A Psicologia Hospitalar

Por:   •  8/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.011 Palavras (5 Páginas)  •  333 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

A psicologia hospitalar tem como objetivo principal minimizar o sofrimento causado pela hospitalização e suas seqüelas emocionais

É notória a evidência da agravação de muitos quadros clínicos devido a situação emocional do paciente. Neste sentido, é que se destaca, se utiliza a psicologia hospitalar.

Ela trata o paciente em si, e não a doença, mas visa a subjetividade humana e ajuda o paciente a atravessar a experiência do adoecimento Não trata apenas de Psicossomáticas, mas dos aspectos psicológicos de toda e qualquer doença.

Trabalha com a humanização daquele ambiente, de forma que o paciente se sinta mais confortável, acolhido e seguro naqueles momentos tão frágeis que são os períodos de tratamento, cirurgias e qualquer situação específica tratada em um hospital ou clínica.

Na questão de abrangência social, diferente da área clínica, que dependendo da forma de atuação restringe o acesso, no caso dos hospitais, não há prioridade de atendimento através dessa questão. Todos os pacientes, independente das classes são atendidos, devido ao fato de que o serviço é oferecido e remunerado pelo hospital ou clínica, não sendo um tratamento pago diretamente do cliente ao profissional.

Os atendimentos podem ser estendidos para todas as alas do hospital, desde o berçário, pré e pós cirúrgico, e as mais diversas alas.

O psicólogo hospitalar cuida da saúde psíquica dos pacientes, familiares e até profissionais que atuam no ambiente.

A terapia hospitalar é um processo breve, o profissional muitas vezes não consegue trabalhar períodos mais longos com os pacientes, devido ao tempo de internação. Portanto os métodos também são mais imediatos. O psicólogo toma conhecimento do quadro clínico daquele paciente e através dessas informações identifica a melhor maneira de atuar ou abordar aquela pessoa. Os métodos são o Diagnóstico e a Psicoterapia.

O Diagnóstico, serve como “estrela-do-norte” para orientar o psicólogo, nele há quatro eixos: diagnóstico reacional, que estabelece o modo como a pessoa está reagindo à doença; diagnóstico médico, sua condição clínica; diagnóstico situacional, análise de diversas áreas da vida do paciente e diagnóstico transferência, estudo das relações que o sujeito estabelece a partir do adoecimento.

A Terapia abre espaço para a subjetividade da pessoa adoentada, modifica sua vivência e a vivência que seus familiares e médicos têm da doença. Segundo Freud, tratamento psicológico, ou Psicoterapia, “é o cuidado que qualquer indivíduo presta a outro a partir de sua presença em pessoa”.

Da mesma forma que acontece na maioria da área de atuação da psicologia, existe ainda um certo receio com o profissional, e pacientes que carecem de mais confiança até conseguir aceitar este tratamento.

Ao longo dos anos, foi possível verificar a tendência dos povos de se desenvolver e buscar  a melhoria na qualidade de vida.

No hospital, houve mudanças nos aspectos sanitários e nas práticas exercidas; com o aumento de doenças e calamidades, um número cada vez maior de profissionais e leigos buscavam formas de amenizar a dor e sofrimento humano.

A psicologia hospitalar ganhou reconhecimento da comunidade cientifica e notoriedade junto a outras profissões, passou a contribuir para a humanização do hospital, sendo responsável pela mudança da postura ética de médicos diante das patologias, de modo que os aspectos emocionais passaram a fazer parte do quadro clinico do paciente.

Hoje em dia, é um ramo ainda inexistente em vários países mas cada vez mais difundido no Brasil, teve início em 1980, visando o bem estar do paciente, porém, ainda  era uma prática polêmica, por ser nova na área da saúde com termos muitas vezes incompreendidos que geravam desencontro de ideias.

A Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar foi fundada em 1997 por 45 psicólogos com sede em Belo Horizonte com o objetivo de reunir, difundir as pesquisas na área, organizar melhor a profissão e definir suas atividades junto ao Conselho Federal de Psicologia.

Não há duvidas da importância destes profissionais nestes ambientes, porém ainda é um processo recente que vem se adequando e conquistando espaço na área hospitalar do país.


  1. CONCLUSÃO

A psicologia hospitalar é um campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento. É um dos caminhos da psicologia que trata o ser humano em uma das suas formas mais sensíveis, onde se depara com sua natureza patológica.

Através das entrevistas relacionadas, pudemos perceber a importância deste profissional nessa área, e sua necessidade nos ambientes hospitalares, onde o paciente é visto através da sua doença pelos demais profissionais.

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