A Psicologia Inclusiva
Por: BrunaEllen001 • 3/4/2017 • Trabalho acadêmico • 758 Palavras (4 Páginas) • 201 Visualizações
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Prader-Willi (SPW) foi descrita pela primeira vez em 1956, sendo de origem genética e relacionada ao cromossomo 15. Afeta meninos e meninas em um complexo quadro de sintomas, durante toda a vida, variando em intensidade de indivíduo para indivíduo (SILVA, 2014).
É indiscutível que a inclusão pressupõe que a tarefa de adaptação não cabe aos alunos especiais, e sim à escola e à sociedade. A partir da Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994), bem como de outros encontros internacionais, questões relacionadas à qualidade do ensino e da equidade educacional, passaram a influenciar maciçamente a criação de políticas públicas brasileiras de caráter inclusivo. O princípio da inclusão surge como uma superação ao modelo de integração, pois, de acordo com a referida declaração:
[...] em vez de focalizar a deficiência da pessoa, enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, define-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha sucesso escolar; por fim, em vez de pressupor que o aluno deva ajustar-se a padrões de “normalidade”para aprender, aponta para a escola o desafio de ajustar-se para atender à diversidade de seus alunos (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 12).
História
Chegará o grande dia, mamãe e papai foram ao hospital, meu querido irmãozinho Dudu estava chegando.
Estávamos todos empolgados, mamãe havia tido uma gravidez tranquila tudo ocorrera bem, Dudu havia nascido.
Algo estranho ocorreu apenas após o nascimento quando Dudu apresentou baixo Apgar ao nascer e seu choro era muito fraco, os médicos então resolveram fazer testes.
Logo após um tempo detectaram que ele possuia uma sindrome genética localizada no cromossomo 15, conhecida como Sindrome de Prader Willi (SPW).
Mamãe ao saber das dificuldades relatadas pelo médico entre elas as anormalidades genéticas, hipotonia muscular, hiporexia, hiperfagia anormal, retardo do desenvolvimento psicomotor, retardo mental, obesidade e hipogonadismo. Ficou muito triste pensando qual seria o futuro do pequeno Dudu, e quais dificuldades iriamos enfrentar.
Dudu teve um desenvolvimento motor lento, teve dificuldades para conseguir engatinhar e caminhar e aos 3 anos ja era uma criança obesa.
Apesar das dificuldades Dudu forá crescendo como uma criança saudavel, pois nós o amavamos muito, buscavamos deixar o ambiente seguro pois sabiamos de suas limitações, ele também ia regularmente ao médico pois possuia obesidade.
Dudu havia crescido, tinha chegado a hora de ir à escola. A partir dai começaram as verdadeiras dificuldades.
Mamãe procurará uma escola para matriculá-lo primeiramente foi a Escola para alunos excepcionais, mas disseram que ele tinha auto nivel cognitivo para permanecer ali então não poderiam aceitá-lo.
Então mamãe procurou uma escola regular, onde estes primeiramente disseram não estar aptos para recebê-lo. Mas ela não cansará e continuará a buscar.
Mamãe sabia dos seus direitos pois havia cursado Direito, então sabia sobre a Declaração de Salamanca e exigiu perante a lei que fosse cumprida.
Então Dudu conseguiu uma vaga em uma escola regular publica, achamos que os problemas enfim haviam acabado, mas tarde descobririamos que não.
Dudu sentia-se triste toda vez que ia à escola, ele tinha dificuldades no aprendizado, e para conter suas emoções em sala de aula, a professora dizia que não havia nada a fazer, poderia apenas repiti-lo de ano, pois ele não conseguia acompanhar os demais.
Não faltaram dialogo entre Mamãe e a diretoria, mas de nada adiantava pois a escola dizia que não havia mais nada a ser feito.
Então resolvemos tirá-lo da escola e Dudu passou a ser educado em casa por um tempo. Até que um dia uma amiga da familia Jane nos contou que sua filha que possuia autismo estava se dando bem em uma escola.
Mamãe estava receosa, porém papai convenceu ela a tentar novamente, e lá foi ela conhecer a escola que Jane havia tão bem citado.
Fora completamente diferente da primeira, lá foi bem recebida e explicado a função de cada professor, coordenadores auxiliares, psicologo, professor estagiário, todos trabalhavam em conjunto para uma melhor interação do aluno.
Dudu finalmente ia à escola onde iria ter realmente a chance de aprender, apesar das dificuldades seu rendimento melhorou muito, aos poucos foi interagindo com os outros alunos. Fazendo parte enfim de uma equidade, onde seus direitos à igualdade foram respeitados!
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