A Psicologia Social nas Escolas
Por: jaqueandradees • 26/5/2023 • Artigo • 417 Palavras (2 Páginas) • 70 Visualizações
rtigo "O sujeito diante da tragédia: O tagarelar e o mutismo", escrito por João Oliveira, propõe uma reflexão profunda sobre a maneira como os indivíduos lidam com situações trágicas, explorando as duas extremidades do espectro comunicativo: o tagarelar excessivo e o mutismo total. Embora o tema seja interessante e o texto apresente algumas ideias perspicazes, algumas limitações podem ser identificadas, o que prejudica a solidez do trabalho.
Uma das principais contribuições do artigo é a discussão sobre a relação entre o comportamento comunicativo e as reações emocionais diante de tragédias. O autor apresenta exemplos convincentes de indivíduos que se tornam tagarelas compulsivos como uma forma de lidar com o trauma, bem como casos em que o mutismo total se torna a resposta emocional predominante. Essa análise fornece insights interessantes sobre as diversas formas como as pessoas lidam com eventos trágicos e como a comunicação pode ser tanto uma ferramenta de enfrentamento quanto uma barreira para o processamento emocional.
No entanto, o artigo carece de uma base teórica mais sólida para embasar suas conclusões. Embora o autor mencione algumas teorias psicológicas e conceitos-chave, falta uma revisão adequada da literatura existente sobre o tema. Isso compromete a validade das afirmações feitas no artigo e diminui sua relevância acadêmica. Uma pesquisa mais aprofundada e uma fundamentação teórica mais abrangente seriam essenciais para fortalecer a argumentação do autor.
Outro ponto a ser considerado é a falta de exemplos empíricos e estudos de caso que sustentem as conclusões apresentadas. Embora o autor mencione situações hipotéticas e faça observações gerais, a ausência de evidências concretas limita a capacidade do leitor de se engajar plenamente com as ideias propostas. A inclusão de exemplos reais e estudos de caso relevantes poderia adicionar credibilidade e substância ao trabalho.
Além disso, o artigo poderia se beneficiar de uma abordagem mais equilibrada ao explorar as nuances e as variações individuais dentro dos comportamentos de tagarelar e mutismo diante da tragédia. O autor tende a apresentar uma dicotomia rígida entre esses dois extremos, negligenciando a possibilidade de haver uma gama de respostas comunicativas intermediárias. Uma análise mais ampla e sensível às diferenças individuais poderia enriquecer a compreensão do tema.
Em suma, o artigo "O sujeito diante da tragédia: O tagarelar e o mutismo" oferece uma reflexão interessante sobre as diferentes formas como as pessoas se comunicam em resposta a eventos trágicos. No entanto, a falta de uma base teórica sólida, a ausência de exemplos empíricos e a abordagem limitada das variações individuais são limitações significativas que devem ser consideradas. Recomenda-se que o autor busca.
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