A Psicologia do Desenvolvimento
Por: olga pereira Atena • 17/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.575 Palavras (11 Páginas) • 285 Visualizações
União das Instituições Educacionais de São Paulo – UNIESP
Faculdade Integrada de Ribeirão Pires – FIRP
Pedagogia – 3° Semestre
Aline Pereira
Angelica
Beatriz
Ingrid P. Santos
Priscila
Sheila S. Cardoso
A Inclusão escolas dos imigrantes e migrantes.
Psicologia do Desenvolvimento
Ribeirão Pires
2018
Aline Pereira
Angelica
Beatriz
Ingrid P. Santos
Priscila
Sheila S. Cardoso
A Inclusão escolas dos imigrantes e migrantes.
Psicologia do Desenvolvimento
Trabalho apresentado na Universidade UNIESP – FIRP, destinado ao curso de Pedagogia, 3° semestre, sob a orientação da Professora Denyse Angelini Diniz Gonçalves.
Ribeirão Pires
2018
Sumário
Introdução 4
Concepção do Desenvolvimento 5
Aspectos dos Desenvolvimento 6
Plano de Aula 3 7
Introdução
Há muito a Psicologia estuda toda parte de desenvolvimento humano e vem sendo discutido, no meio educacional, as abordagens de aprendizagem, visando definir qual, dentre tantas, deve fundamentar a prática pedagógica, não deixando de lado todos os aspectos para um bom desenvolvimento. Com a chegada de imigrantes e migrantes para várias regiões do Brasil, as práticas tendem a sempre estar em mudança, para adequar e acolher a todos os alunos.
Concepção do Desenvolvimento
A noção de desenvolvimento está atrelada a um contínuo de evolução, em que nós caminharemos ao longo de todo o ciclo vital. Essa evolução, nem sempre linear, se dá em diversos campos da existência, tais como afetivo-emocional, cognitivo, social e físico-motor.
Este caminhar contínuo não é determinado apenas por processos de maturação biológicos ou genéticos. O meio (e por meio entenda-se algo muito amplo, que envolve cultura, sociedade, práticas e interações) é fator de máxima importância no desenvolvimento humano.
Os seres humanos nascem “mergulhados em cultura”, e é claro que esta será uma das principais influências no desenvolvimento. Embora ainda haja discordâncias teóricas entre as abordagens que são apresentadas adiante sobre o grau de influência da maturação biológica e da aprendizagem com o meio no desenvolvimento, o contexto cultural é o palco das principais transformações e evoluções do bebê humano ao idoso. Pela interação social, aprendemos e nós desenvolvemos, criamos novas formas de agir no mundo, ampliando nossas ferramentas de atuação neste contexto cultural complexo que nos recebeu, durante todo o ciclo vital.
Para a concepção histórico-cultural a escola é o lugar privilegiado para que a humanização dos indivíduos por meio da socialização do saber historicamente produzido pela humanidade seja possibilitada, para que a aprendizagem e o desenvolvimento humano ocorram. Sobre a aprendizagem e o desenvolvimento Vigotski (1998) afirma que a aprendizagem promove o desenvolvimento e que “o aprendizado orientado para níveis de desenvolvimento que já foram atingidos é ineficaz do ponto de vista do desenvolvimento global da criança. [...] ‘bom aprendizado’ é somente aquele que se adianta ao desenvolvimento” ele trouxe uma nova perspectiva de olhar às crianças. Ao lado de colaboradores como Luria, Leontiev e Sakarov, entre outros, apresenta-nos conceitos, alguns já abordados por Jean Piaget, um dos primeiros a considerar a criança como ela própria, com seus processos e nuanças, e não um adulto em miniatura.
O teórico pretendia uma abordagem que buscasse a síntese do homem como ser biológico, histórico e social. Ele sempre considerou o homem inserido na sociedade e, sendo assim, sua abordagem sempre foi orientada para os processos de desenvolvimento do ser humano com ênfase da dimensão sócio histórica e na interação do homem com o outro no espaço social. Sua abordagem sócio interacionista buscava caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como as características humanas se formam ao longo da história do indivíduo.
Já Piaget acreditava que a função da inteligência é auxiliar a adaptação ao ambiente. Em sua concepção, os meios de adaptação formam um continuam que varia de meios relativamente inteligentes, tais como hábitos e reflexos, a meios relativamente inteligentes, tais como os que exigem insight, representação mental complexa e a manipulação mental de símbolos. De acordo com seu foco na adaptação, acreditava que o desenvolvimento cognitivo acompanhava-se de respostas cada vez mais complexas ao ambiente. A seguir, Piaget propôs que, com a crescente aprendizagem e maturação, tanto a inteligência quanto suas manifestações tornam-se diferenciadas – mais altamente especializadas em vários domínios. Levando a visão Organísmica do mundo.
Na sua teoria do desenvolvimento humano. Freud considerou o critério afetivo, que corresponderia ao comportamento do indivíduo frente aos seus objetos de prazer e dividiu esse desenvolvimento em fases sucessivas, atribuindo a cada uma delas um nome ligado a parte do corpo que parecia dominar o hedonismo naquela ocasião. Todo o desenvolvimento seria marcado por essas fases. que se caracterizariam. Sobre tudo pela mudança do que é desejado em cada uma e pela maneira como esses desejos são atingidos. Consideradas como fases pré-genitais, temos: a fase oral, que vai desde o nascimento até o desmame, por volta de um a dois anos de idade, aproximadamente; a fase anal, que se inicia em torno de dois e três anos de idade; e a fase fálica, que tem o seu apogeu em torno dos cinco anos, em média, o que coincide com o término do complexo de Édipo. Todavia, é bom 2 salientar que o tempo de cada fase é menos importante que as transformações que ocorrem em cada uma dessas etapas durante o desenvolvimento do indivíduo.
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