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A Psicopatologia do Trabalho

Por:   •  10/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  626 Palavras (3 Páginas)  •  352 Visualizações

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A psicopatologia do trabalho

Na ciência da psicopatologia, é enfatizado o comportamento humano. Essa pesquisa vai tentar esclarecer, não o comportamento humano, e sim o sofrimento mental nas organizações.

Organização essa que a princípio exerce uma relação com seu operário de dominação e logo após de ocultação. Dominação da vida mental do operário e ocultação do real desejo intrínsecos do trabalhador.

Vamos buscar entender onde inicia o processo de anulação do desejo pela busca do prazer do operário dentro da organização. O sofrimento desse operário em questão pode ser tão invisível para ele que talvez ele nem tenha conhecimento.

As estratégias defensivas

O sofrimento do subproletariado das zonas de periferias é mais palpável do que outras realidades sociais mais apresentáveis. Por isso se torna um excelente cenário para um estudo mais maciço da psicopatologia do trabalho, tendo em vista que é uma parte da população que tem maior relação da doença com o trabalho.

A estrutura familiar é decadente, por ordem socioeconômica e cultural. Com isso o grande número de doenças é visível. O acesso a uma saúde eficiente se torna quase impossível a essa parte da população, fazendo com que um alto número de doenças, como a tuberculose, se propague mais facilmente.  Geralmente as famílias são compostas por mais de sete filhos. A alimentação consome a maior parte do orçamento familiar.

A doença a princípio é escondida da família e da sociedade, pois á um receio de se falar que está doente. Quando é expressa a condição desfavorável da saúde é logo justificado.  Emerge um sentimento de vergonha por está doente, não um sentido individual, mas sim coletivo.  A uma associação de doença com vagabundagem, e essa associação é  dada primeiramente ao sexo masculino, no sexo feminino seria mais aceitável, se isso não afetasse seu ambiente de trabalho.

Mas a doença no sexo feminino está ligada também, culturalmente, a não ficar doente, pois o cuidado dos filhos depende dela, mas essa comparação não está ligada a outras classes sociais e nem aos operários, pois cuidar de oito ou dez filhos com uma saúde debilitada é mais angustiante do que em um ambiente de trabalho em organizações. As doenças das mulheres são escondidas até se tornarem mais graves. A visita em um médico para os homens só quando a doença já está em adiantado estado de avanço e para essa tal visita ao médico acontecer para as mulheres, só quando elas não conseguem mais exercer suas atividades domésticas ou profissionais.

A atenção à saúde á criança já é mais aceitável, mas também não há um desejo intenso em levar o filho ao médico, pois assim, descobririam várias doenças e infecções, que pra essa classe subproletariada, é preferível não saber. Pois com a descoberta do estado doentio, vêm o desânimo e com o desânimo não há cura.

A ida ao médico não é aceitável de início, pois para eles os médicos não os escutam, uma hospitalização então está longe de ser aceitável, seria um completo fracasso, pois não houve a contenção da doença por eles próprios. Uma consulta médica geralmente termina no ato da consulta, as receitas dadas pelos médicos não passam pelas farmácias, pois a execução da compra dos medicamentos seria menos alimentação em casa.

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