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Trabalho de Psicopatologia da Infância e da Adolescência

Por:   •  15/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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      UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS[pic 1][pic 2]

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS

      Psicopatologia da infância e da adolescência   – 2019 - Psicologia

 Acadêmica: Beatriz Maria Serafim Maran

A partir da apresentação da segunda parte do livro “O ministério da criança adverte: brincar faz bem a saúde” foram expostos, o que Eduardo Sá chamou de principais equívocos cometidos na educação das crianças que são algumas posturas adotados  por pais e profissionais da educação que ele acredita prejudicar o processo de ensino-aprendizagem . Dentre estes equívocos cabe destacar o tratamento da escola apenas como meio de preparação para o mercado de trabalho, que procura estimular as crianças a estudar sob a justificativa de que esses conhecimentos levam a um bom emprego no futuro ou a chegar à universidade.

Muito se fala sobre a educação, a supervalorização dos estudos corresponde às oportunidades de emprego que a escolarização pode nos proporcionar, bem como a formação acadêmica, mas a educação básica vai muito além dessa preparação para o desempenho de uma função no futuro. Dentre outras coisas, diz respeito à aquisição de conhecimentos, a partir dos quais se formam opiniões e desenvolve-se o senso crítico, e tudo isso começa, ou deveria começar, na escola, é a partir da educação básica que somos introduzidos a um universo diferente de conhecimento, que pode nos levar as mais variadas direções , que nos ajudam a entendem melhor o mundo a nossa volta, aguça nossa curiosidade e nos leva a pensar.

O que acontece, na grande maioria das vezes, é que não se explica para as crianças porque elas devem estudar dificilmente uma resposta sobre essa questão vai alem da reprodução de frases como “Estude para ser alguém na vida”. As crianças merecem saber por que estudar é tão importante, o que elas podem fazer com tudo que aprendem na escola, porque elas têm que aprender aquilo que lhes é passado e de que maneira isso será relevante na vida delas.

A partir da apresentação da primeira parte do livro “O ministério da criança adverte: brincar faz bem a saúde” há uma provocação feita pelo autor que chama a atenção, pois apesar de ser uma frase aparentemente simples traz a tona algumas indagações, quando ele diz que deveríamos manter as características das crianças mesmo depois de adultos.

As crianças são curiosas atentas às coisas que estão acontecendo ao seu redor e abertas aos novos desafios que a vida nos impõe de modo que cada novo desafio é também algo que desperta seu encantamento. Logo elas que subestimamos tanto e estamos acostumados a inferiorizar parecem ter mais coragem e sabem lidar muito melhor do que nós com aquilo que é novo ou diferente

A questão é que conforme nos tornamos adultos sentimos a necessidade de ter o controle das coisas, mas isso é muito difícil diante da maioria das coisas, e as crianças não entram em pânico diante das novas situações, elas estão atentas e procuram lidar com toda sua autenticidade e curiosidade a cada novidade.

Levando em consideração essa necessidade de controle tendemos a encarar com dificuldade as mudanças, e por isso criamos rotinas, para que tudo seja muito bem planejado, de modo que as coisas não saiam do nosso controle e não tenhamos que lidar com eventos indesejados, mas acabamos sendo consumidos por elas. Talvez seja por isso que a vida adulta passe para as crianças uma imagem de estagnação, afinal quando somos crianças parece existir um patamar do crescimento que quando alcançamos paramos de crescer.

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