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A Roda de Conversa

Por:   •  2/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  847 Palavras (4 Páginas)  •  46 Visualizações

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RODA DE CONVERSA: COMPARTILHANDO SABERES

Introdução:O Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório Básico II do Curso de Psicologia tem por objetivo proporcionar as(aos) alunas(os) a oportunidade de entrar em contato, de modo sistemático, com a realidade da Psicologia como ciência e profissão, tomando conhecimento de suas diversas modalidades teóricas e práticas. Tal momento desperta nos estagiários sentimentos de angústia, inseguranças e expectativas de conotações diversas, que são próprios da inexperiência. Surgem durante todo o processo de estágio oportunidades de experimentação e desafios que afetam e exigem dos estagiários comprometimento, ética e responsabilidade, características que são fundamentais para formação do futuro profissional.  

Objetivo: Oferecer um espaço de acolhimento, fala e de escuta, promovendo trocas de ideias e facilidade na construção de pensamento crítico.

Metodologia: O desenho metodológico adotado foi de natureza interventiva focado na roda de conversa, utilizando técnicas de dinâmica de grupo. A proposta da programação das rodas de conversa foi construída pela coordenação e orientadores do curso e aprimorada ao longo dos diálogos e estudos ocorridos nas orientações tratando-se dos temas: byllying e mercado de trabalho. Tendo como principal objetivo motivar a construção de saberes por meio da problematização, da socialização e da reflexão. O projeto foi realizado em dois encontros que ocorreram no mês de outubro de dois mil e vinte e dois, cada um com duração de duas horas e frequência semanal.Os encontros aconteceram na Associação Regional de Assistência ao Menor (ARAM). No primeiro encontro sobre Bullying e seu novo espaço: cyberbullying. No segundo encontro sobre o Impasse do adolescente acerca da realidade profissional. Sendo assim, cada encontro abordou uma temática diferente e específica para o contexto dos participantes, onde os mesmos ficaram livres para expressar suas opiniões, vivências e em particular levar o pensamento crítico.Envolveu, portanto, um conjunto de trocas de experiências, conversas, discussões, troca de conhecimentos entre os envolvidos.

Discussão dos resultados: Conforme Bertoldo (2018), compreende-se que as rodas de conversa promovem a repercussão coletiva, a construção e a reconstrução de conceitos e de argumentos através da escuta e do diálogo com os outros e consigo mesmo. E, ao pensar a forma de adotar e conduzir esse instrumento, temos que considerar que o diálogo construído representa o pensar e o falar de indivíduos com histórias de vida diferentes e maneiras próprias de pensar e de sentir, de modo que os diálogos, nascidos desse encontro, não obedecem a uma mesma lógica. A Roda de Conversa é um método de ressonância coletiva que consiste na criação de espaços de diálogo, em que os participantes podem se expressar e, sobretudo, escutar os outros e a si mesmos.O fenômeno bullying é de bastante complexidade e para sua compreensão faz-se necessário o entendimento não apenas de seu conceito, mas de que o mesmo se fragmenta em diferentes tipos, o primeiro tipo é de ações diretas: subdivididas em físicas e verbais e o segundo tipo as ações indiretas, que se associam com a disseminação de estórias ou pressões, sobre outros sujeitos, para que a mesma seja discriminada e excluída de seu grupo social (DOMINGOS, 2019).Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação a internet proporciona o ambiente conhecido como ciberespaço, um universo de informações, sons, imagens, entretenimento, um universo “sem limite”. E por ser um espaço “sem limites”, proporciona então o fenômeno cyberbullying que pode trazer efeitos psicológicos semelhantes ao bullying, mas que seu conceito se diferencia pelo fato de ocorrer através dos meios de comunicação virtual.Já o trabalho permite ao sujeito a sua emancipação, desenvolver sua criatividade e realizar suas potencialidades. Nesse sentindo, nossa sociedade é marcada pela contradição, onde o trabalho é fonte de exploração, e por outro lado, é também fonte de independência do ser. Sendo assim, o jovem adolescente com ajuda da educação e a cultura trilham um caminho a encontrar um sentido para o trabalho, que contribua para a construção de um sentindo para vida (SILVA, 2018).

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