A Rubéola
Por: Renata Cruz • 4/4/2018 • Trabalho acadêmico • 1.698 Palavras (7 Páginas) • 446 Visualizações
SUMARIO
INTRODUÇÃO ............................................................................. 3
DESEMVOLVIMENTO........................................................... 4 a 8
RUBEOLA........................................................................................................... 4
COMO VOU SABER SE ESTOU COM RUBÉOLA? ......................................... 4
ENTRE OS SINTOMAS INICIAIS MAIS COMUNS ESTÃO: ............................ 5
TRATAMENTO DA RUBÉOLA NA GRAVIDEZ.................................... 5
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA: ....................................................... 5
O FETO CORRE O RISCO DE CONTRAIR A RUBÉOLA? ............................. 6
CONSEQUENCIAS DA RUBÉOLA NA GRAVIDEZ ............................. 6
COMO SABER SE O BEBÊ FOI AFETADO? ...................................... 7
O QUE DEVE FAZER QUEM NÃO É IMUNE À RUBÉOLA? ........................... 8
CONCLUSÃO................................................................................. 9
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................................. 10
INTRODUÇÃO
A rubéola é uma infecção viral, normalmente de caráter benigno, sendo habitualmente assintomática ou oligosintomática tanto em crianças quanto em adultos. Entretanto, ao acometer gestantes pode levar a risco teratogênico grave, com a presença de sequelas irreversíveis ou mesmo óbito do concepto, na chamada Síndrome da Rubéola Congênita.
Por não possuírem tratamento específico, a Rubéola na gestante e a Síndrome da Rubéola Congênita representam um grande desafio tanto para obstetras quanto para pediatras. Esse trabalho visa, trazer informações sobre a Rubéola e sua prevenção, enfatizando principalmente, o reconhecimento precoce, controle adequado e seguimento dos casos, além das medidas de prevenção, para redução da incidência de tal agravo.
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RUBÉOLA
Rubéola é uma doença contagiosa provocada por um vírus, que se espalha através de tosse e espirros. Pode também passar da mãe para o bebê no útero. Embora a rubéola não chegue a ser uma doença grave para adultos, ela é extremamente perigosa para mulheres grávidas e fetos, especialmente nos três primeiros meses de gestação. Além de aumentar o risco de abortos espontâneos, a rubéola em fases iniciais de gravidez pode levar a muitos problemas no bebê em desenvolvimento, por vezes causando uma complicação conhecida como síndrome da rubéola congênita (SRC). Entre as conseqüências desta síndrome estão deficiências auditivas (efeito mais comum), deficiências visuais, malformações cardíacas, encefalite e microcefalia. Existem ainda efeitos que só aparecem mais tarde na vida da criança, como dificuldades de aprendizagem ou diabete. A boa notícia é que existe vacina contra a rubéola, normalmente aplicada dentro da tríplice viral (para sarampo, rubéola e caxumba) ou da tetra viral (para sarampo, rubéola, caxumba e catapora). Mesmo quem não tomou a vacina tem chance de já ter tido a doença na infância, o que também garante a imunidade. Um simples exame de sangue informa se você é imune ou não.
COMO VOU SABER SE ESTOU COM RUBÉOLA?
Nos exames de sangue do pré-natal, a sorologia para a rubéola, assim como para outras infecções que podem afetar o desenvolvimento do bebê, costuma ser pedida. Desta forma, o seu médico saberá se você é ou não imune à doença e poderá passar cuidados específicos para você. O resultado do exame consegue mostrar se houve infecção recente (sorologia para anticorpos IgM) ou mais antiga (sorologia para anticorpos IgG). Pode até ser que você descubra que tenha tido rubéola em algum momento sem nem ter percebido. Muitos dos casos de rubéola não chegam a apresentar grandes sintomas.
Às vezes os sintomas podem acabar também sendo confundidos com os de outras doenças, como gripe, dengue ou zika.
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ENTRE OS SINTOMAS INICIAIS MAIS COMUNS ESTÃO:
Febre moderada; Irritação nos olhos ou conjuntivite;
Sintomas de resfriado, como nariz escorrendo, dor de garganta e tosse cansaço; Gânglios linfáticos inchados na região do pescoço ("ínguas") dor nas juntas; Dias depois, aparecem erupções avermelhadas no rosto, que podem se espalhar para outras partes do corpo. Pode haver ou não coceira. Os sintomas podem durar até 5 dias. Infelizmente, se você pegar rubéola, não há nada que possa fazer para proteger o bebê. Mas não deixe de procurar o médico para saber que exames realizar a fim de pesquisar se seu filho foi de alguma maneira atingido no útero.
Por mais duro que seja descobrir algo de errado com o bebê, você e a equipe médica pelo menos poderão se preparar da melhor forma possível para cuidar dele logo. Quanto mais cedo começarem os tratamentos, melhores serão as chances de um impacto positivo na vida do seu filho em longo prazo.
TRATAMENTO DA RUBÉOLA NA GRAVIDEZ
O tratamento da rubéola na gravidez consiste em controlar os sintomas que a mulher sente porque não existe um tratamento específico que possa curar a rubéola. Normalmente o tratamento é feito com remédios para controlar a febre e analgésicos, como o paracetamol, associados a repouso e ingestão de líquidos pela grávida.
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