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A Saúde Mental

Por:   •  24/4/2017  •  Artigo  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  234 Visualizações

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Faculdades Metropolitanas Unidas

FMU

Protocolo de Avaliação Psicológica em Enfermaria Pediátrica

Psicologia Hospitalar

Emanuela Fernandes Arantes 4560255

Hiram Eduardo Ravache Dantas Pinto 4906461

Múcio José Teodoro da Cunha 4605143

Sthefanye Pitondo 7152238

São Paulo

2016

Na construção de um protocolo de avaliaçao psicológica em enfermaria pediátrica, existem alguns pontos relevantes que devem ser levados em consideração. Sendo estes:  a faixa etária, as experiências relacionadas a internação, o tipo de diagnóstico e prognóstico clínico, e a maneira pela qual a família estabelece os vínculos afetivos. Isso se dá, pois segundo Capitão (2005), a principal finalidade do protocolo é de ser utilizado com o propósito de compreender as interrelações dos aspectos biológicos, psicológicos e sociais do indivíduo em situação de adoecimento.

No presente trabalho, temos como objetivo especificar quais são os passos e procedimentos pelos quais se dá a construçao do protocolo, tendo em vista que para isso, o psicólogo deve fazer uma reflexão crítica sobre as atividades que serão realizadas dentro do ambiente, neste caso, a enfermaria pediátrica. De acordo com Belar e Deardorff (1995), os objetivos do psicólogo, as características do setor, e o tipo de serviço que é oferecido pela unidade hospitalar representam as variáveis que influenciam a maneira como o psicólogo desenvolve o protocolo de avaliação.

Entende-se que a primeira etapa se dá através da solicitação da consulta, através de um formulário padronizado que requer a avaliação ou intervençao psicológica.

Logo após a requisição, com a finalidade de coletar informações preliminares sobre a criança,  o profissional deve realizar a leitura do prontuário, construir uma entrevisata semidirigida que será realizada com os responsáveis da criança, alinhar com estes qual será o motivo das consultas e também sanar dúvidas sobre a atuação do psicólogo no caso.

Busca-se saber os dados psicossociais, a preservação das funções psíquicas e o nível de conhecimento e de adesão ao tratamento.  

Neste momento, como protocoloco complementar, há o preparo psicológico tanto da criança como dos familiares, quanto aos procedimentos e tratamentos que serão realizados pela equipe técnica do paciente. Se faz necessário identificar as expectativas e idealizações dos acompanhamentes e sujeito.

Como protocolo de evolução e acompanhamento psicológico, é esperado que se faça anotações no prontuário sobre como se dá a capacidade de adaptação do paciente, qual o tipo de vínculo que este possui com os acompanhantes sua relação com a equipe de saúde. Com os pais/responsáveis, é indicado um trabalho de fortalecimento de recursos de enfrentamento, elaboração simbólica do adoecimento do filho e adaptação frente à realidade.

O uso de instrumentos de avaliação se faz bem vindo, podendo vir a ser utilizado:

  • Entrevistas Lúdicas: avaliação psicológica por meio de brinquedos, a fim de construir um vínculo com a criança e obter informações sobre sua vivência.
  • Desenho da Figura Humana (DFH) / Testes Projetivos: se faz interessante para ter uma ideia de como a criança entende conflitos, representando uma oportunidade para o psicólogo avaliar características relacionadas à esfera afetiva,
  • Inventário de Depressão Infantil (CDI): com o objetivo de mensurar sintomas depressivos em sujeitos que se encontrem na faixa etária entre 7 a 17 anos,
  • Escala de Stress Infantil (ESI)
  • Caixa Lúdica

Após a aplicação dos instrumentos de avaliação e coleta de dados, os resultados e comentários devem ser inclusos no prontuário hospitalar, e o profissional deve realizar uma análise dos itens que foram investigados através das conversas, entrevistas e instrumentos. Orientações sobre o manejo com o paciente devem ser compartilhados junto à equipe técnica, e se necessário, à outras especialidades, tais como a psiquiatria e o serviço social.

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