A Sociologia como Forma de Consciência

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DOCENTE: LUIZ MELLO DE ALMEIDA NETO

DISCENTE: ANA CAROLINA CAVALCANTE DE SOUZA (Matricula: 201808135)

Diário de Bordo

1ª Aula 02/04/18 – A Sociologia como Forma de Consciência

BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 2007 (Capítulo 2? A sociologia como forma de consciência, p. 35-64).

                Essa foi a minha primeira aula, pois entrei na Universidade por meio da chamada pública o que ocorreu alguns dias após as matriculas regulares. Nessa tivemos como material de estudo, além do texto citado acima, dois vídeos: “Lugar de fala - Precisamos romper silêncios”, de Djamila Ribeiro, pesquisadora e mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo; e “O perigo de uma história única”, de Chimamanda  Adichie, escritora Nigeriana. Ambas feministas.

Após a apresentação dos assuntos a serem discutidos fomos instigados pelo professor Luiz Mello a apresentar as nossas ideias e entendimentos a respeito dos temas estudados. Passamos assim para a parte das discussões. Penso que essa forma de aprendizado seja de grande valia, pois a discussão das ideias com a turma sobre a regência do professor possibilita a escuta ativa e a chance de tentar compreender a forma de pensar/saber de cada indivíduo. É ainda na discussão ou explanação das ideias e opiniões em sala com os colegas que temos a chance de fazer um exercício para contextualizar o outro e assim compreender melhor o seu pensamento.
           No vídeo Lugar de fala - Precisamos romper silêncios, Djamila Ribeiro faz uma referência a uma citação da escritora americana e ativista feminista Alice Walker em que ela diz: “Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio ou atrapalha seu crescimento.” Esse pensamento foi oportuno para ter em mente a ideia de que mesmo em desacordo com o pensamento de alguns colegas durante as discussões, ainda assim não é meu direito silencia-lo, mas tentar por meio do saber e do bom senso que deve acompanhar todas as expressões de ideias, a apresentação de outra maneira para pensarmos juntos e assim construirmos diálogos.         
           No meu estudo do texto proposto A sociologia como forma de consciência, p. 35-64, pude entender a definição de Sociólogo segundo BERGER, Peter como sendo: “O sociólogo vive no mundo comum dos homens, perto daquilo que a maioria das pessoas chamaria de real”. As categorias que ele utiliza em suas análises constituem apenas refinamentos das categorias em que os outros homens se baseiam poder, classe, status, raça, etnia. Em consequência, algumas investigações sociológicas parecem ilusoriamente simples e óbvia. Pude conhecer e entender que há diferença entre um problema social de um problema sociológico. Aspectos e conceitos até então desconhecido para mim.

2ª Aula 09/04/18 – A Sociedade dos Indivíduos

ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Zahar, 1994 (Parte 1 ? A sociedade dos indivíduos, p. 11-59).

Essa seria a minha segunda aula, e digo seria, pois nesta data não consegui por motivos de trabalho, estar presente como gostaria. Entretanto embora tenha perdido o aprendizado vivo/vivido, já havia estudado o texto e me preparado para a citada aula, assim mesmo não participando do debate e das explanações pude compreender no processo de leitura/estudo os seguintes pontos:

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