A relação teoria e prática na formação do educador
Por: Hannyelle • 14/4/2017 • Resenha • 789 Palavras (4 Páginas) • 391 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE – IEAA
CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA – CVRM
CANDAU, Vera Maria (org.). Rumo a uma Nova Didática. In: A relação teoria e prática na formação do educador. 17, ed. Petrópolis – RJ, Editora Vazes, 1998.1
Hannyelle Sheine de Jesus Lelo Santiago2
Os primeiros impasses que mais surge é a observação problemática da formação dos profissionais da educação, entre a relação da teoria e prática. Convém salientar que é evidente a relação entre ambas, porém não é objeto de preocupação exclusivamente dos educadores, a tese a ser discutida não é totalmente nova, tem estado presente no nosso pensamento humano.
Podemos perceber que á separações entre elas, é constantemente denunciada pelos educadores, ao mesmo tempo mencionando o desejo de buscar novas formas de relacionamentos a meio de duas dimensões de vida, uma única questão básica de formação do educador, é o argumento em si da relação entre os dois enfoques, que há uma nítida contradição referente à sociedade.
Dentro de um melhor entendimento, as etapas básicas é o esclarecimento do sentido das palavras, da sua etimologia e diferentes probabilidades que possa assumir, a teoria significa a viagem de uma missão festiva aos lugares de sacrifícios, já o sentindo dela é observar contemplar e refletir, logo a prática tem o sentindo de agir e o fato de agir é basicamente a ação inter-humana consciente.
Há vários sentidos para teoria e prática no contexto filosófico. No entanto ocorrem as principais colocações, uma visão que correlaciona à teoria e pratica e induz a uma separação em alguns casos, ou seja, uma oposição entre estes dois polos. Apesar disso, pode agrupa-los fundamentalmente em dois esquemas: a visão dicotômica e a visão de unidade, em direção à visão dicotômica estão centradas na separação entre teoria e prática, com ênfase na total autonomia de uma em relação à outra.
Dentro desta existe uma visão mais extremista, que as autoras denominam dissociativa, na qual a teoria e a prática são componentes isolados e mesmo opostos. Caberia assim aos teóricos pensar, elaborar, refletir, planejar, e aos práticos, executar, agir e fazer, tendo, cada um desses pólos, sua lógica própria. Já em uma visão associativa, estes pólos não são opostos. A prática deve ser uma aplicação da teoria e só adquirirá relevância na medida em que for fiel aos parâmetros desta, uma vez que a inovação vem sempre do pólo teórico.
Na visão de unidade, teoria e prática são dois componentes indissolúveis da “práxis” definida como atividade teórico-prática, ou seja, tem um lado ideal, teórico e um lado material, propriamente prático, com a particularidade de que só artificialmente, por um processo de abstração, podemos separar um do outro. Essa relação não é direta nem imediata, fazendo-se através de um processo complexo, no qual algumas vezes se passa da prática à teoria.
Desta forma, todos os componentes curriculares deveriam trabalhar a unidade teoria e prática sob diferentes configurações, para que não se perca a visão de totalidade da prática pedagógica e da formação.
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