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ANÁLISE E INTERTEXTUALIZAÇÃO DO FILME “DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA”

Por:   •  2/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  370 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

ANTONIO RODRIGUES MOURA DA SILVA

CAROLINA B. COELHO

JACKSON MACEDO BANDEIRA

LORENA MAGALHÃES CORDEIRO

RENAN OLIVEIRA DE ARAUJO

ANÁLISE E INTERTEXTUALIZAÇÃO DO FILME

“DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA”

GOIÂNIA

2016

ANTONIO RODRIGUES MOURA DA SILVA B914459

CAROLINA B. COELHO B511II6

JACKSON MACEDO BANDEIRAB694DC8

LORENA MAGALHÃES CORDEIRO B731281

RENAN OLIVEIRA DE ARAUJOB9308H7

ANÁLISE E INTERTEXTUALIZAÇÃO DO FILME

“DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA”

Analise realizada para obtenção de nota parcial da disciplina de processos grupais, VI e VII período  noturno. Campus Flamboyant.

Profa. Aline Vanessa

GOIÂNIA

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

2. DESENVOLVIMENTO - ANÁLISE DO FILME        7

3. CONCLUSÃO        10

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS        11


“[...] no princípio era o grupo, no fim, o indivíduo. Aprender a conviver em grupos talvez seja uma das maiores questão do novo milênio, pois não estamos mais na era da individualidade e sim na era da grupalidade”.

(J. L Moreno)

1. INTRODUÇÃO

A partir da análise obtida acerca do filme proposto observam-se algumas concepções importantes que regem variados tipos de grupo, como por exemplo: a relação entre os seus membros, a influência, a liderança exercida e a coesão estabelecida para os fins delimitados.

Para tal feito estudaremos os grupos, que se tornou um dos principais temas para psicologia, trazendo um ramo chamado psicologia social, a importância e a preocupação da psicologia de estudar os grupos ocorrem por causa da revolução francesa, onde muitos psicólogos se perguntavam como era possível uma multidão de pessoas serem levadas por um líder a comportamentos que muitas vezes colocavam em risco suas próprias vidas, dando inicio aos estudos de psicologias das massas. Gustave Le Bom (1841-1931) autor do livro “Psicologia das Massas” publicado em 1895 traz uma separação entre o fenômeno individual e o fenômeno coletivo ao ponto de se poder falar de uma “psicologia das multidões” e de uma psicologia do indivíduo.

 A multidão se torna uma espécie de ser unitário provido de características psicológicas próprias de modo que os indivíduos que fazem parte da multidão perdem suas características pessoais e agem como uma espécie de “psiquismo coletivo”. Para Le Bon, isso se daria por três fatores: o sentimento de poder, o contágio mental e a sugestibilidade.

Freud com seu livro “A Psicologia das Massas e a análise do Eu” (1973) trouxe uma nova visão de massas não podendo ser pensadas como tendo uma forma única. Existiriam então varias outras multidões caracterizadas por serem efêmeras ou duradoras homogêneas e não homogêneas, dando o nome para esses grupamentos nos dias de hoje de “Instituições”. Freud se diferencia de Le Bon quando acreditava que os comportamentos individuais dentro de uma multidão poderiam ser compreendidos a partir do psiquismo dos indivíduos na medida em que os processos mentais se articulam desde cedo com a dimensão social da existência e não por psiquismo coletivo. E as vinculações são divididas em dois eixos; o vertical que é onde os indivíduos se ligam aos lideres e o horizontal no qual haveria uma ligação dos membros uns com os outros, um dos exemplos desses tipos de grupos na atualidade são as torcidas organizadas em estádios ou alguns tipos de manifestações nas ruas.

O grupo se torna dinâmico por ser feito por pessoas que estão o tempo todo em constante mudança, não é a soma dos participantes do grupo que o faz ser dinâmico e sim o fato de que qualquer mudança que ocorra, por exemplo, com apenas uma pessoa do grupo já o interfira. E assim o faz ser dinâmico. O conceito de dinâmica de grupo como o conhecemos hoje surgiu entre 1935 e 1955. Em Psicologia Social, o grupo é a instância que estabelece a ligação entre o individual e o coletivo. Neste âmbito, emerge como um conceito que vai além dos indivíduos que o compõem. Como elementos centrais da definição de um grupo, pode-se destacar a interdependência funcional entre os seus membros, a partilha de um objetivo comum e a existência de papéis e normas.

O objetivo do estudo da dinâmica de grupo consiste estudar a natureza a dinâmica da vida grupal e o seu funcionamento, assim como o seu processo de desenvolvimento, fenômenos e princípios que lhe regem, as forças psicológicas e sociais que lhe influenciam (como por exemplo, forças de atração, rejeição, coesão, a liderança, a resistência à mudança, a interdependência, etc.).

Quando um grupo se estabelece, uma série de fenômenos passa a atuar sobre as pessoas individualmente e, consequentemente, sobre o grupo. O que chamamos de processo grupal e destacamos dentre esses fenômenos os estilos de liderança. Num dos primeiros estudos de Kurt Lewin (1939) três atmosferas grupais foram experimentalmente criadas: autocrática, democrática e laissez faire. Em cada uma destas atmosferas grupais havia um tipo diferente de liderança. Entender que tipo de liderança é exercido dentro do grupo diz muito sobre sua funcionalidade e coesão. Entende-se o termo coesão em um grupo, de acordo com suas características, de maior ou menor coesão. Uma maior coesão geralmente é obtida quando o grupo observa que as finalidades estão sendo cumpridas e os resultados estão sendo obtidos. Quanto maior a coesão maior a satisfação dos membros e maior a produtividade.

Na visão psicodramática de Moreno, o homem é definido por dimensões de sua existência. Cada um pensa, sente e age em função de múltiplos papéis, no desempenho dos quais a pessoa sente-se congruente ou incongruente. Há momentos em que existem diversos papéis a serem representados, que ninguém vê claramente, e papéis efetivamente representados em relação ao grupo (pacificador, unificador, sabotador, coordenador, animador, etc). Todos esses papéis são expressos mediante atitudes que se adotam dentro do grupo, e que se desenvolvem ou se modificam, formando assim a dinâmica do grupo, à medida que se influenciam reciprocamente.

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